sábado, 15 de novembro de 2008

Se Gostas de Cinema...

Se gostas de cinema... Se gostas de falar sobre filmes e partilhar a tua opinião... Se gostas de alargar horizontes e sentes vontade de conhecer pessoas como tu... Ou se queres apenas dar uma espreitadela... Então estás convidado/a a aparecer no CUFC, esta terça-feira, 18 de Novembro. O filme escolhido é "O Menino de Cabul". Continuamos assim a nossa temporada de bons filmes e emocionantes debates/conversas. Como sempre, na companhia de bons amigos e boas amigas!Aparece! E já agora, traz alguém contigo! Terça-feira, 18 de Novembro, pelas 20.45, no CUFC - Aveiro.
Fraternidade Missionária Verbum Dei

MUSEU MARÍTIMO DE ÍLHAVO: Colóquio internacional sobre cultura marítima

É já nos próximos dias 17 e 18 deste mês que vai decorrer, no Museu Marítimo de Ílhavo (MMI), um colóquio denominado “Octávio Lixa Filgueiras – Arquitecto de Culturas Marítimas”, para debate de temas tão importantes como história marítima, arquitectura naval, arqueologia subaquática, etnografia naval, antropologia marítima e culturas marítimas, patrimónios marítimos e museologia.

Zona do Forte vai ser requalificada

A zona que envolve o Forte da Barra vai ser requalificada. Todo o velho casario vai desaparecer para aquele espaço beneficiar de grandes investimentos, ao nível da hotelaria, da habitação, do comércio e dos serviços. As obras há muito que vêm a ser reclamadas por quem deseja ver tudo aquilo mais bonito. Todos sabemos que o Estado está com dificuldades, porque a crise atinge tudo e todos, mas a verdade é que aquele velho casario é uma vergonha. Quem passa, não pode deixar de estabelecer uma comparação óbvia: ao lado de casas em ruinas há as modernas e funcionais instalações do Porto de Aveiro. Então, vamos aguardar que esta imagem degradante que envolve o Forte desapareça, o mais depressa possível.

Crónica de um Professor

Beijinhos...
Passou pela linda zona piscatória das Caxinas, no seu périplo, como docente, neste “jardim florido à beira-mar plantado”. Na verdade,
Vila do Conde espraiada, entre pinhais, rio e mar...”
traz-lhe gratas recordações, da já longínqua década de 80. Todos os dias, na sua peregrinação para a Escola, passava religiosamente, pela casa do poeta José Régio. O excerto do seu poema, cantando e enaltecendo a cidadezinha do litoral, vinha-lhe sempre à memória e mentalmente o recitava, mantendo-lhe o ritmo e a musicalidade. Era uma apaixonada pela poesia, pelo José Régio..., pela beleza das coisas... A cidade, outrora ainda uma vila, evoca-lhe um episódio ternurento, passado no interior duma sala de aula. Um dia, ao apresentar um novo assunto, que tinha a ver com as actividades de lazer, vulgo, hobbies, interpelou os alunos sobre o tema. Dentre as várias formas de ocupar os tempos livres de forma lúdica, referiram alguns alunos que se dedicavam ao coleccionismo: caricas, calendários de bolso, canetas, berlindes, caixas de fósforos, etc. A professora, na intenção de se imiscuir com a massa discente, referiu também a colecção a que se dedicava e que lhe proporcionava um grande prazer: as conchas! - Sim? - Perguntaram os alunos com ar de espanto. - Gosta de coleccionar conchas setôra? - É que aqui, na praia das Caxinas, há muitas! A Professora arregalou os olhos e fantasiou logo, a aquisição daquelas preciosidades. Hoje em dia, muita gente se dedica a esta arte, tão bela, quanto poética, no meu simples entender. Com efeito, aquela professora transmitiu ali, aos seus alunos, quanto admirava essas maravilhas da natureza. Sem a intervenção da mão humana, como era possível, darem à praia autênticas obras de arte, das mais variadas formas e coloridos? Extasiava-se aquela criatura na admiração destas peças de arte, sem artifícios! Dias depois, esquecido já o episódio das conchas, durante uma aula, interpela um aluno, a professora: - Setôra! Posso dar-lhe beijinhos? Pelo inusitado da pergunta, a professora ficou surpresa, mas anuiu, com alguma hesitação. Por que não? Que mal há nisso? O aluno levanta-se do seu lugar, dirige-se à mesa da professora e exibe a mão direita aberta, cheia de “beijinhos”! Era uma espécie de conchinhas muito pequeninas, mas que pela sua configuração se assemelhavam a bocas minúsculas, com os lábios sobrepostos. E... o que sugerem as bocas? Beijinhos... daí o nome pitoresco das referidas conchinhas. Passadas já duas décadas do incidente, conserva ainda os tais “beijinhos”, bem guardados e expostos, juntamente com outros exemplares da colecção! Todos os dias, admira as suas conchinhas e recorda este episódio do seu já vasto reportório. A força do mar, nas Caxinas, arroja à praia estas “pérolas” marinhas!
Maria Donzília Almeida

Sabia que...

Aveiro inaugura serviço telefónico
Quem está habituado às novas tecnologias da comunicação decerto não imagina o longo caminho que foi percorrido para se chegar a este estádio da nossa civilização. E aos aveirenses, hoje, nem lhes deve passar pela cabeça que no dia 15 de Novembro de 1928 foi inaugurado na cidade o serviço telefónico, com apenas quatro assinantes! Quem seriam os felizardos? Pago uns saborosos OVOS-MOLES a quem me informar, com verdade, naturalmente.

DARWIN CONTRA DEUS?

