sexta-feira, 14 de outubro de 2005

SOLIDARIEDADE DA DIOCESE DE AVEIRO

Posted by Picasa Sé de Aveiro Apoio diocesano às vítimas dos incêndios
Também na zona diocesana de Aveiro os incêndios provocaram vítimas e foram motivo de grandes preocupações humanas e perdas materiais. Várias freguesias foram atingidas, mas foi em Avelãs de Cima onde pessoas humildes foram mais atingidas nos seus bens, ficando na total dependência, por terem perdido a sua casa e todos os demais haveres.
A autarquia e a paróquia deram as mãos para ajudar os mais atingidos e pedem auxílio a quem generosamente queira e possa manifestar a sua solidariedade efectiva. Na freguesia de Avelãs de Cima, concelho de Anadia, foram vítimas dos incêndios 10 dos seus lugares. Desapareceram, por via de um fogo destruidor, florestas inteiras, máquinas de agricultores e madeireiros, palheiros, currais, vinhas e hortas. Trata-se de uma zona onde a maioria das pessoas vive da floresta e da agricultura. Um manto preto cobre toda a freguesia, em virtude dos mais de 10 mil hectares ardidos.
A tragédia maior foi no lugar do Corgo de Baixo, onde três famílias, de gente idosa, ficaram desalojadas e absolutamente sem nada: casa, animais e outros haveres.
Convoco os diocesanos para a partilha fraterna e generosa, como se cada um de nós fosse vítima desta catástrofe e necessitasse da ajuda dos outros. Se algum pároco, ouvido o Conselho Económico Paroquial, entender que, para além da sensibilização dos cristãos, pode ter outras iniciativas de apoio, não deixe de o fazer.
Os donativos podem ser enviados para Caritas Diocesana - Rua do Carmo, 42 - 3800-127, Aveiro; para a Secretaria Episcopal, Rua Cândido dos Reis, 107 – Apartado 541 – 3801-960 Aveiro; para Padre Manuel Dinis Tavares, S. Pedro, 3780-351 Avelãs de Cima; para a Junta de Freguesia de Avelãs de Cima.
Nestas horas e circunstâncias, podemos todos auscultar o que nos vai no coração e qual o peso do nosso amor. Para as vítimas, saber que outros se preocuparam com elas, é já um lenitivo. Tanto que se gasta inutilmente e que a outros faz falta! Serão precisas calamidades para que acordemos para um dever de solidariedade que diariamente nos acompanha?
António Marcelino,
Bispo de Aveiro

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