segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

A vida é feita de mudanças!

Os meus leitores e amigos hão de notar que, frequentemente, altero o rosto do meu blogue, pelo simples motivo de gostar de mudar de roupa. Não há outros motivos para além do que disse. Portanto, não estranhem que eu aprecie novos ares, novas paisagens e outras roupagens. 
Não é a vida feita de mudanças? Ai de nós se estagnamos!

domingo, 14 de janeiro de 2024

Seca do Bacalhau



O bacalhau que se comia nas nossas casas era preparado com cuidado. Depois de sair dos navios bacalhoeiros, entrava nas secas, onde era lavado com cuidado, não fosse dar-se o caso de, com a pressa, o danificar. Quando tal acontecia, baixava de categoria e o prejuízo era inevitável.
Espalhado pelas mesas de arame, com ordem e calma, o sol que o curava tinha de vir com vento. Depois era a escolha por tamanhos (miúdo, corrente, crescido, graúdo e especial).
Mulheres de lenço na cabeça e quando o sol apertava usavam chapéus de palha, que a moda daqueles tempos não apreciava rostos tostados.
Depois veio o processo  da secagem em estufas. Diziam que não era higiénica a secagem ao sol.

A tempestade das bênçãos

Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

1 Penso que para ninguém faz sentido casar-se por um período determinado de tempo. É perfeitamente claro que não há casamentos a prazo, ele é para a vida toda: “Até que a morte nos separe.” O que se passa é que a vida é o que é e pode acontecer que, de facto, tenha um termo, podendo mesmo chegar a um ponto em que a separação pode ser até obrigatória - quando há violência, por exemplo, e a educação dos filhos está em perigo.
Nestas circunstâncias, como aliás tinha escrito Bento XVI quando era apenas o professor Joseph Ratzinger, desde que tenham sido satisfeitos todos os deveres de Justiça em relação com o primeiro casamento, por exemplo, no caso de haver filhos, e se há um novo amor, com verdadeiro compromisso na dignidade e na fidelidade cristãs, e se os filhos são educados na fé cristã, já me aconteceu dar uma bênção e admitir esses casais à comunhão. Aliás, Francisco já deu orientações para estes casos.

sábado, 13 de janeiro de 2024

Velhas fotos para reviver

A Lita de lacinho com a avó e duas tias 

Rever fotografias é, normalmente, um prazer. E se forem antigas, então o prazer é redobrado. Foi o caso de hoje. Ao abrir uma caixa de cartão, encontrei velhas fotos já muito adulteradas pelo tempo. Sem ser técnico destas artes, nem de outras, dei-me ao gosto de tentar aperfeiçoar algumas, nem sempre com êxito. De qualquer modo, a Lita ficou muito satisfeita ao recordar quem a criou desde que nasceu.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Carismas na Igreja Católica

"Diz-se que se corre o risco, neste momento, de novas divisões na Igreja. Esses movimentos reconhecem as grandes e originais dimensões do espírito reformista do Papa Francisco. O grande empreendimento deste Papa é a promoção de uma Igreja sinodal que implica caminhar juntos na comunhão, na participação e na missão. Isto, ao nível de toda a cristandade, é um longo acontecimento que nunca pode estar resolvido. É uma Igreja em processo de mudança e quem não perceber isto não entende nada da originalidade da intervenção do Papa Francisco. É ele próprio que acaba de nos incitar a “não ter medo da diversidade de carismas na Igreja”. Pelo contrário, devemos alegrar-nos por vivenciar esta diversidade. Os cristãos precisam de compreender e viver o dom da diversidade. Se formos guiados pelo Espírito Santo, a riqueza, a variedade, a diversidade, nunca provocam conflito."

Frei Bento Domingues 
no PÚBLICO

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

UM POEMA DE SOPHIA


É com o frio que nos lembramos 
mais da Primavera e das Flores

Sophia


As rosas

Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

CARNE DE CÃO

A televisão anunciou hoje que a Coreia do Sul pôs fim ao consumo da carne de cão. Não será motivo para grande espanto quando por todo o mundo se  come carne de diversos animais. Para a nossa cultura, porém, carne de cão não está nos nossos hábitos. E logo me lembrei de um livro de José Luís Peixoto — Dentro do Segredo - Uma viagem na Coreia do Norte — publicado em 2012, onde o escritor relata o facto de por lá se comer carne de cachorros. Fui confirmar, não fosse dar-se o caso de eu estar enganado. E lá vem na página 107: — “Comi carne de cão de duas maneiras: sopa de cão e cão frito. Frito sabia a pombo. Vinha num pequeno prato uma porção de carne desfiada e fígado. Não trazia temperos fortes. Cortado em tiras finas, o fígado frito sabia a iscas. O montinho de carne desfiada sabia a pombo”. E a descrição continua, mas fico-me por aqui. Já imaginaram se a moda pega?