O Pedro sacristão, como gosta de ser tratado no meio eclesial e na vida, ao que julgo, é das pessoas que mais aprecio, não só pela simpatia natural que irradia, mas também pela disponibilidade com que se entrega ao serviço da nossa paróquia. Conheço-o desde sempre e sei da humildade que exibe no dia a dia.
Por outro lado, o Pedro é, para além de comerciante no Mercado da Barra, um lavrador que sabe da poda.
Nos momentos próprios, o nosso sacristão prepara o Cortejo dos Reis como ninguém. Fabrica folares ou bolos que só ele conhece o segredo, cujos lucros revertem para o referido cortejo.
Passei hoje pela sua página no Facebook e apreciem o que lá vi: Uma rojoada à antiga; amendoins acabados de torrar no forno a lenha; e bolos para vender à porta da igreja.
Cá para nós que ninguém nos ouve, eu ia para os rojões. Vejam o aspeto deles.
F. M.