terça-feira, 17 de maio de 2005

Um poema de Daniel Faria

Cruz, rosa Dos ventos sem direcção que não seja o centro. Coluna Sustentada pelos braços como um amigo que chega. Rosa De orvalho e sangue para o corpo trespassado pela sede. Árvore Que bebe do homem. Árvore Em silêncio onde escutamos a palavra Em carne viva. Verbo Tão inteiro que se fez espelho. In Homens que são como lugares mal situados

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