Ali, bem no alto, as cegonhas podem contemplar um panorama deslumbrante. O Homem soube ajudá-las e ano a ano elas não esquecem as condições que lhes foram oferecidas. Quem passa, mesmo ao longe, não deixará de usufruir o espetáculo das cegonhas a posar para a fotografia.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2022
O povo é quem mais ordena
Ontem, dia das eleições, disse que éramos todos iguais na hora de votar. Ninguém duvida, eu sei, mas também sei que o povo é quem mais ordena. E o povo português decidiu responsabilizar o PS pela governação do País no mandato que agora se inicia, sem peias de qualquer espécie.
Os democratas aceitam as decisões eleitorais e no fim do mandato decidirão, em liberdade, o que acharem mais conveniente.
Os meus parabéns ao PS pela vitória alcançada e as minhas honras aos demais partidos pela forma digna como lutaram, tenham ou não assento no Parlamento.
domingo, 30 de janeiro de 2022
Hoje somos todos iguais
A torre da igreja matriz da Gafanha da Nazaré ficou escondida, mas do recanto da janela do meu sótão não consegui melhor. A tonalidade, contudo, agradou-me bastante e aqui a dedico a todos os que hoje vão exercer um direito de cidadania. Há razões para dizer que na hora de votar todos os portugueses são iguais. Bom domingo para todos.
Mahatma Gandhi faleceu neste dia
Faz hoje anos que faleceu, em 1948, com 79 anos, Mahatma Gandhi. Ficou na história do seu país, a Índia, e do mundo como pacifista. Nasceu em 2 de outubro de 1869.
A sua vida é conhecida por todos os que assumem a defesa da verdade e a luta contra a injustiça de forma não violenta. Exemplo raramente seguido pelo mundo civilizado.
Importa reflectir sobre a lição que nos legou Gandhi para uma sociedade mais pacífica.
É de pequenino que se torce o pepino
Com saudades da Figueira da Foz
Na marina da Figueira da Foz, em tempo de pandemia, a prova evidente de que é de pequenino que se torce o pepino.
sábado, 29 de janeiro de 2022
A oração de Fernando Pessoa
Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias
Rezar é fazer a paz dentro de nós e lembrar o essencial e olhar para o Infinito e ver o Divino em todas as coisas e contemplar a Presença viva de Deus no mais íntimo de nós e no rosto de cada homem e mulher...
1 "Não acredito em Deus porque nunca o vi." "Pensar em Deus é desobedecer a Deus, / Porque Deus quis que o não conhecêssemos / Por isso se nos não mostrou..." Estas são afirmações célebres de Fernando Pessoa.
É verdade: se não houvesse nenhuma experiência de Deus, se ele se não mostrasse, se não se desse nenhuma possibilidade de encontrá-lo, como é que alguém poderia acreditar nele?
À pessoa religiosa Deus manifesta-se tanto na natureza - na sua contingência e ao mesmo tempo na sua beleza, no seu fascínio e nos seus enigmas, remete para uma Fonte criadora -, como na história, concretamente na história da liberdade e nos seus dinamismos: no apelo ao bem e ao respeito incondicional pela dignidade humana em si mesmo/a e nos outros e nesse impulso imparável de transcendência em ordem à realização pessoal e colectiva e da realidade toda, que só no próprio Infinito pode encontrar a sua satisfação adequada.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2022
Ser coerente como Jesus e seguir o seu caminho
Reflexão de Georgino Rocha
para o Domingo IV do Tempo Comum
para o Domingo IV do Tempo Comum
O diálogo de Jesus com os presentes na sinagoga de Nazaré põe em evidência uma coerência ousada que provoca reacções extremas. Não deixa ninguém indiferente. Dois campos se distinguem claramente. Os nazarenos passam da admiração à desconfiança, à contestação, à rejeição, ao propósito de eliminação física. Jesus, sereno, proclama a mensagem do profeta que aplica a si, e, de forma cáustica, interpela fortemente os seus contestatários. “Nenhum profeta é bem recebido na sua terra” – diz-lhes, ilustrando o alcance desta afirmação com o que aconteceu a Elias e a Eliseu. Um e outro “atendem” e são ajudados por pessoas estranhas a Israel, coisa legalmente impensável pelo contacto de “impureza” que provocava. Jesus anuncia que Deus é de todos e para todos. Lc 4, 21-30.
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