sábado, 17 de fevereiro de 2007

Um poema de Teixeira de Pascoaes



O sol, sombra de Deus, ressuscitou.
Nos montes, derreteu a neve fria.
E um raio só doirado dissipou
O nevoeiro que tudo escurecia.

Na minha noite lívida passou
Como divina aparição do dia!
Quero cantar a virgem Primavera!
Quero gritar ao mundo: Vive e espera!

Teixeira de Pascoaes,
in “Obras Completas”, VI volume

Inverno


O SOL A SÉRIO NUNCA MAIS VEM
:
Quem há por aí que não esteja desejoso de ver o sol a aquecer-nos? Eu estou, porque nunca gostei nada do frio agreste que nos deixa triste a alma... e o corpo.
Bem esperei que o sol surgisse entre a ramagem, mas ele fez-me desesperar e não veio mesmo. Ao longe lá se vislumbravam uns sinais, mas nada de significativo. Pode ser que hoje nos dê a alegria da luz que rejuvenesce.

Tecendo a vida umas coisitas - 11

FORMAÇÃO DA PENÍNSULA
DA GAFANHA

Caríssimo:

Magia e imaginação é o que nos pedem os nossos netos quando nos perguntam tudo sobre o quem e o donde somos. Há dias bom e velho Amigo escreveu que a neta o interpelou: «Avô, porquê...? Avô, era muito difícil...?»
Quando somos confrontados com essas insistentes e inocentes perguntas, é normal sentirmo-nos desarmados e só então a posição de quem acalenta a vida e se deixa desafiar e acalentar pela mesma vida nos permite ir ao encontro da curiosidade infantil e prepará-la para a realidade que a espera ali à esquina.

A “Monografia da Gafanha”, do P. João Vieira Resende, tornou-se um dos meus livros de cabeceira há muitos anos. Venham daí comigo e vamos relembrar algumas coisitas que ele teima em nos repetir desde 1940!
«Denomina-se Gafanha toda a região arenosa dos concelhos de Ílhavo e Vagos com cerca de 25 quilómetros de comprimento por 5 de largura, abraçada do Norte ao Sul (lado poente) pelo rio Mira e do Norte ao Sul (lado nascente) pelo rio Boco, afluentes da Ria de Aveiro, e confinando pelo Sul com uma linha que, saindo dos Cardais de Vagos, vai fechar ao Norte do lugar do Poço da Cruz, freguesia de Mira. Pela identidade da sua origem, topografia, condições de vida, costumes, etc., consideramos como uma continuação da Gafanha a duna situada naqueles dois concelhos, entre o Oceano e a Ria.»

Acompanhemos ainda o P. Resende:
«É bem conhecida a formação recente desta linda e ubérrima região, que em tempos imemoriais foi banhada pelas águas do Atlântico, e que agora oferece, na majestosa amplidão da sua campina, um panorama cheio de luz, emoldurado pelas espelhentas águas do Oceano e da Ria, onde brincam, como mariposas, mil barquinhos de velas pandas, a esvoaçar.»
Isto vem logo na página 1; e, depois de ir expondo a sua opinião e as suas dúvidas, atira-nos com esta pergunta de sonho:
«E não temos nós o caso da tão falada, e lendária vizinha, a submersa Atlântida?» (pág. 5)

Mais à frente, página 8, afirma, como quem estudou bem o assunto:
«Pela aproximação dos documentos de 1088, 1096 e 1296 que o sr. dr. Rocha Madail transcreve do “Livro Preto” da Sé de Coimbra, no “Illiabum”, radica-se em nós a opinião de que foi naquelas épocas que a barra do Boco deixou de funcionar directamente com o mar, e que as suas águas, impotentes da duna que viria a ser a Gafanha, faziam o seu movimento de evasão através dos baixios fronteiros, e bem assim pelo prolongado e actual canal do Boco morto, para a instável barra do Vouga.»

E remata as suas considerações com estas deliciosas palavras (pág. 9):
«Deixemos agora os geólogos e os naturalistas a contas com possível, e, por enquanto, enigmática Gafanha antiga, e tateemos um pouco esta Gafanha que os nossos olhos contemplam à luz deste sol esplendoroso, que se derrama a jorros pelas suas areias, pelas suas searas, pelas suas flores e pelas suas águas.»
[Escreveu só mais 356 páginas!]

De facto, muitos se têm debruçado e estudado esta região e chegaram à conclusão de que os cordões dunares da Ria se desenvolveram entre os séculos X e XVIII. Esperemos que outros estudos mais circunscritos à nossa península nos ajudem a continuar a leitura do P. Resende.

