D. Manuel Clemente participou nas jornadas dos Cursilhos de Cristandade (ver página 8), em Aveiro. Uma das ideias partilhadas com os participantes foi a da não confessionalização das questões da vida. “Não são questões confessionais, nem devem ser. São questões de humanidade e cidadania”, disse o bispo auxiliar de Lisboa, acrescentando que, num debate, o interlocutor pode recusar o diálogo ao confrontar-se com alguém que toma determinadas posições por definir-se como católico, mais ou menos seguindo este raciocínio: “Tu és católico, tens as tuas posições; eu não sou, tenho as minhas”. E acaba o diálogo.
Ora, aborto, clonagem, reprodução médica assistida, eutanásia, criação de embriões, entre outras, são antes de mais questões de humanidade e cidadania. E nessa base devem ser abordadas. Claro que, “se é cristão, tem razões redobradas para ser competente”, disse D. Manuel Clemente, que acedeu a responder a estas perguntas do Correio do Vouga, no final dos trabalhos.
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