terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

A ALEGRIA DO REENCONTRO

 A pressa da vida rouba-nos o tempo todo e nem damos por isso. Chego à conclusão de que é preciso saber distinguir o essencial do supérfluo-o, o que não será fácil. Tenho de me auto-educar.
Vem isto a propósito da falta de tempo que estou a sentir para ler, reler e apreciar tanta informação que me inunda por variadas vias.
Eu sei que já não possuo capacidades para tanta agitação, mas também reconheço que no dia em que me afastar do mundo cairei num poço sem fundo e por ali, no isolamento escuro da vida, me tornarei inútil.
Hoje passámos (eu e a Lita) por Aveiro e apreciámos o corre-corre do povo. Encontrámos antigos e atuais amigos com quem conversámos e lembrámos tempos idos. Foi muito agradável, quando uns tantos se abeiraram de nós para nos saudar, confirmando tempos que já lá vão. E a minha pergunta era sempre a mesma: Como te chamas? E a alegria inundava os nossos rostos.
Para todos, até um dia destes.

FM

FLORIU UM DIA DESTES


Parecia adormecida e esquecida, mas de repente acordou para a vida. As plantas são assim. E as pessoas também. Quem dera que as pudéssemos imitar no nosso dia a dia, libertando-nos de mágoas e dissabores!

Ares puros da floresta


Há anos, não resistimos aos odores puros da floresta. Íamos a caminho de umas férias reconfortantes em plenos  ares serranos. Parámos para saborear a paisagem verdejante. Sentimos o ar fresco do ambiente. Reconfortados, seguimos viagem. Tantas vezes o fizemos por aqui e por ali. E agora recordamos tudo com saudades.

FM

domingo, 23 de fevereiro de 2025

Silva Peixe - Desanimado


 NOTA: Por aqui não há só livros.Este poeta do Silva Peixe foi-me oferecido pelo autor há anos. Não seis se já o partilhei. Pelo sim, pelo não, aqui fica. 

Há horas felizes

Na vida, há horas felizes, quando menos se espera. Tenho andado a arrumar uns livros. Apesar de ter dado lições a bibliotecários, nunca consegui ordenar a minha biblioteca, que não é tão grande como desejaria. Os meus livros, à medida que chegam, vão para os espaços mais livres, normalmente. De modo que, quando preciso urgentemente de um, nem sempre acerto com a estante ou a prateleira.
Hoje foi um dia desses. E de repente, os meus olhos dão com o livro “Dr. Vasco de Campos - Obras completas”, adquirido no museu de Piódão, quando por lá passei, há 20 anos. Como o tempo corre, meu Deus.
Li no Prefácio que “A vida e a obra do Dr. Vasco de Campos não se conformam num livro ainda que este seja o repositório de todos os seus escritos”. Vasco de Campos foi um médico à antiga. “Disse adeus à glória” e foi para onde o chamava a voz longínqua das raízes”. Estabeleceu-se em Avô, o lugar “mais pobre do concelho e o mais difícil de servir”. Por ali encontrou “um povo sofredor”, tendo lutado “contra a ignorância, a miséria e a morte”.
E assim passei a tarde deste Domingo.
Boa semana para todos…

FM

DOMINGO



O domingo é o primeiro dia da semana. É tido como ponto de partida para mais um período de seis dias de trabalho e canseiras. Para muitos é um direito ao descanso, à reflexão, ao divertimento. Mas não falta quem o dedique à oração, à reflexão e à partilha.
Outros saboreiam umas leitura, conversam e viajam pela Internet e conseguem contactar com outras civilizações por formas muito diversas. Hoje apetece-me sugerir uns passeios pelos arredores. E não faltarão motivos para nos enriquecermos.

FM

sábado, 22 de fevereiro de 2025

A ditadura da imagem e a pobreza do símbolo


No século VIII, no contexto da ameaça militar e religiosa do islão a Bizâncio, a tradição cristã viu-se confrontada com a pureza radical do monoteísmo islâmico e a sua proibição das imagens. Os imperadores bizantinos mandaram destruir as imagens e os seus defensores foram perseguidos como idólatras. Embora esta luta dos iconoclastas tenha acabado com a vitória dos iconódulos (veneradores das imagens), pois Jesus Cristo é a imagem visível de Deus, nunca deveria esquecer-se que Deus é infinitamente transcendente e, se o Homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, Deus não é à imagem do Homem.
Diz-se perante certas imagens: vale mais uma imagem que milhares de palavras. Pense-se, por exemplo, naquelas imagens televisivas das crianças esfomeadas no mundo — pequenos andaimes de ossos a soçobrar, num olhar suplicante e quase morto —, e o soco que nos dão no estômago e na alma.

PESQUISAR

DESTAQUE

Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

https://galafanha.blogspot.com/

Pesquisar neste blogue

Arquivo do blogue