terça-feira, 20 de agosto de 2024

Dia Mundial da Fotografia

Nesta data, 19 de agosto, celebra-se o Dia Mundial da Fotografia. Na minha juventude iniciei o hábito de fotografar e semana a semana sentia a urgência de as revelar em casas da especialidade. Era uma trabalheira. Só daí a uns dias é que as podíamos reaver.
Depois veio o jornalismo, o que implicava a necessidade de ilustrar os textos principais. Jornais sem fotografias adequadas tornavam-se numa seca. E na falta delas lá tínhamos de optar por ilustrações, nem sempre adequadas. Com os avanços das tecnologias, a comunicação social saiu mais enriquecida, a todos os níveis.
Hoje, curiosamente, estive no meu sótão a pôr ordem num certo caos. As caixas de antigas fotografias mereceram a minha atenção. Que grande viagem no tempo pude reiniciar!

NOTA: Foto de uma prima minha, Rosa Salsa, quando tinha 16 anos, com uma criança que julgo ser sua irmã.

domingo, 18 de agosto de 2024

Dia Internacional do Riso

O Dia Internacional do Riso celebra-se a 18 de janeiro. Estamos ainda a tempo de lembrar o facto, não vá o pessoal esquecer-se de uma lei fundamenta do nosso dia a dia, que nos obrigada a partilhar a boa disposição, rejeitando a sisudez dos mal encarados.
Um dia triste é um triste dia. Vamos então, não apenas hoje mas sempre, sorrir e rir com quem nos cruzamos. 
Tristezas não pagam dívidas.

O que diz o silêncio das Pedras

Abro as janelas dormentes
Das insónias,
O cinzento pesa nos meus ombros
E o vento
Rodopia entre mim e as rochas
Que acabaram de acordar.

Vou para lá, porque já estou lá
Se sair do lugar onde estou.
Este é o espaço anónimo de mim,
O meu caminho
Pedregoso e também anónimo.

Nele existe a porosidade da carne
Sem que eu sinta a permanente fidelidade
Das suas palavras
Que são anónimas.

Já te vi por entre os espaços
Que não existem
Porque são luzeiros abertos
Quando sentem
que tudo o que existe
É uma harmonia pedregosa e anónima.

Inocêncio Paulo Moreira

Nota: Do livro “O que diz o silêncio das pedras” de Inocêncio Paulo Moreira, de Fafe.

Tudo vale a pena

 

Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.

Fernando Pessoa

O Homem: questão para si mesmo.

Crónica de Anselmo Borges  
no Diário de Notícias 

2. O que sou? Quem sou?

O que é o Homem?


Ao longo dos séculos, foram-se sucedendo, numa lista quase interminável, as tentativas de resposta: animal que fala, animal político (Aristóteles); animal racional (os estóicos e a Escolástica); realidade sagrada (Séneca); um ser que pensa (Descartes); uma cana pensante (Pascal); um ser que trabalha (Marx); um animal capaz de prometer (Nietz- sche); um ser que cria (Bergson); um animal que ri, um animal que chora, um animal que sepulta os mortos...
Saído da gigantesca aventura cósmica com uns 14 000 milhões de anos, o Homem tem, segundo Edgar Morin, “a singularidade de ser cerebralmente sapiens-demens” (sapiente-demente), ter, portanto, com ele “ao mesmo tempo a racionalidade, o delírio, a hybris (a desmesura), a destrutividade”.
Também o filósofo André Comte-Sponville apresentou a sua “definição”, que julga suficiente: “É um ser humano qualquer ser nascido de dois seres humanos.” Mas será mesmo suficiente? O que dizer em relação aos primeiros seres humanos que, na história da evolução, não nasceram de outros humanos? Esta é uma questão assombrosa: sim, quem foram os primeiros e como é que foram tomando consciência de si? Nunca se saberá quem foi o primeiro que disse “eu”. E se amanhã se der a clonagem e a partenogénese?

Recordações de uma viagem à Madeira

 

Está patente nas fotos a nossa juventude.

sábado, 17 de agosto de 2024