segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Nossa Senhora dos Navegantes morou uns dias na Igreja Matriz

Senhora dos Navegantes na Igreja Matriz

Irmandades, Escuteiros e Etnográfico na Eucaristia 

Procissão sai do Porto de Pesca (Foto do meu arquivo)

Chegada da procissão ao Forte  (foto do meu arquivo)

Setembro foi, desde que tenho memória, o mês da festa dedicada a Nossa Senhora dos Navegantes, venerada no capela do Forte da Barra como padroeira dos homens do mar e laguna e suas famílias, mas não só. Porém todos os gafanhões assumiam esta  festa como sua, que ainda atraía as gentes das redondezas. E quando os festejos passaram a incluir a procissão pela Ria de Aveiro, ligando o Porto de Pesca Longínqua ao Forte da Barra, redobrou o interesse pelo evento.
A pandemia, contudo, forçou o cancelamento das festas em 2020 e 2021, esperando-se que no próximo ano seja retomada a tradição, com organização do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré (GEGN) e da Paróquia de Nossa Senhora da Nazaré.
Este ano, porém, o GEGN e a Paróquia resolveram avançar apenas com a vertente religiosa, essência, aliás, dos festejos próprios dos padroeiros das igrejas católicas. Assim, na quinta-feira, 16 de setembro, Nossa Senhora dos Navegantes veio passar uns dias à nossa Igreja Matriz para que todos os seus devotos a pudessem venerar e para Ela sentir quanto é amada nesta terra que outrora foi de agricultores, que depressa se voltaram para o mar e para a ria. O GEGN encarregou-se dos trabalhos indispensáveis com o imprescindível apoio do nosso Pároco, Pe. César Fernandes, sempre atento às necessidades espirituais do nosso povo.
Na Eucaristia das 10h30 de domingo foi, pois, venerada a Senhora dos Navegantes, com o povo feliz por isso. Mas ainda se associaram as autoridades civis e militares, nomeadamente, Fernando Caçoilo da CMI, Carlos Rocha da Junta de Freguesia e Comandante da Capitania, Humberto Silva Rocha.

Pe. Miguel numa procissão
À homilia, o nosso prior, Pe. César Fernandes, evocou, com oportuna referência, o saudoso Pe. Miguel Lencastre, verdadeiro dinamizador da procissão pela laguna, inspirando-se em festa semelhante. Quando numa viagem de avião, sobrevoou Porto Alegre, no Brasil, presenciou uma procissão pelo mar [em 2 de fevereiro] em honra de Nossa Senhora dos Navegantes que muito o sensibilizou, prometendo a si mesmo que haveria de organizar a procissão que se tornou famosa.
Com a sua saída para outras tarefas eclesiais, ligadas ao Movimento de Schoenstatt a que pertencia, a festa esmoreceu e a procissão pela laguna ficou à espera de outra oportunidade. Na Expo'98, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré presenciou um espetáculo semelhante, ficando inspirado para retomar a procissão pela Ria de Aveiro, em homenagem a Nossa Senhora dos Navegantes. O que veio a concretizar-se, com a indispensável autorização das autoridades marítimas. E se Deus quiser, no próximo ano haverá festa com procissão, com a participação de muita gente e com o espetáculo dos barcos e barquinhos a ilustrarem as águas serenas da laguna aveirense. 
Na próxima quinta-feira, Nossa Senhora dos Navegantes regressa à sua morada oficial.

Fernando Martins

Costa Nova - Semana da Saúde

Igreja de Nossa Senhora da Saúde

A Paróquia da Costa Nova promove de 20 a 24 de setembro, antecedendo a festa de Nossa Senhora da Saúde, uma “Semana com Saúde”, com diversas iniciativas sobre temas como saúde mental, depressão e luto. Durante a semana que prepara o domingo da festa (26 de setembro), há uma série de encontros, sempre às 21h00, no interior da Igreja de Nossa Senhora da Saúde.
Na segunda, dia 20, a enfermeira Prazeres Santos e médica Ana Lúcia Costa falam de “depressão e pandemia”. No dia seguinte, a cuidadora Rosa Marques aborda o tema da “saúde mental e suicídio”. Na quarta, 22, o P.e António Torrão fala da “saúde e o luto”. Na quinta, 23, celebram-se os mistérios luminosos e a Eucaristia. No último dia, 24, o diácono permanente José Carlos, responsável pela pastoral da saúde na Diocese de Aveiro e colaborador da paróquia na organização destes encontros, desenvolve o tema do “cuidado de Maria na fragilidade dos seus filhos".

