sábado, 25 de janeiro de 2014

A abjecção das praxes

Um artigo de Pacheco Pereira no PÚBLICO

A praxe mata, às vezes o corpo, 
mas sempre a cabeça

«A praxe mata, já tem matado, violado e agredido, enquanto todos fecham os olhos, autoridades académicas, autoridades, pais, famílias e outros jovens que aceitam participar na mesma abjecção. Já nem sequer é preciso saber se os jovens que morreram na praia do Meco morreram nalguma patetice da praxe, tanto mais que parece terem andado a seguir uma colher de pau gigante, fazendo várias momices, uma das quais pode ter-lhes custado a vida. Eu escreveria, como já escrevi noutras alturas, o mesmo, houvesse ou não houvesse o caso do Meco. (Aliás, é absurdo e insultuoso para a dignidade de quem morreu o espectáculo de filmes de telemóvel e entrevistas que as televisões têm passado, mas isso é outro rosário, da nossa estupidificação colectiva…)»


Ainda a"Ílhava"


Varino com duas bateiras. (foto do blogue Terra da Lâmpada)


A história completa da bateira "Ílhava" pode ser lida a partir do meu blogue, concretamente, aqui. Digo completa, porque Senos da Fonseca concluiu um trabalho que tinha em agenda, com o terceiro apontamento em que fala daquela bateira, que ocupa já um lugar especial no Museu de Ílhavo. 

Ecumenismo em Portugal levado à prática

Reconhecimento mútuo do Batismo 
é «pequeno» sinal que pede novos gestos


Borges de Pinho


«O professor universitário José Eduardo Borges de Pinho afirmou que o reconhecimento mútuo do batismo por parte das Igrejas cristãs em Portugal é um “pequeno” sinal que precisa de expressões maiores, mas significa um “passo em frente” para decisões futuras.
“Este reconhecimento mútuo representa um passo em frente e um abrir os nossos olhos para tomar as decisões que vêm a seguir, que não serão amanhã, mas que nos são pedidas”, afirmou à Agência ECCLESIA o docente da Universidade Católica Portuguesa.
Representantes das Igrejas Católica, Lusitana, Presbiteriana, Metodista e Ortodoxa (Patriarcado Ecuménico de Constantinopla) vão assinar este sábado, em Lisboa, uma declaração de reconhecimento mútuo do Batismo.
A assinatura é no entender de Borges de Pinho um passo “pequeno”, mais significativo “internamente do que exteriormente”.
“É evidente que se nos chamamos cristãos e desde que o Batismo seja realizado dentro das condições normais e básicas do seguimento de Jesus, à luz da tradição da Igreja, o reconhecimento não deveria ser alvo de qualquer problema ou discussão. Há aqui algo mais de simbólico do que de grande acontecimento”, explica.»

Ler mais aqui

GALITOS a cantar há 110 anos

Texto de Luís Ventura 

(Foto de Paulo Ramos  no  Diário de Aveiro)

«O Clube dos Galitos, de Aveiro, assinala hoje a passagem do seu 110.º aniversário e elaborou um programa que decorre hoje, a partir das 14.30 horas, na sua sede, na Praça Joaquim Melo Freitas.
Tudo começa com o acolhimento aos convidados no Salão Nobre da sede do clube, seguido de embarque no barco “Praia da Costa Nova” que levará a comitiva até ao Posto Náutico da Lota, onde serão apresentadas três novas embarcações de remo.»


Nota: Os meus parabéns aos Galitos de Aveiro, uma coletividade a quem a cidade e região muito devem pelo seu valioso contributo em prol do desporto e da cultura. 


O Deus que é, o Deus que está

Crónica de Anselmo Borges 
no DN de hoje

Uma língua é um mundo



Quem teve trabalhos de tradução deu-se conta das enormes dificuldades da tarefa. Tudo se complica ainda mais quando se vem de e se vai para mundos diferentes. Porque uma língua é um mundo e não um simples instrumento. Um caso típico destas dificuldades encontra-se na tradução da Bíblia, ao passar do mundo hebraico para o mundo grego e, depois, latino e outros. O grande Adolf von Harnack chamou a atenção para o imenso problema.

Para explicitar, ouçamos o Credo cristão: "Creio em Jesus Cristo. Gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, ressuscitou ao terceiro dia." Segundo a fé cristã, isto é verdade? Sim, é verdade. Mas a pergunta é: o que deriva dessas afirmações para a nossa existência de homens e mulheres, cristãos ou não? O Credo é teologia dogmática, especulativa. Ora, a teologia dogmática tem que ver com doutrinas e dogmas, com uma estrutura essencialmente filosófica. Pergunta-se: os dogmas movem alguém, convertem alguém, transformam a existência, dizem-nos verdadeiramente quem é Deus para os seres humanos e os seres humanos para Deus? Por outro lado, quem apenas recitar o Credo tem de perguntar: o que fez Jesus entre o nascimento e a crucifixão? O que é o que o levou à cruz? Quais foram as suas relações com Deus, com as mulheres, com a sociedade, com a religião, com o dinheiro, com a política? O que moveu a sua vida, o que pensou, o que queria? Que nos deixou realmente em herança?

Ria de Aveiro - Postal Ilustrado

Postal Ilustrado





Tenho cá para mim que nem sempre sabemos apreciar as belezas que nos envolvem. As nossas minimarinas, permitam-me que assim as batize, são atrações a qualquer hora. Barcos e barquinhos, com predominância do branco, tão frequentemente espelhados na laguna, emprestam às nossas paisagens momentos únicos de contemplação. Não vale passar pela Ria de Aveiro a correr, quando há tanto que ver. E o belo que se vê enche-nos a alma. Experimentem!

Seguir Jesus, sem condições

Uma reflexão de Georgino Rocha

Georgino Rocha




“Imediatamente” é a expressão usada no Evangelho de Mateus para indicar a reacção dos irmãos Pedro e André, pescadores do mar da Galileia, ao apelo/convite de Jesus para o seguirem. O mesmo acontece a outros dois irmãos Tiago e João, filhos de Zebedeu. “Vinde e segui-me”, diz-lhes Jesus indicando o que pretendia confiar-lhes: serem pescadores de homens, libertos da estreiteza da faina enredada e abertos à largueza dos horizontes da missão itinerante.

A que se deverá esta prontidão? À vontade de aliviar o cansaço da rotina sem futuro, à fama incipiente de Jesus em Cafarnaum, à novidade da mensagem anunciada na pregação, ao desejo secreto do coração humano sempre inquieto na busca da verdade e do bem, ao olhar penetrante de Jesus e à força convincente do seu apelo? Será difícil apontar uma razão objectiva, mas o narrador do episódio destaca que “Jesus viu” e, assim, despertou energias adormecidas e motivou decisões ousadas.

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