segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Arcadas das festas



As festas típicas do nosso país remontam a um passado distante. O religioso e o profano parece que se davam bem. Havia missas, sermões e procissões e depois não faltavam os foguetes, as músicas de banda, o folclore, os bolos e os namoricos, rua a baixo, rua acima, sempre sob a proteção das arcadas, como estas que hoje encontrei numa caixa. Boa semana para todos.

domingo, 26 de novembro de 2023

Santa Joana e a sua época

1981 – Em reunião de jornalistas (26 de Novembro), foi publicamente apresentado pelo presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Dr. José Girão Pereira, o novo livro da autoria do Padre João Gonçalves Gaspar - «A Princesa Santa Joana e a sua Época» - editado pela referida Edilidade (Correio do Vouga, 4-12-1981) - J.
 
Nota. A foto diz respeito à 3.ª Edição; A ilustração é de Jeremias Bandarra.

Gafanha da Nazaré - Eletricidade em 1938

Igreja Matriz - Luz elétrica
em 1 de novembro de 1939

 
A geração a que pertenço nasceu à luz do candeeiro a petróleo e a vida era regulada pela luz do sol, em harmonia com um ditado popular que, dizendo respeito às galinhas, também se aplicava às pessoas. Diz assim: “Sol posto, galinha ao poleiro”. A energia elétrica chegou à Gafanha da Nazaré em 1938. Antes, de Ílhavo, atravessou as Gafanhas para chegar à Costa Nova e Barra, mas acabou por chegar até nós graças aos protestos dos nossos antepassados.
Se os Serviços Municipalizados não podiam fornecer-nos a eletricidade, os gafanhões formaram uma Cooperativa Elétrica para resolverem o nosso problema. Foi a Cooperativa Elétrica da Gafanha da Nazaré. Entretanto, quero sublinhar que a nossa Igreja Matriz foi contemplada com a energia elétrica em 1 de novembro de 1939.

sábado, 25 de novembro de 2023

CURIOSIDADE- Rio Vouga divinizado

 

Embora o rio da foto não seja o Vouga, a pedra que se vê na foto da Revista História do JN, mês de outubro, que assino, mostra um pequeno altar romano, descoberto há um bom par de anos durante a demolição de uma casa no concelho de Armamar, confirma que o rio Vouga foi divinizado na altura pelos romanos. Aliás, os romanos divinizavam tudo o que na natureza considerassem importante, tal como o Vouga. Na pedra lê-se: VACO/AVITA/VOTO”, o que significa que uma senhora, chamada Avita, mandou esculpir este altar em cumprimento de uma promessa (voto) feita à divindade Vaco (rio Vouga). 

FOTO da Revista HISTÓRIA DO JN

GOOGLE - A melhor foto de outubro


 Os críticos do Google classificaram esta minha foto como a melhor de outubro. Eles é que sabem! E eu não contesto. Trata-se de um registo feito no Castelo de Montemor-o-Velho, há anos.

Laudate Deum. A crise climática

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias


Com data de 4 de Outubro, o dia da festa de São Francisco de Assis, e 8 anos depois da publicação da encíclica Laudato Sí, Francisco publicou a Exortação Apostólica Laudate Deum, com a intenção de partilhar com todas as pessoas de boa vontade a sua "profunda preocupação pelo cuidado da nossa casa comum", porque, "com o passar do tempo, dá-se conta de que não estamos a reagir de modo satisfatório, pois este mundo que nos acolhe está-se esboroando e talvez aproximando de um ponto de ruptura. Independentemente desta possibilidade, não há dúvida de que o impacto da alteração climática prejudicará cada vez mais a vida de muitas pessoas e famílias. Sentiremos os seus efeitos em termos de saúde, emprego, acesso aos recursos, habitação, migrações forçadas e noutros âmbitos."
Entre a primeira afirmação do texto: "Louvai a Deus (Laudate Deum) por todas as suas criaturas" e a última: "Laudate Deum é o título desta carta, porque um ser humano que pretenda tomar o lugar de Deus torna-se o pior inimigo para si mesmo, Francisco desenvolve o seu grito profético em cinco pontos: 1. a crise climática global; 2. o crescente paradigma tecnocrático; 3. a fragilidade da política internacional; 4. as conferências sobre o clima e o que se espera da COP28, no Dubai; 5. as motivações espirituais: um "antropocentrismo situado".

DIA CHEIO - 85 ANOS DE VIDA

Hoje, 24 de novembro de 2023, completei 85 anos de vida. Foi um dia tranquilo, mas cheio, com  mensagens, telefonemas e visitas de familiares. Nas Redes Sociais, foram imensos os contactos, tornando-se muito difícil reagir a todos. 
Realmente, desde que me libertei de alguns compromissos sociais ou equiparados, voltei-me mais para os meus Blogues, Facebook e leituras, pois o não fazer nada é a pior opção dos homens e mulheres do nosso tempo. O cérebro seca mais depressa e rapidamente se cai num poço sem fundo.
Gostei, portanto, de sentir que, realmente, tenho muitos amigos. Começaram de madrugada e continuam a dar sinais da sua franca amizade. Sinto-me muito feliz
A família é, contudo, o meu maior conforto. Mas no próximo domingo haverá, se Deus quiser, um almoço, onde não faltarão palavras e gestos generosos de amor e o bolo das nossas tradições..
Um fraterno abraço para todos.

Fernando Martins