JOANA DE AVEIRO — Mulher, Princesa e Santa

 

Dia dos Jornalistas Pela Paz

(Foto da rede global)

O Dia dos Jornalistas Pela Paz celebra-se hoje, 27 de Outubro, mas não tive conhecimento de qualquer ação levada a cabo seja por quem for. Talvez tenha andado distraído, razão por que, também só agora, posso abordar a questão.

Jornalistas pela paz deve ser a prioridade de quantos dirigem e trabalham na comunicação social a todos os níveis. Porém, nem todos os profissionais dos jornais, rádios, TV, cinema e até blogosfera (permitam-me a ousadia de me incluir neste último grupo) têm a preocupação de contribuir para a paz no mundo. Outros interesses dominarão os negócios que envolvem a comunicação, lançando o projeto de um mundo melhor para o futuro, sem data marcada como tarefa prioritária. Para muitos, a difamação política e social, a divulgação do negativo, a acusação sem provas e o boato que corrompe vendem muita (des)informação.

Importa cultivar, neste dia e sempre, o sentido de responsabilidade, a ética, a independência e o profissionalismo dos jornalistas que relatam a verdade sem ceder a pressões internas e externas. E o mundo, então, dará novos passos, pela positiva.

PESSOA para começar o dia

O INFANTE

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.

Deus quis que a terra fosse toda uma,

Que o mar unisse, já não separasse.

Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,

E a orla branca foi de ilha em continente,

Clareou, correndo, até ao fim do mundo,

E viu-se a terra inteira, de repente,

Surgir, redonda, do azul profundo.

Quem te sagrou criou-te português.

Do mar e nós em ti nos deu sinal.

Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.

Senhor, falta cumprir-se Portugal!

In "Mensagem"

Nota: Publicado no dia 27 de Outubro de 2006 

MEMÓRIAS — Um cão com quem se podia conversar

De vez em quando apetece-me recordar. Hoje venho com uma memória do nosso Totti, um cão com quem se podia conversar. Já morreu há muito tempo, mas ficaram saudosas lembranças.

A Gastronomia do Festival do Bacalhau

Gosto de falar de livros e de os divulgar por serem, imensas vezes, fontes de saberes. Sem eles, muitas das nossas tradições cairiam no esquecimento. Hoje, por isso, vou divulgar um livro de Gastronomia, “Samos, Caras e Línguas – A Gastronomia do Festival do Bacalhau”, numa edição da Câmara Municipal de Ílhavo.

Como todos sabemos, pertencemos a uma região que aprecia sobremaneira o bacalhau, havendo, ao que se diz, mil e uma maneiras de o cozinhar. E não foi por acaso que a Câmara de Ílhavo e a Confraria Gastronómica do Bacalhau avançaram, há anos, com a organização de um festival que tem por rei mor o Fiel Amigo. As receitas fundamentais desta obra foram apresentadas pelas diversas instituições que têm participado no festival, onde o bacalhau é tido e tratado como alimento de penitência e ícone português (no dizer de José Manuel Sobral da Universidade de Lisboa) no mês de agosto, na sala de visitas que é o Jardim Oudinot.

A Humanidade e a Guerra

"A humanidade tem de acabar com a guerra antes que a guerra acabe com a humanidade"

John Kennedy (1917-1963),
Estadista

In PÚBLICO de hoje, no Escrito na Pedra

Dunas

 Antigamente, tínhamos o hábito salutar de enviar postais ilustrados aos familiares e amigos das povoações por onde passávamos ou onde fazíamos férias. Os postais vendiam-se por todo lado. Mas hoje, no mundo mágico da Internet, das redes sociais e dos telemóveis, tais postais passaram à história. Volto aos postais ilustrados, porém, por esta forma,  com o mesmo espírito de mostrar o que vejo em curtos ou longos passeios.