Nota: Texto publicado no Timoneiro

Natureza para começar a semana

 

A vida seria muito diferente se contemplássemos mais a natureza que nos envolve.

domingo, 19 de setembro de 2021

Flores para este domingo


Flores para amenizar este dia de sol brilhante que nos convida a sair para arejar as ideias que nos conduzirão à harmonia fraterna. Bom domingo.

O importante são as pontes

Crónica de Bento Domingues
no PÚBLICO


Perceber os sinais que Deus nos faz, na nossa história, é tarefa de toda a Igreja, sabendo que Deus não está confinado pelas nossas convenções: é o Deus das surpresas. É-nos pedido que não sejamos nem cegos nem surdos perante tudo o que acontece na história humana.

1. O pessimismo não é realista porque não abre caminhos para o futuro. Paralisa. O princípio-esperança, pelo contrário, incita à luta mesmo quando as dificuldades parecem invencíveis.
No século XIX, parecia que a Igreja Católica rompia oficialmente com o mundo moderno. No século XX, alguns movimentos católicos recusaram esse destino. Tudo fizeram, lutando contra muitos obstáculos, por vezes, criados pela própria Hierarquia, para abrir portas e janelas de diálogo com esse mundo turbulento e ensanguentado por duas guerras mundiais. Foi, no entanto, João XXIII – de uma forma inesperada – que convocou um concílio para que esse esforço não fosse, apenas, de alguns movimentos e de algumas personalidades. Como disse Eduardo Lourenço, em 2011, nas célebres Conferências de Maio do CRC, “é preciso ver que este concílio foi pensado e imaginado por alguém que merecia ser ‘santo súbito’, chamado João XXIII, que teve uma palavra que é de uma novidade absoluta, não em si mesma, porque está no Evangelho, mas na sua tradução histórica propriamente dita, ao dizer esta frase extraordinária: ‘a Igreja não tem inimigos'"[1]. Foi também, de modo muito inesperado, que o Papa Francisco reacendeu o fogo do Vaticano II numa “Igreja marcada por um longo inverno”.

As mais belas fotografias - 7

 

Uma mulher escala o Popocatépetl, um vulcão ativo no centro do México, para fazer oferendas a El Popo, um deus que aproveita as nuvens para levar chuva a plantações áridas. Esta fotografia foi incluída num artigo de janeiro de 1999 sobre o vulcão e a área circundante. Em dezembro de 2000, o vulcão entrou em erupção no seu evento mais significativo em 1200 anos.

FOTOGRAFIA DE SARAH LEEN, NAT GEO IMAGE COLLECTION

sábado, 18 de setembro de 2021

O elogio da alegria verdadeira

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias



O Deus cristão não tem inveja da realização do ser humano. Pelo contrário. Ele não nos criou para a sua maior honra e glória, mas para que sejamos plenamente felizes.

1. "Faço o elogio da alegria, porque o único bem do Homem é comer e beber e alegrar-se; isto acompanhá-lo-á durante os dias da vida que Deus lhe concede viver debaixo do Sol. Vai, come o teu pão com alegria e bebe contente o teu vinho, porque, desde há muito tempo, Deus aprecia as tuas obras. Em todo o tempo sejam brancas as tuas vestes, e não falte o perfume na tua cabeça. Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias que dure a tua vida fugaz que Deus te concedeu debaixo do Sol, os anos todos da tua vida efémera."
Confrontados com este texto, quantos cristãos seriam capazes de identificá-lo como um texto que vem na Bíblia? Realmente, vem na Bíblia e pertence a um livro chamado Eclesiastes ou Qohélet.
Deus foi visto frequentemente como inimigo da vida e invejoso da felicidade dos homens e das mulheres. Já Platão e Aristóteles tiveram de insurgir-se contra essa ideia terrível e nefasta de um Deus que tem inveja da felicidade e alegria dos homens e mulheres neste mundo. E foi precisamente contra um Deus rival do Homem que se insurgiram os chamados filósofos da suspeita na modernidade. O Assim Falava Zaratustra, de Nietzsche, concretamente, contra este mundo como vale de lágrimas, pregou a fidelidade à Terra, à vida e às suas alegrias.

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