quinta-feira, 9 de abril de 2020
quarta-feira, 8 de abril de 2020
A FÉ NÃO É COISA ADQUIRIDA
“Muitas vezes pensamos que a fé é uma coisa adquirida, uma espécie de assentimento da alma que permanece intocado, sem variações, ou então que é um bem que nos foi transmitido e que transmitiremos a outros ou então é um elemento de cultura que nós herdamos, como se a fé nunca atravessasse o drama, como se a fé não fosse o que ela é: um palco onde, no estremecimento, o sim ou o não se decidem, o seguimento ou a recusa de Jesus podem e estão sempre a acontecer”
Cardeal José Tolentino
Ler mais aqui
terça-feira, 7 de abril de 2020
ESTOU EM DIA NÃO...
Estou em dia não. Deduzo isso pela falta de vontade de fazer seja o que for. Também ainda não consegui ler nada de jeito. Muito menos escrever e falar. Há dias assim... e o coronavírus nada tem a ver com isto. Se fosse supersticioso, diria que adivinho coisa ruim. Como não sou, admito um certo cansaço.
Teimando comigo, insisto em escrevinhar estas linhas para demonstrar a mim mesmo, se é que tal é preciso, que a nossa força de vontade tem de superar sempre alguma tendência para o nada fazer. Se pudesse, faria como o cidadão da foto. Fica para outro dia.
Boa preparação para a Semana Santa.
F. M.
JUNTOS PODEMOS FAZER GRANDES COISAS
«Eu posso fazer coisas que tu não podes, tu podes fazer coisas que eu não posso; juntos podemos fazer grandes coisas.»
Madre Teresa de Calcutá
(1910-1997), religiosa
segunda-feira, 6 de abril de 2020
FAROL DEBAIXO DO GUARDA-CHUVA...
Sem contar, fotografei o nosso Farol e por pouco não o abriguei da chuva que caía. Fica para a próxima...
O TEMPO QUE AÍ ESTÁ!
O tempo que aí está!
Chuva e frio em plena Primavera. Triste como o Inverno rigoroso que não queremos aceitar. É como a tristeza da
Semana Santa que nos abre as portas à alegria da ressurreição.
Ressurreição que é vida renovada na fé dos crentes e na natureza
que floresce para frutificar nas épocas próprias.
Boa Semana Santa para
todos.
domingo, 5 de abril de 2020
TECER REDES DE ESPERANÇA
Crónica de Bento Domingues
no PÚBLICO
«A morte não podia ser a última palavra porque, na sua morte, Jesus deu futuro àqueles que o matavam.»
1. Li comovido e meditei a homilia do Papa Francisco, do dia 27 de Março, na praça vazia de S. Pedro, cheia do mundo inteiro. Dou graças a Deus pela presença activa desta voz que congrega as energias de todas as pessoas que tecem redes de esperança, neste tempo ferido de guerras, fomes, exclusões e agora pelo devastador covid-19.
Essa voz de um corpo fragilizado reúne, no mesmo cuidado, os povos do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul, crentes e não crentes, a começar pelos mais pobres, doentes e desprotegidos, acompanhados pelas pessoas que arriscam a própria vida para não deixarem esse vasto mundo sem protecção e consolo.
São estas pessoas que estão a incarnar, de forma heróica, nestes meses de Março e Abril – e não sabemos por quanto tempo ainda serão indispensáveis – a ética samaritana a que me referi nesta coluna [1].
Esta pandemia está a precisar de muitas redes de cirineus que ajudem a levar a cruz das suas inumeráveis vítimas, agora e no futuro. Também elas precisam da manifestação da solidariedade agradecida de todos os cidadãos de alma magnânima.
Hoje, é Domingo sem Ramos das muitas comunidades cristãs de todos os continentes. Pode-se falar de Semana Santa por causa do infinito perdão pedido por Jesus Cristo, do alto da cruz, para todos os que colaboraram no seu assassinato legalizado com apoio popular. É uma celebração que nasce das narrativas do Novo Testamento, acerca das quais dispomos de excelente produção de crítica histórica, exegética, teológica e litúrgica, bastante ignorada [2].
Como escreveu Frederico Lourenço, na sua introdução aos Evangelhos, é provável que estes quatro textos nem merecessem, ao leitor culto da época, o alto estatuto de literatura. No entanto, estes textos conquistaram o mundo antigo, tanto grego como romano.
Subscrever:
Comentários (Atom)