O diálogo entre o bispo S. Wilberforce e Th. Huxley, aqui narrado no sábado passado, será mais lenda do que história. Facto é que, a partir do darwinismo, há quem pense que a única conclusão cosmovisional é o materialismo e o ateísmo. Mas essa é uma conclusão que nem Darwin tirou. Ele é mais agnóstico do que ateu, como pode ler-se na sua Autobiografia: "Sinto-me compelido a considerar uma causa primeira com uma mente racional análoga à do Homem; e mereço ser chamado teísta. Mas então surge a dúvida: pode-se confiar na mente do Homem, que, estou convencido, se desenvolveu a partir de uma mente tão primitiva como a que possuía o mais primitivo dos animais, quando tira conclusões tão sublimes? Não podem estas ser o resultado da relação entre causa e efeito, que, embora nos pareça necessária, provavelmente depende só da experiência herdada? Também não podemos ignorar a probabilidade de que a imposição constante da crença em Deus na mente das crianças produza um efeito tão pronunciado, e talvez herdado, nos seus cérebros não totalmente desenvolvidos que lhes seja tão difícil libertarem-se da sua crença em Deus. Não posso pretender lançar a mínima luz sobre problemas tão nebulosos. O mistério do começo de todas as coisas é para nós insolúvel; e eu, pelo menos, tenho de contentar-me com continuar a ser um agnóstico." João Paulo II reconheceu, em 1996, numa intervenção na Academia Pontifícia das Ciências, que novos conhecimentos levam a considerar a teoria da evolução como mais do que uma simples hipótese. Há evolucionistas materialistas. Mas também há evolucionistas que são crentes. Não há incompatibilidade entre a fé e o evolucionismo, que, segundo a obra célebre do padre e cientista Teilhard de Chardin, podem mesmo harmonizar-se. Depois de se esclarecer o "como" do processo evolutivo que leva ao aparecimento do Homem, ainda se não calou a pergunta pelo "porquê" da evolução desembocando num ser humano que continua a perguntar pelo sentido da sua existência e de tudo. Bento XVI não se cansa de insistir que não somos um produto casual e sem sentido da evolução. "Cada um de nós é o resultado de um pensamento de Deus." Sim, porque é que o Deus criador pessoal não haveria de poder servir-se do acaso para realizar o seu desígnio de uma criatura inteligente e amante, com quem estabelecer a sua aliança? Contra J. Monod, que concluiu o seu célebre O Acaso e a Necessidade, escrevendo que "o Homem está só na imensidão indiferente do Universo, donde emergiu por acaso", o cientista Juan-Ramón Lacadena crê numa "teleologia externa, cujo agente é a Causa Primeira, Deus", que tem uma finalidade na criação. Mas acrescenta que tem de ficar claro que nem ele "o pode provar cientificamente" nem ninguém "o pode rebater com provas científicas". "É uma simples, mas importante, questão de crença ou não crença. Um cientista crente pode aceitar a existência de um Criador, sem necessidade de que o mesmo Deus tenha de continuar a intervir pontualmente no processo evolutivo desde as origens do universo." Pelo contrário, o crente reflexivo, precisamente porque o é, recusa um Deus intervencionista. Francis S. Collins, coordenador do Consórcio Internacional da Sequenciação do Genoma Humano, escreveu na sua obra The Language of God, defendendo a tese de uma evolução teísta: "Deus criou o universo e estabeleceu leis naturais que o governam. Deus escolheu o próprio mecanismo evolutivo para dar lugar a criaturas especiais, dotadas de inteligência, conhecimento do bem e do mal, livre arbítrio, e o desejo de buscar amizade com Ele", acrescentando: "A minha modesta proposta é dar outro nome à evolução teísta: 'Bios mediante Logos' ou simplesmente, BioLogos - bios, termo grego para 'vida', e logos, 'palavra', em grego. Para muitos crentes, a Palavra é sinónimo de Deus, como dizem de forma tão poderosa e poética as majestosas linhas que abrem o Evangelho de São João: 'No princípio era o Verbo (Logos), e o Verbo era com Deus, e o Verbo era Deus' (Jo. 1, 1). 'BioLogos' exprime a crença de que Deus é a fonte de toda a vida e que a vida exprime a vontade de Deus."

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Os desafios da ADERAV

Da igreja de S. Francisco
Em entrevista ao Diário de Aveiro de hoje, Luís Souto, presidente da ADERAV, afirmou: "Os desafios são muito grandes, há várias situações. Para este mandato elegemos a questão das igrejas geminadas de Santo António e São Francisco, que é um monumento nacional – dos poucos que temos em Aveiro – e está num estado de desleixo e abandono gritante. Essa é a nossa prioridade, mas há outras situações: para além da questão da avenida, há meia-dúzia de casas senhoriais que também são das poucas marcas que temos anteriores aos séculos XIX e XX e seria da maior importância que fossem preservadas, mas não me parece que seja esse o caminho, porque todos os sinais apontam no sentido contrário. Depois há situações recorrentes, como a casa que foi da família de Eça de Queiroz, de que se fala há mais de dez anos, mas o certo é que a casa continua só à espera de ir abaixo e com ela a memória de um espaço muito importante. É um pouco da nossa história colectiva que vai morrendo. Também não defendemos a manutenção de fantasmas arquitectónicos, mas queremos revitalizar os espaços com respeito pela sua memória. Um óptimo exemplo é a Escola do Adro que foi reconvertida em sede da Junta de Freguesia da Vera Cruz, quando o mais fácil era pôr abaixo. Infelizmente a sina deste país é que não temos o património como prioridade, mas tenho esperança que haja um tempo em que o património não seja só um adereço que se coloca nos programas políticos."

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