segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Mais um excelente livro de Senos da Fonseca

Saberes que tornaram possíveis...
As Grandes Navegações Marítimas Portuguesas




 Uma obra imprescindível para todos os ligados, homens e mulheres, direta ou indiretamente ao mar. E, ainda, para os que gostam de história, em geral, e da gesta dos marinheiros portugueses, em especial.

CASAS DO POVO

Casa do Povo da Gafanha da Nazaré - Aula de Dança 

Celebra-se hoje, 11 de Setembro, o Dia Nacional das Casas do Povo (CP). Foram criadas pelo regime do então chamado Estado Novo em 1933, pelo Decreto-Lei n.º 23051, com o intuito de defender os interesses dos trabalhadores agrícolas e promover a atribuição de direitos relacionados com a previdência social.
Há anos, as atividades das casas do povo adaptaram-se ao regime democrático, desenvolvendo atividades para a ocupação dos tempos livres e promoção do convívio entre a população, com a organização de equipas de âmbito social, cultural e desportivo.
Em 1982, com a Lei n.º 4/82 de 11 de janeiro, as CP passaram a usufruir o estatuto jurídico de pessoas coletivas de utilidade pública, de natureza associativa.
No jornal Timoneiro de Setembro de 1973, no qual colaborava já naquela data, escrevi: “Há dias, foram convocados os proprietários e agricultores para uma reunião em que se decidia a criação ou não da Casa do Povo. A grande maioria dos presentes pronunciou-se favoravelmente e logo foi formada a Comissão Organizadora que ficou assim constituída:
Presidente — Dr. Humberto Rocha; Vice-presidente — Manuel dos Santos Medeiro; Secretário — Prof. Salviano Augusto da Silva Conde; Tesoureiro — Ângelo Ribau Teixeira; 1.º Vogal — José Maria Nunes; 2.º Vogal — Gabriel Ribau Nunes.
Os requerimentos da Junta de Freguesia e da Comissão Organizadora, bem como os estatutos da Casa do Povo da Gafanha da Nazaré, seguiram para Lisboa de onde se aguarda despacho favorável de sua Excelência o Senhor Ministro das Corporações e Previdência Social.
Espera-se que a Casa do Povo venha proporcionar a todos os agricultores os benefícios da previdência de que estavam tão carecidos.
Além disso, a Casa do Povo terá uma missão cultural que muito contribuirá para a formação de novas mentalidades.”
...

A Casa do Povo da Gafanha da Nazaré celebrou ontem o meio século da sua existência, dando mostras da sua ação e intervenção muito ativa  na nossa freguesia. Por razões de saúde, não me foi possível participar na festa, mas não posso deixar de felicitar quantos a dirigem e nela trabalham, bem como os alunos, professores  e colaboradores. As maiores venturas para todos. 

Fernando Martins

Nota: Foto dos meus arquivos

domingo, 10 de setembro de 2023

Fernando Pessoa - Mudar de Vida


«Assim como lavamos o corpo devíamos lavar o destino, mudar de vida como mudamos de roupa»

Fernando Pessoa
(1888-1935),
poeta português

sábado, 9 de setembro de 2023

CIBERCULTURA – Inescapável conversão ecológica

Uma reflexão 
de Miguel Oliveira Panão

«Não é insistência. É evidência. Em Espanha temos chuvas torrenciais, enquanto que no sul de França a seca agravou-se novamente no Verão, comparativamente ao ano passado. As viagens de avião sentem-se como mais “turbulentas” por causa do aquecimento do ar atmosférico. Os efeitos das alterações climáticas começam a entrar no nosso quotidiano, mas pela estrada, a maior parte dos condutores continua a andar a velocidades que induzem um maior consumo de combustível e, consequentemente, maior quantidade de poluentes emitidos para atmosfera, agravando a situação. Todos parecem achar que o seu contributo é marginal, mas milhares de milhões de contributos marginais geram um efeito cumulativo. Por que razão é tão difícil mudarmos alguma coisa?»

Nota: A abertura de uma reflexão que merece ser lida na íntegra. Clique aqui.

sexta-feira, 8 de setembro de 2023

FESTA DA RIA - Nossa Senhora dos Navegantes







 A grande Festa da Ria — Nossa Senhora dos Navegantes — vai acontecer nos próximos dias 16 e 17 de Setembro. Quem já a viu e viveu não se cansará de cantar loas ao espetáculo único que o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré oferece ano após ano aos amantes da nossa laguna e aos devotas de Nossa Senhora, padroeira dos homens e mulheres ligados ao mar. O programa aí fica como convite a todos.

Pedro Sacristão

O Pedro sacristão, como gosta de ser tratado no meio eclesial e na vida, ao que julgo, é das pessoas que mais aprecio, não só pela simpatia natural que irradia, mas também pela disponibilidade com que se entrega ao serviço da nossa paróquia. Conheço-o desde sempre e sei da humildade que exibe no dia a dia.
Por outro lado, o Pedro é, para além de comerciante no Mercado da Barra, um lavrador que sabe da poda.
Nos momentos próprios, o nosso sacristão prepara o Cortejo dos Reis como ninguém. Fabrica folares ou bolos que só ele conhece o segredo, cujos lucros revertem para o referido cortejo.
Passei hoje pela sua página no Facebook e apreciem o que lá vi: Uma rojoada à antiga; amendoins acabados de torrar no forno a lenha; e bolos para vender à porta da igreja.
Cá para nós que ninguém nos ouve, eu ia para os rojões. Vejam o aspeto deles.

F. M.

quinta-feira, 7 de setembro de 2023

FLORES


Com a chuva que aí está, mais o vento, ora brando ora bravo, teremos de nos habituar a uma vida mais triste? Penso que não.
Há flores que murcham e caem, mas outras, mais dadas ao frio, hão de resistir. Que a vida, como é habitual, precisa da alegria e da beleza que as flores nos dão. Mas se elas se forem com o vento, que ao menos saibamos alimentar o prazer da espera pelo seu regresso. E até lá, aprendamos a cultivar outras flores, daquelas que nos enchem a alma com as suas cores e aromas: A amizade, a partilha da nossa alegria, o bem que podemos fazer a quem nos cerca, a aposta na construção de um mundo melhor.

F. M.




Nota: Texto publicado em Setembro de 2006.