quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Querendo sentir o pulsar da humanidade...

Comissão Diocesana da Cultura  
- Novo mandato | 2021-2024


Capa da Revista
A Comissão Diocesana da Cultural Aveiro é um organismo da Diocese de Aveiro, constituído por decreto de D. António Baltasar Marcelino, em 25 de agosto de 2005. Os seus mandatos são de três anos, renováveis.
No decreto de constituição, afirmava-se que «[é dever da] Igreja Diocesana promover a evangelização da cultura, sobretudo em fases de acentuadas transformações socioculturais, e estar atenta às manifestações da cultura emergente num mundo globalizado e plural, como este em que vivemos, atendendo às diretrizes do Conselho Pontifício para a Cultura e às orientações da Conferência Episcopal Portuguesa».
Volvidos 16 anos sobre a sua constituição, esta Comissão inicia um novo mandato, sendo hora de, em primeiro lugar, expressar gratidão aos membros da equipa que cessam funções - diácono Carlos Nunes, Ricardo Ramos e Teresa Grancho e o saudoso António Mário Costa - e em quem se reconhecem os méritos da dedicação e da criatividade na diversidade de talentos e vocações. Com o seu contributo, foi possível cumprir a missão de, semestralmente, publicar a revista Igreja Aveirense, levar ao palco o teatro, na sua expressão mais clássica ou contemporânea, unir música e cristianismo, refletir em tertúlias e contextos de 'diálogo na cidade', sempre com persistência e espírito de nobre missão...
A hora é, também, de projetar.

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Miguel Esteves Cardoso regressa em Outubro

O PÚBLICO tem avisado, diariamente, no sítio certo, que Miguel Esteves Cardoso volta ao seu espaço em Outubro. Em princípio, será já no dia 1.  
Que venha em boa hora com as suas saborosas crónicas.  Realmente, faz falta a muitos leitores, nos quais me incluo. Para compensar, tenho lido algumas do livro "As 100 melhores crónicas" de Miguel Esteves Cardoso. 

Figueira da Foz deu que falar


Venho hoje com simbólica memória de viagem até à Figueira da Foz, de que guardo imensos momentos muito agradáveis, desde o ano 2000. Com raras paragens, ultimamente, por aqueles ares, por razões especiais ligadas ao tempo e à saúde, não fiquei indiferente à eleição de Pedro Miguel Santana Lopes para a liderança da Câmara Municipal, com vitória indiscutível. O povo é quem mais ordena  ouço este refrão desde o 25 de Abril. E sendo assim, há que aceitar a decisão dos figueirenses.
O Centro de Artes e Espectáculos, que ilustra esta nota, ostenta o seu nome. Oxalá que outras obras emblemáticas surjam para que os figueirenses e veraneantes fiquem satisfeitos.

Aplausos para os vencedores e respeito pelos vencidos

As próximas eleições já vêm a caminho


Concluídas as eleições para os diversos cargos autárquicos, os resultados espelham a vontade dos eleitores. A democracia é isto mesmo. Temos razões para aplaudir os vencedores e a obrigação de respeitar os vencidos. Todos, pelo que fui observando, se movimentaram no sentido de servirem as populações, as instituições e as comunidades em geral, nas suas mais diversas vertentes. Acreditamos que assim irá acontecer, pese embora a certeza de que os vencidos continuarão a dar as suas opiniões, indicando pistas e debatendo, nos órgãos próprios, as propostas dos que ocuparão os cargos dirigentes das autarquias. A partir da tomada de posse, é chegada a hora de trabalhar com afinco e responsabilidade. As próximas eleições já vêm a caminho.

terça-feira, 28 de setembro de 2021

Dia Internacional do Direito ao Saber




Celebra-se hoje, 28 de setembro, o Dia Internacional do Direito ao Saber, fundamentalmente para enaltecer o direito ao acesso à informação de toda a gente. Mas também para promover a liberdade da procura do conhecimento a todos os níveis. Aliás, o direito à informação está na base da democracia.
O Dia Internacional do Direito ao Saber foi traçado em 2002, num encontro de organizações mundiais que trabalham com liberdade na área da informação, em Sófia, Bulgária.

Crepúsculos de Outono



Ó minha terra, nos crepúsculos de outono!
Nuvens do entardecer, doiradas ilusões,
Quando fala comigo a alma do Abandono,
E o vento reza, no ar, penumbras de orações…

Teixeira de Pascoaes

In “Versos Pobres”

domingo, 26 de setembro de 2021

Não à ideologia do retrocesso

Crónica de Bento Domingues
no PÚBLICO

A falta de cultura bíblica, na formação dos católicos, não se resolve com umas pinceladas de alguns minutos

1. Foi muito saudado o documento do Concílio Vaticano II, chamado A Igreja no Mundo Contemporâneo (Gaudium et Spes — 1965), ao reconhecer que a Igreja faz suas as questões do mundo contemporâneo. Sem perder a memória do passado, deve procurar, afincadamente, abrir caminhos de esperança para o futuro de todos.
O Papa Francisco tem sido fidelíssimo a esta perspectiva. Com ele, a Igreja faz parte do mundo contemporâneo em processo de conversão. Não aceita a miopia de continuar ocupada com um mundo que já não existe. Ainda muito recentemente, no encontro com os jesuítas, na Eslováquia, criticou duramente quem alimenta a ficção de procurar voltar atrás: “Sofremos isso hoje na Igreja: a ideologia do retrocesso. É uma ideologia que coloniza as mentes, é uma forma de colonização ideológica. Não se trata, no entanto, de um problema verdadeiramente universal. É específico das Igrejas de alguns países. Acrescentou com humor: há jovens que, depois de um mês de ordenação, vão pedir ao bispo autorização para celebrar em rito antigo. Este é um fenómeno retrógrado. Temos medo de avançar nas experiências pastorais.”