quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Ruas da nossa terra — Padre Américo

Américo Monteiro Aguiar nasceu a 23 de outubro de 1887, em Galegos (Penafiel). Oitavo filho de Ramiro Monteiro Aguiar e Teresa Ferreira Rodrigues. 
Após a conclusão da escola primária em Penafiel e Felgueiras, iniciou a sua vida laboral na área comercial, numa loja de ferragens na cidade do Porto. Seguiu depois para Moçambique, onde trabalhou como despachante ao serviço de diversas empresas. 
Regressou a Portugal com a sólida decisão de dedicar a sua vida ao serviço religioso. Assim, com 36 anos, ingressou no Convento Franciscano de Vilariño de Ramallosa, em Tui. Porém, revelava claras dificuldades de adaptação à vida monástica e solicitou a admissão no Seminário do Porto. Porém, por via da sua idade, o pedido é recusado, sendo aceite, em 1925, no Seminário de Coimbra. 
É em Coimbra que começa a demonstrar enormes capacidades discursivas e de reflexão, tendo escrito para a revista dos alunos daquele estabelecimento de ensino Lume Novo, sob o pseudónimo Frei Junípero. 

Viagem pela Ria de Aveiro




A viagem pela Ria de Aveiro é uma viagem sempre apetecida em qualquer época do ano. Faça uma experiência e depois conte-nos como foi. 

Ver informações detalhadas aqui

Dia Internacional da Maçã


Realmente, todos os dias do ano há algo a celebrar. Hoje, comemora-se o Dia Internacional da Maçã. Achei curiosa esta celebração e dei-me ao cuidado de averiguar o porquê, até porque há cá em casa um filho que faz questão de comer uma maçã ao almoço. Diz ele que a maçã é miraculosa. Vai daí, li na Net que a maçã combate o colesterol. E diz mais: "A maçã beneficia ainda as células nervosas e estimula os mecanismos cerebrais ligados à memória. É uma fruta aliada do cérebro que deve ser ingerida nas pausas do trabalho ou do estudo." Então, vamos seguir as recomendações. Uma maçã por dia, ou uma boa fatia de tarte de maçã, de vez em quando. Bom apetite e melhor proveito. 

terça-feira, 20 de outubro de 2020

A segunda vaga está aí


A segunda vaga do Covid-19 está aí. Anda por todo o lado. Desafia sábios e não deixa dúvidas. Quer e está a incomodar a humanidade. É cego e não respeita nada nem ninguém. Entra quando quer e nem bata à porta. Em casa de ridos e pobres. Velhos e novos. Mata e deixa marcas indeléveis. Não tem havido quem o domine. O tempo passa, mas está tudo na mesma. Os medos instalam-se. Há os que os assumem e outros nem por isso. Até quando?

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Gafanha e Faganha

Texto escrito há 10 anos 

O meu amigo Zé tem tido um medo terrível das modernices dos computadores e da Net, sem razão lógica. Ele, que anda sempre na luta, há anos, pelo progresso social, cultural, político e económico… receia enfrentar coisas tão simples. Nem parece de um progressista!
Mas a história da nossa terra e das suas gentes está desde sempre nas suas preocupações, porque acredita que o exemplo de tenacidade dos nossos antepassados pode servir para nos estimular nos trabalhos de construção de um futuro mais fraterno e mais justo para todos.
Um dia destes teve o bom gosto de me enviar umas considerações sobre Leprosos, Gafaria, Galafanha, Gadanhar. E contou uma história que aqui transcrevo, das suas andanças pela Europa, onde contacta com gafanhões e outras gentes. Diz ele que participou num casamento, numa igreja de aldeia, onde foi levado por uma amizade antiga. Só não sei é se ele rezou pela felicidade dos noivos, mas julgo que sim. Mesmo que ele negue, por se declarar alheio a orações, estou convicto de que rezou. Alguém acredita que o meu amigo Zé já esqueceu o Pai-Nosso aprendido na infância?

O MEC está de volta no PÚBLICO

O Miguel Esteves Cardoso  voltou depois de férias  para o seu cantinho no PÚBLICO. Férias merecidas como trabalhador que é, não de enxada ou martelo, mas de escrita. Lê-se rápido, acicata a imaginação dos leitores, estimula leituras e consultas, critica e aplaude, dá conta de qualquer assunto, enfim, é um cronista ou colunista arguto e informado. E ainda escreve com graça e bem, sem cansar ninguém. 
Perguntou se estava tudo bem e começou logo a brindar-nos com a sua colaboração no PÚBLICO. Veio em boa hora. Falo por mim. Que comunique sempre com um otimismo saudável, são os meus votos. 

F. M.

domingo, 18 de outubro de 2020

Uma estranha caixa de correio

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO
«A Caixa de Correio de Nossa Senhora, de António Marujo,
é o grande livro do ano sobre o fenómeno religioso»

1. O livro de António Marujo, A Caixa de Correio de Nossa Senhora [1], é, para mim, o grande livro do ano sobre o fenómeno religioso, ao desvendar, por uma investigação inédita e rigorosa, um arquivo até agora desconhecido e indispensável para conhecer o Coração que move os peregrinos da maior peregrinação do Ocidente.
O autor é bem conhecido. Integrou o núcleo fundador do PÚBLICO, onde esteve até Janeiro de 2013, sendo responsável pela informação religiosa. É autor premiado de várias obras no âmbito dessa vasta temática e director do 7Margens, jornal digital dedicado a dar a conhecer o que acontece no mundo das religiões e as formas complexas como marcaram e marcam a história vivida dos crentes.
O seu profundo conhecimento da problemática de Fátima já tinha sido bem demonstrado [2]. Entretanto, ao procurar um tema novo sobre a questão religiosa durante a Primeira Guerra Mundial, no que a Portugal dizia respeito, reencontrou-se com o segredo dos segredos de Fátima, de um modo surpreendente, narrado por ele próprio.