segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Dilatar os horizontes

Crónica de Bento Domingues
no PÚBLICO de domingo
 
1. Na crónica anterior, sobre a Jornada Mundial dos Pobres, disse que a Viagem Apostólica do Papa ao Bahrein, para o fórum de diálogo Oriente e Ocidente pela convivência humana, exigia outra crónica. Nesse momento, só tinha em vista o seu famoso discurso no final desse encontro. Entretanto, o próprio Papa veio esclarecer e explicar o sentido dessa sua viagem, na Audiência Geral do passado dia 9, na Praça de S. Pedro [1]. Essa apresentação foi tão incisiva e clarificadora que seria ridículo substituir as palavras do Papa pelas minhas. Com as transcrições que vou recortar nessa apresentação, procuro cumprir a minha promessa, com o título, Dilatar os Horizontes.
Não é meu este título, mas do Papa. Julgo preferível dar-lhe a palavra sobre as razões e motivações que o levaram a acolher a oferta feita pelo rei desta monarquia de dois mares, com a alegria da pequena, mas ecuménica, comunidade cristã.
Ele próprio reconhece que é natural que as pessoas se interroguem: por que quis o Papa visitar esse pequeno país de maioria islâmica? Há muitos países cristãos, por que não vais primeiro a um ou a outro? “Gostaria de responder com três palavras: diálogo, encontro, caminho.”

Dia Mundial da Televisão


Celebra-se hoje, 21 de Novembro, o Dia Mundial da Televisão, proclamado pelas Nações Unidas em Dezembro de 1996.
Em Portugal, começou a funcionar em 1957, a preto de branco, mas a TV a cores só abriu ao povo português no início dos anos 80. Entretanto, a SIC começou a funcionar em 1992 e a TVI em 1993.
Presentemente, a televisão, ou, melhor dizendo, as televisões dominam o mundo com canais sem conta e para todos os gostos.
Há imensa gente interessada pelos mais variados conteúdos televisivos, qual janela aberta a todos os quadrantes. Notícias, entretenimento, música, desporto, cinema, teatro, novelas e áreas para todas as expressões artísticas enriquecem-nos. Mas comovem-nos os dramas provocados pelas guerras, os acidentes de toda a ordem, as calamidades naturais e tantos atrasos ancestrais, perto e longe dos nossos olhares.
A riqueza das ofertas televisivas tornam-nos vizinhos uns dos outros, morando em qualquer recanto do globo. Vale a pena aproveitar o que as TV nos oferecem de bom, recusando o mau que vem misturado.

domingo, 20 de novembro de 2022

Dia Internacional dos Direitos da Criança

Criança ucraniana
Em 20 de Novembro de 1959 foi proclamado, mundialmente, a Declaração dos Direitos das Crianças e 30 anos depois, em 1989, foi adotada a Convenção sobre os Direitos da Criança. Como é óbvio, pretende-se salientar e divulgar por todo o mundo os seus direitos. Temos, pois, o Dia Internacional dos Direitos das Crianças,  para olharmos para elas com vista a conseguirmos uma sociedade mais justa, mais fraterna, mais culta e muito mais solidária.
Se há dias especiais para tudo e mais alguma coisa, é natural e urgente que as crianças, pela sua condição e natureza, tenham o seu dia, cabendo-nos divulgá-lo e ou promovê-lo, tendo em consideração a sua fragilidade. E não serão elas o futuro da humanidade?

Domingo sereno no Outono


De uma visita ao Porto

Estou resguardado em casa, por razões compreensíveis.  O tempo invernoso mantém-se, embora estejamos em pleno Outono. Sempre foi assim. A natureza, com todos os seus ritmos, vai-nos treinando para o que há-de vir. O Inverno, afinal, só chega em fins de Dezembro. Concretamente, no dia 21. Até lá, há que aproveitar o que de bom vai surgindo. Depois, não faltarão motivos para viver, que o ser humano, em especial, tem uma enorme capacidade de adaptação. E como é vontade nossa cultivar o otimismo, não haverá tempo a perder. A vida vale bem a pena ser vivida em plenitude. No Inverno como nas outras estações do ano.
Bom domingo para todos.

sábado, 19 de novembro de 2022

AGROVOUGA — 23-27 de novembro

Tenho saudades da AGROVOUGA. Se Deus quiser, por lá passarei.
 

Francisco sobre o diálogo, as mulheres, os católicos alemães...

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias



 

 
 Entre 3 e 6 deste mês de Novembro, o Papa Francisco esteve no Bahrain, no Fórum a favor do Diálogo: Oriente e Ocidente pela coexistência humana. No regresso, no avião, deu, como é hábito, uma conferência de imprensa. É sempre enriquecedor dar atenção a essas conferências, até porque há temáticas múltiplas da actualidade e uma espontaneidade acrescentada. Seguem-se alguns temas.

1. Referindo o diálogo, acentuou que é uma palavra-chave: "diálogo, diálogo". Já tinha sublinhado, aliás, que os animais é que não dialogam, os humanos têm de resolver os seus problemas através do diálogo. Condição para dialogar é que se tem de partir da identidade própria, ter identidade afirmada, não difusa.

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Solenidade de Cristo Rei

Hoje estarás comigo no paraíso

(Foto Google)
 

Jesus Cristo é Rei para reunir e conduzir o seu povo à salvação por meio do amor, do perdão e de misericórdia, da verdade que repercute em quem escuta a sua Voz
 
Jesus responde, com esta certeza/promessa, à súplica do condenado à morte que está crucificado à sua direita. A súplica brota do reconhecimento da inocência de Jesus, injustamente sentenciado. Não assim, ele e o seu parceiro de aventuras malfeitoras. “Lembra-te de mim quando vieres com a tua realeza”, pede confiante, após ter censurado o colega pelos insultos e imprecações que vociferava. Lc 23, 35-43. 
Lembra-te de mim” é prece que tem sentido profético e ecoará por todo o tempo, fruto dos corações silenciados pela violência torturante, pela fome e pelas doenças esgotantes. Os países mais pobres do mundo ou mais fustigados pelos cataclismos ocupam, hoje, o lugar e erguem a voz daquele condenado: Somália, Sudão do Sul, Haiti, Bolívia, Filipinas, República Centro Africana; a onda dos imigrantes indocumentados, dos sem trabalho nem quaisquer garantias sociais, dos doentes sem apoio médico e medicamentoso, dos idosos descartáveis, dos escravizados, das crianças sujeitas às mais vis sevícias e tantos outros “perseguidos” pela indiferença de muitos e pelas garras do poder.

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