Bons passeios aproveitando as tardes soalheiras que este Fevereiro nos vai oferecendo.

Manuel
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NOTA: Em viagem por uns dias, não quero deixar os meus leitores sem a habitual crónica dominical do colaborador e amigo Manuel. É que em viagem nunca sabemos se temos ou não acesso à Net.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Exposição no Santuário de Fátima

Promessa, do livro "Fátima", de Leopoldo Nunes, 3ª edição, 1928


"FÁTIMA no Coração da História"

Numa organização do Centro Cultural de Lisboa Pedro Hispano (CCLPH), a exposição “Fátima no Coração da História” vai estar patente ao público, no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima, a partir de 17 de Fevereiro e até 30 de Abril. A cerimónia de abertura está agendada para as 16h00, no Centro Pastoral Paulo VI, e incluirá a apresentação do livro de actas das jornadas “O Santuário, iniciativa Divina em favor dos Homens”.Associada à celebração dos 90 anos das Aparições (2006-2007) e apresentada em Fátima por ocasião da festa litúrgica dos Beatos Francisco e Jacinta Marto (20 de Fevereiro), a exposição propõe, nas palavras dos organizadores, “um olhar sobre os acontecimentos do século XX à luz da Mensagem de Fátima”.
Isabel Maria Alçada Cardoso, presidente do Centro Cultural de Lisboa Pedro Hispano, recorda que a mostra foi “apresentada na última semana de Agosto de 2003, por ocasião da XXIV edição do Meeting para a Amizade entre os Povos, manifestação cultural constituída por conferências, debates, testemunhos, exposições, espectáculos e eventos desportivos, que, todos os anos, ininterruptamente desde 1980, na última semana de Agosto, acontece em Rimini, Itália”.
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Defesa da vida


BISPOS PORTUGUESES
NO NOVO CONTEXTO
DA LUTA PELA VIDA





A Conferência Episcopal Portuguesa pronunciou-se sobre os re-sultados do referendo do último Domingo para afirmar a necessidade de educar para a defesa da vida, a ilegitimidade moral do aborto e apelar à objecção de consciência dos médicos
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A Igreja vai continuar o seu trabalho de apoio à maternidade, como até agora o fez. Mas esta deve ser uma atitude de toda a sociedade civil, não apenas da Igreja, manifestou a Conferência Episcopal Portuguesa num documento publicado após o retiro que, em cada ano, reúne o episcopado português, manifestando-se sobre os resultados do referendo ao aborto.
D. Carlos Azevedo, Secretário da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), na apresentação da Nota Pastoral hoje divulgada, referiu que a maioria dos portugueses não se pronunciou no referendo, mas o sim ganhou “sendo este um sinal de mutação cultural”, onde faltam valores humanos éticos fundamentais. É neste contexto que a Igreja é chamada a exercer a sua missão “e vamos fazê-lo”, sublinhou D. Carlos Azevedo, pois só assim “os grandes valores éticos se fazem presentes para a compreensão e exercício da liberdade”.
A CEP considera que o debate no referendo esteve centrado na defesa de um projecto de lei que “ao procurar despenalizar acaba por se legalizar o aborto”. Por isso o combate pela vida humana “carece agora de mais intensidade, de novos meios”, mas com os objectivos de sempre. O ajudar as pessoas, esclarecer as consciências e criar condições para evitar o recurso ao aborto, “legal ou clandestino”, luta que deveria empenhar toda a sociedade portuguesa: “Estado, Igrejas, movimentos e grupos da sociedade civil”.
A CEP considera um sinal muito positivo a “mobilização nas últimas semanas em luta pela vida humana”, mas deve permanecer activa e encontrar “respostas para continuar este debate civilizacional”.
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Leia mais em Ecclesia

Uma boa proposta

http://www.casadaleitura.org/.

