A ideia dos pinheiros no nosso quintal partiu da minha mulher, a Lita, mas eu preferia árvores de fruto. Ela ganhou e lá surgiram os pinheiros. Acabei por aceitar. O verde permanente já me convenceu. E quando passo lá fotografo um ou outro. O verde não purifica o ar?
segunda-feira, 4 de agosto de 2025
domingo, 3 de agosto de 2025
SERRAZES - Solar dos Malafaias
Quando passei férias em Serrazes, num parque de campismo, com Lita e filhos (Fernando, Pedro, João Paulo e Aidinha), tive a sorte de poder visitar este palacete dos Malafaias, graças a um amigo que velava por este edifício. O livro deve andar por aqui perdido, mas tenho de o encontrar para reler um crime que nele vem registado.
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FÉRIAS - Chaves
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CHAVES: Ponte romana |
Em tempo de férias, que Agosto nos oferece, tenho a sorte de poder andar por aqui, ao sabor das marés. Prefiro as marés cheias de águas que refletem o céu e os arvoredos que as circundam. Já lá vai a azáfama de carregar a tralha para que nada faltasse nos parques de campismo, onde assentávamos arraiais para um viver diferente e muito descontraído. Procurávamos chegar nos primeiros dias de Agosto porque a procura era grande. Presentemente, são raros os puros campistas.
Havia vagar para descobrir as redondezas e para visitar monumentos, mas também para saborear os petiscos regionais. E agora, vida mais parada, que as forças físicas nos sugerem a tranquilidade. Evoco recordações que tenho à mão nos meus blogues. E com que frazer o faço!
sábado, 2 de agosto de 2025
Um Barco
Um barco divaga
sonolento
sob as ondas
redondas
do mar.
Um barco único,
minúsculo,
como uma estrelinha
brilhando
no imenso crepúsculo.
Um barco…
sem remos,
sem velas,
sem asas…
Um barco sereno,
como a brisa do mar.
Norberto Rosa
In Timoneiro,
Setembro/Outubro de 1980
sonolento
sob as ondas
redondas
do mar.
Um barco único,
minúsculo,
como uma estrelinha
brilhando
no imenso crepúsculo.
Um barco…
sem remos,
sem velas,
sem asas…
Um barco sereno,
como a brisa do mar.
Norberto Rosa
In Timoneiro,
Setembro/Outubro de 1980
Sortilégio da Montanha
Como homem do mar e da ria, pisando chão plano, sempre sonhei, desde menino, com a magia da serra. Anos e anos olhava para as silhuetas das montanhas, bem visíveis em dias claros, com sonhos de um dia sentir ao vivo a paz dos montes, rodeado do silêncio e da verdura da floresta virgem. Já crescido, recordo os meus primeiros contactos com a serra e senti muitas vezes, ao longo da vida, o sortilégio da montanha, onde vou quando posso. E o mais curioso é que, quando a visito, novas sensações me invadem a ponto de alimentar, nem sei porquê, projectos inviáveis de me fixar nos montes de vidas mais calmas e da tranquilidade absoluta que me aproxima de modo diferente do espiritual.
Nota: Escrito há anos.
PÁRA E PENSA - Como sabem os crentes que "Deus falou"?
Crónica semanal
de Anselmo Borges
Como sabem os crentes que Deus falou?
É-me por vezes difícil e até penoso ter de participar em certos debates sobre a fé e a ciência. Porque os cientistas têm frequentemente a ideia de que a fé tem a ver com umas crenças indiscutíveis, porque cegas, em coisas e “verdades” abstrusas, de tal modo que quanto mais abstrusas mais religiosas e a fé seria tanto maior quanto mais cega.
A culpa nem sempre é deles, mas dos crentes que passam essa ideia. Pensa-se, de facto, de modo geral, que as religiões caem do céu, havendo até quem julgue que Deus revelou directamente verdades nas quais é preciso acreditar sem razões. Ora, não é assim nem pode ser. Tudo o que é autenticamente religioso é resposta humana a questões e perguntas profunda e radicalmente humanas. Resposta verdadeiramente humana.
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