sexta-feira, 12 de abril de 2024

Ao sabor da maré



O rumo do barquinho não está ao meu alcance. Sei que está a navegar, serenamente, na Ria de Aveiro, perto da zona onde moro. E quando tenho saudades dela vou visitá-la.
O que sinto é tranquilidade e vontade de a reter no meu espírito por tempo sem fim. Que as boas memórias são para preservar e divulgar como mensagens de paz e fraternidade.
Tenho andado um pouco ausente, por razões que não consigo descortinar, mas hoje decidi renunciar a uma certa modorra para navegar tranquilamente ao sabor a maré.

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Para retroceder no tempo


 Andava eu por aqui, sem inspiração e com preguiça, a olhar para o infinito, quando deparei com esta antiga fotografia. O seu valor, que o tem, está no que podemos intuir a partir dela. Afinal, uma extraordinária lição para retrocedermos no tempo.

sábado, 6 de abril de 2024

O Deus solidário com as vítimas

Crónica de Anselmo Borges
para este fim-de-semana

Comunidades cristãs vivas estão assentes em três núcleos ou pilares, que se interpenetram e exigem mutuamente.
Evidentemente, tudo se baseia na fé em Jesus Cristo e no seu Evangelho — Deus é bom, Pai e Mãe — como determinantes na vida e na morte e a celebração fraterna e bela dessa fé.
O outro núcleo é o da prática da justiça e do amor, o do combate lúcido e eficaz pela dignidade livre de todos os homens e mulheres, a começar pelos mais pobres, pelos humilhados e excluídos, no seguimento de Jesus, do que Ele fez e como fez. Não há religião verdadeira sem justiça e solidariedade. Mas isto implica que a justiça e o respeito pelos direitos humanos têm de começar pelo interior da própria Igreja. Na Igreja, Jesus queria mais do que uma democracia, pois o que Ele propunha era uma filadélfia, isto é, comunidades de amigos e irmãos (lê-se no Evangelho de S. João: “Já não vos chamo servos, mas amigos”).
O terceiro núcleo, que pode ser o primeiro, é o da pastoral da pergunta, da interrogação, e tem a ver com dar razões da dúvida e razões da fé e da esperança. Lá está a Primeira Carta de São Pedro, capítulo 3, versículo 15: “No íntimo do vosso coração, confessai Cristo como Senhor, sempre dispostos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la peça.” Isto significa que a fé não pode encerrar-se nas muralhas de um dogmatismo fixo e morto, tem de abrir-se ao diálogo e à razão crítica.

Flores nos meus caminhos


 Fiquemos hoje apenas com uma flor como esta para nos acompanhar nos caminhos da vida.

Serão democratas?

Estou numa fase de observador da nova governação do nosso país, depois de longo período sob a responsabilidade do PS. Não sou nem nunca fui dos que acham que quem governa só faz asneiras e que os outros é que são bons. Por princípio, creio que os governantes, sejam de que partido forem, fazem  o melhor podem e sabem, tendo em consideração as necessidades das pessoas. Sabemos que Deus que é Deus não agrada a todos e que, nas nossas mãos, está o remédio do futuro.
Novos governantes vão agora arrumar a casa a seu jeito, como é lógico, e acreditamos que muito em breve tudo há de rolar sobre carris bem alinhados.
Vem isto a propósito de críticas que já estão a fervilhar, afinando as amar para as guerras que vão anunciando. Serão democratas?

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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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