“CASA DA LEITURA”
ABRE PORTAS AOS MAIS NOVOS


A Casa da Leitura é um projecto inovador de promoção da leitura destinado a um universo alargado de medi-adores (bibliotecários, professores, pais, jornalistas, etc.), bem como ao mais generalista dos públicos, que podem colocar, de modo criativo e através de um conjunto diversificado de recursos, os livros ao alcance da curiosidade de leitores da mais tenra idade até à adolescência.
Inteiramente apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, con-cebido por António Prole e dinamizado por uma equipa composta por especialistas em literatura infanto-juvenil, leitura e mediação leitora (Ana Margarida Ramos, António Prole, Fernanda Leopoldina Viana, João Paulo Cotrim, Rui Marques Veloso, Sara Reis da Silva, Cristina Taquelim e Susana Silvestre), este portal de promoção da leitura em meio familiar e escolar, é a primeira fase de um projecto mais amplo e em progressiva construção, que, dentro de um ano, dará origem a um outro site com objectivos semelhantes, desta feita especialmente dirigido ao público mais jovem.
Neste momento, a Casa da Leitura disponibiliza recensões de mais de 400 títulos, “uma colecção literária multifacetada e rica para estas idades”, garantiu uma das coordenadoras, Ana Margarida Ramos, na inauguração do portal, no dia 9 de Fevereiro. Nesta montra, encontram-se alguns clássicos ou obras de língua estrangeira, mas sobretudo títulos recentes, que serão actualizados sema-nalmente, “em alguns casos, com desenvolvimento e comentário e acompanhados da respectiva capa e de uma dupla página do miolo do livro, quando este é ilustrado”, explicou outro dos coordenadores, o jornalista João Paulo Cotrim, apresentando o site.
A escolha tem em consideração a qualidade estética e literária das obras, que surgem distribuídas segundo as competências de leitura das crianças: pré-leitores, leitores iniciais, leitores medianos e leitores autónomos. Em imagem iconográfica, o leque de opções vai “desde o pequeno mocho que ainda não saiu do ovo, até àquele que já sabe voar”, mostrou João Paulo Cotrim. Em cada uma destas categorias, pais, educadores ou curiosos encontram práticas criativas, capazes de captar a atenção da criança e de a motivar para leituras futuras, através de recursos diversificados.
Estas sugestões repartem-se pelas duas grandes divisões da Casa: SOL (Serviço de Orientação da Leitura) e ABZ da Leitura. Na primeira secção, é possível “passear” por “Livros da minha infância”, “Vidas e Obras”, “Temas” e “Livros de Outras Casas”. O compartimento ABZ da Leitura destina-se, em particular, a especialistas da área, divulgando bibliografia específica, orientações teóricas e informações sobre projectos ou sobre os laboratórios – com particular destaque para os dois dinamizados pela equipa da Casa nas Bibliotecas de Odivelas e de Beja –, que testam no terreno as práticas propostas. “Não temos um receituário”, sublinhou Ana Margarida Ramos. “Queremos dar testemunho do que está a ser feito e dos resultados obtidos em alguns casos, apontando caminhos. Só avaliando o que fazemos, podemos fazer melhor.”
Isabel Alçada, comissária do Plano Nacional de Leitura, elogiou o projecto, defendendo que “todas as práticas que se desenvolvam em torno da leitura são úteis”. O importante, acrescentou, “é levar as crianças a ler”.
Aberto o portal, João Paulo Cotrim deixou o convite: “A casa está aberta. Façam favor de entrar.”

Ao sabor da maré - 5

Torre de Belém


Os melhores e os piores
portugueses de sempre

Há programas televisivos curiosos. Curiosos, talvez por nascerem com boas intenções. Perdem, no entanto, a graça quando as boas intenções saem defraudadas por manigâncias em que há tanta gente especialista.
Os melhores e os piores portugueses de sempre aí estão para o provar, dando uma triste imagem da nossa incapacidade de olhar a história com inteligência, independência e honestidade. Por isso, há portugueses que estão nos dois grupos, por artes que ninguém conhece, de verdade.
Tenho visto alguns programas dessas séries televisivas e até ouvido alguns jornalistas e outras pessoas nas rádios e até lido nos jornais, e confesso que não perdi nada com isso, apesar de tudo, porque há sempre algo de bom e útil que se fixa na nossa memória. É o mérito dessas iniciativas. Mérito, porque nos revelam dados históricos que desconhecíamos ou estavam esquecidos. Mas também porque mostram aos mais novos facetas de homens e mulheres que foram de facto grandes, pelos serviços que esses portugueses prestaram ao País e até à humanidade. O demérito está em se falar de gente que nada fez digno de nota.
Claro que há muitos nomeados ou escolhidos que não merecem, na minha óptica, estar nos lugares em que se vai disputar o primeiro lugar. Mas isso só prova que houve gente que foi capaz de se agrupar para impor os seus ídolos, por mais ridículos que eles sejam, aos olhos da história.
E há tantos, heróis, artistas, santos, mártires, guerreiros, sábios, eu sei lá, de que ninguém se lembrou. Por isso, acho que, para além do avivar da nossa memória que o programa da RTP nos ofereceu, os resultados acabam por ser injustos e redutores.

Fernando Martins


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