«No silêncio talvez sejamos visitados por inspirações inesperadas e surpreendentes. Buscando ouvir sem interromper, sem gritar nem discutir, talvez brote de nosso interior um caminho ou uma opção que não havíamos antes cogitado»
sábado, 3 de outubro de 2015
Já não dava conta do recado
Com alguns anos ligado ao jornalismo e à blogosfera, dei comigo a pensar que já não dava conta do recado, por tão dispersos estarem os meus escrito em jornais, revistas e outras publicações. Muitos que agora tenho encontrado, perdidos por aqui e por ali, nem deles me lembrava, mas a minha assinatura e o meu estilo, pobre que é, apesar de tudo, atestam a minha autoria.
No meu Pela Positiva continuarei com reações ao dia a dia. No Memórias Soltas ficarão registos de vivências e recordações e no Ponte da Cambeia terão lugar entrevistas e outros escritos elaborados ao longo do tempo por razões variadas. Aos meus amigos e leitores agradeço a compreensão e habitual simpatia.
Ilumina-o ou elimina-o
Crónica de Anselmo Borges
"Deus quer que todos os seus filhos
Papa Francisco
1. O Papa Francisco terminou no domingo passado uma visita triunfal a Cuba, aos Estados Unidos e à ONU. E qualquer pessoa atenta pergunta que magnetismo tem este homem para arrastar multidões, os jovens o escutarem, os políticos prestarem atenção, também os não crentes ficarem atentos. O que move este homem de 78 anos, com pulmão e meio, sofrendo de ciática e problemas num joelho, e que em oito dias correu cidades, presidiu a um sem-número de celebrações, encontrou grupos tão diferentes, pronunciou 24 discursos, para todos teve uma palavra encantatória, sem procurar honra e glória para si, até porque sabe, como disse à rádio Renascença, que "Jesus também era muito popular e acabou como acabou"? Tornou-se o principal líder moral planetário. Porquê? Obama viu bem, quando o chamou "imperador da paz" e observou: "O senhor é o exemplo vivo dos ensinamentos de Jesus."
Unidos por Deus em matrimónio
Uma reflexão semanal de Georgino Rocha
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Georgino Rocha |
«O Papa Francisco vai reflectir
sobre a beleza do matrimónio e da família,
sem esquecer as realidades actuais
em que muitas vivem»
“Estais unidos por Deus em matrimónio”, declara o oficiante
da celebração dirigindo-se aos noivos, agora recém-casados. E o coração exulta
de alegria e confiança, manifestando-se de tantos modos, sendo visível o ar de
festa de todos os participantes. A assembleia de familiares e amigos
testemunha, feliz, o evento religioso de forte cariz social. Testemunha e
solidariza-se, expressando o seu desejo de que “seja para sempre” a aliança
agora selada por Deus, após o mútuo e livre consentimento dos nubentes. E o
rito conclui-se com a afirmação do presidente: “Não separe o homem o que Deus
uniu”.
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
Votar no domingo, pois claro
Estou tão saturado da conversa política que nem me apetecia lembrar que visitar as urnas para nelas descarregarmos as nossas obrigações, tristezas, alegrias e sonhos é um direito e um dever. Mas, vá lá, votem para descargo de consciência.
Aveiro: Parque de lazer
Esta foto já tem uns anitos, mas continua a sugerir uma agradável caminhada. É certo que este parque está cada vez mais cheio de carros e caravanas, mas nem assim perde a sua função inicial, que teve como prioridade tornar útil uma zona abandonada.
A paisagem é deveras sugestiva, com as águas da ria por companhia e horizontes largos a encherem a nossa imaginação de passeios pelos canais da laguna aveirense. A pé, quando possível, ou de bateira à vela, se a ocasião surgir.
“Pelos Canais — Vou ao encontro, vivo a alegria”
Um livro de Manuel Joaquim Estêvão da Rocha
“Pelos Canais — Vou ao encontro, vivo a alegria” é o 2.º
volume do livro com o mesmo título e subtítulo “palavras e gestos que edificam”,
da autoria do Padre Manuel Joaquim
Estêvão da Rocha, pároco da Vera Cruz desde setembro de 2001. O Padre Rocha,
como é mais conhecido, ocupa também o cargo de Vigário Judicial da Diocese de
Aveiro.
Este seu trabalho reflete fielmente
o que semana a semana publica em “O Canal”, boletim paroquial que é distribuído
nas missas dominicais. São reflexões curtas, interpelativas e acessíveis a
todas as camadas sociais, assentes nas realidades objetivas da paróquia da Vera
Cruz. Leem-se com gosto e são alertas e desafios para todos os dias da semana.
Maria da Graça Matias Gadelho, que
prefaciou o livro, afirma que o autor tem «um estupendo conhecimento das fontes
e uma lógica convincente» que o ajudam a analisar «a essência da sua paróquia e
dos seus “filhos”, demonstrando que «a essência da sua própria vida está
enraizada na imagem cristã que tem de Deus, justificando que a sua relação com
Ele é deveras vivenciada e profundamente sentida nas mensagens que pretende
transmitir».
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