segunda-feira, 31 de julho de 2023

31 de Julho



O último dia de Julho serve-me para refletir sobre um mês de férias do Verão de 2023. Agradável para os que gostam de um sol retemperador e para os que perspectivam um mês de Agosto de descontração e gozo pleno.
Sempre vivi o mês de Agosto ao jeito de quem não tem preocupações de maior, nem compromissos que me prendam a atos rotineiros. Nunca fui pessoa de grandes viagens nem de gostos pelos areais e pelas águas do mar. Nunca aprendi a nadar porque na minha juventude fiquei proibido de ambientes que pudessem afetar os meus incómodos de saúde de âmbito pulmonar. Eram tempos de incertezas em certas áreas da saúde.
Hoje, tudo é diferente, mas estou a léguas de me habituar aos banhos de sol refrescados por molhar os pés nas ondas que se espraiam no areal.
Saí de casa e sentei-me à sombra com relva e arvoredo à vista que temperam o calor sufocante que agora, 11 horas, se faz sentir.
Um ventinho suave refresca-me o corpo e o espírito e dá-me alento para me aproximar da natureza neste verão de 2023.

Fernando Martins

domingo, 30 de julho de 2023

Um amante das alturas

 
Céu azul como o meu telemóvel o registou. Se o céu é bonito por natureza, não deixará de ser belíssimo o panorama que o paraquedista desfruta, corajosamente, das alturas a que chegou.

Domingo luminoso

 
Já sinto e vejo  o dia luminoso  de um verão puro. Anda alegria no ar em vésperas da Jornada Mundial da Juventude. Temos, realmente, de estar atentos ao que vai acontecer na semana que agora começa. E vamos  aceitar o princípio de que a nossa vida deve ser sempre um ponto de partida... com um otimismo florido.

sábado, 29 de julho de 2023

Notas sobre a Igreja Católica em Portugal

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

A poucos dias do início da Jornada Mundial da Juventude, deixo aí, também a partir de perguntas de jornalistas, inclusivamente estrangeiros, algumas notas dispersas sobre a Igreja em Portugal.

Genericamente, diria que o seu estado geral é um pouco estagnado, falta dinamismo. Entre os pontos mais positivos, parece-me que é de justiça sublinhar, disso ninguém duvidará, o papel social que a Igreja presta aos mais vulneráveis, nomeadamente através das IPSS (instituições particulares de solidariedade social), um papel insubstituível, mas também através de outras instituições como o Banco Alimentar, as conferências vicentinas de São Vicente de Paulo... A Igreja desempenha também um papel importante, decisivo, na salvaguarda de valores essenciais, como a família, a dignidade humana, a solidariedade...

quinta-feira, 27 de julho de 2023

JMJ - Paróquia da Gafanha da Nazaré acolheu jovens

Jovens de vários países na nossa terra
 
Hoje cruzei-me com um grupo de jovens da JMJ que está entre nós. Todos caminhavam por uma rua bastante movimentada, guiados por uma catequista da nossa paróquia, Dulce Faria, que está sempre na linha da frente do serviço à comunidade. Certamente, há outros colaboradores ligados à JMJ  porque um empreendimento desta envergadura só será possível com rigorosa organização e colaboradores à altura das circunstâncias.
Quando se anunciou que Portugal assumiria a organização da jornada de 2023 acreditei que os portugueses saberiam honrar as nossas tradições na arte de bem receber, contribuindo, neste caso, para aproximar os jovens, futuros homens e mulheres para um tempo novo que é urgente implementar. E a alegria que tenho vislumbrado nas fotografias será sinal evidente e positivo para a criação de novas mentalidades que nos conduzam a uma sociedade mais fraterna.
Mesmo de longe, ficarei atento ao grande encontro de Lisboa, na certeza de que todos estarão preparados para receber a bênção do bondoso Papa Francisco, que acredita, firmemente, num  futuro da Igreja e do Mundo mais justo e mais solidário.

quarta-feira, 26 de julho de 2023

Faleceu um amigo da minha juventude, mas a sua amizade permaneceu até ao fim da sua vida terrena. Manuel Eduardo Ribau, de 88 anos, foi casado com a Maria Júlia Conde, minha amiga desde a infância. A Júlia, como a tratávamos, faleceu há anos.
Admito que se conheceram em minha casa, quando eu estive doente na juventude. O Manuel estudou e ocupou tarefas de chefia e coordenação numa empresa metalúrgica, paralelamente a outras ocupações, e a Júlia pintava com sensibilidade.
Conheci o Manuel Ribau na Ação Católica. Foi presidente da JOC (Juventude Operária Católica), um movimento da Ação Católica, à qual também aderi.
Tenho presente no meu espírito a serenidade do Manuel enquanto falava e agia no respeito pelos princípios cristãos, aconselhando, pelo testemunho pessoal, os mais novos.
Quando o visitei na altura da doença que o vitimou, o Manuel Ribau, lúcido como sempre o conheci, recordou esses tempos da nossa juventude com alguma emoção. Porque foi um homem intrinsecamente bom, sei que Deus já o acolheu no seu regaço maternal.

Fernando Martins

DIA DOS AVÓS

Flores para os meus avós


Avô Facica
Hoje é Dia dos Avós, por ser dia de S. Joaquim e S. Ana, avós maternos de Jesus. A data é comemorada com toda a lógica por bastante gente e o Papa Francisco instituiu na Igreja O Dia Mundial dos Avós e Idosos, no domingo mais próximo de 26 de julho. Consta que quem teve a ideia do Dia dos Avós foi uma avó portuguesa, de Penafiel, Ana Elisa Couto (1926-2007), avó de seis netos.

Recordo hoje, garantidamente  com emoção, os avós que conheci e com quem convivi. No meu caso, apenas conheci o avô materno, Manuel José Francisco da Rocha, e a avó paterna, Maria de Jesus Lourenço. Ambos acolhedores e bons conselheiros. Já partiram para o coração maternal de Deus há muitos anos, mas deixaram as suas marcas no meu ADN. 
O avô paterno faleceu em 1925, 13 anos antes de eu nascer, e a minha avó materna morreu um ano depois de eu nascer. Não os conhecendo, várias vezes indaguei como eram, recebendo alguns pormenores das suas vidas. Uma certeza tenho por garantia: Eram pessoas de bom coração, trabalhadoras e deixaram vários filhos. Dos meus avós maternos houve cinco filhos e dos paternos o mesmo número.
Como crente, nunca me esqueço deles nas minhas orações, na esperança de um dia poder “conversar” com eles.
Já agora, eu e a Lita somos avós da Ana Filipa, do Ricardo e do Dinis, e bisavós de Benedita.

F. M.