Cerca de um milhão de crentes, essencialmente jovens, participaram hoje, domingo, na missa presidida pelo Papa Bento XVI em Colónia, na Alemanha, que marcou o encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). O Papa, à homilia, defendeu a rejeição da mercantilização da religião e frisou que "não são as ideologias que salvam o mundo, mas apenas um regresso ao Deus vivo, nosso criador, garante da nossa liberdade, garante do que é verdadeiramente bom e verdadeiro".
Em várias línguas, Bento XVI falou sobre a necessidade de regressar à religião católica como fonte de valores, mas também fez um apelo ao fim da exploração comercial da fé. Disse que "há um estranho esquecimento de Deus", simultaneamente com o sentimento de frustração e insatisfação que leva a uma "nova explosão da religião". Contudo, frisou o Papa, não se deseja desacreditar todas as manifestações do fenómeno. "Pode haver alegria sincera na descoberta", mas "se for levada demasiado longe, a religião torna-se quase um produto de consumo. As pessoas escolhem o que gostam, e algumas são mesmo capazes de lucrar com isso".
Bento XVI pediu depois, especialmente aos jovens, para participarem nas eucaristias dominicais porque, se fizerem esse esforço, “perceberão que isto é o que dá um verdadeiro enfoque ao vosso tempo livre".
A juventude, com representações de todo o mundo, o colorido, a alegria sã, e o fervor religioso, tudo alimentado por uma grande fé num futuro melhor, com Deus, foram marcas indeléveis que ficaram destas JMJ, em boa hora lançadas por João Paulo II.
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