sexta-feira, 10 de agosto de 2018

O Festival do Bacalhau encerra no domingo

Do outro lado do canal com Santo André à espera de visitantes

Um grupo de tendas 
A Lita descansa depois do almoço 
Canal da Ria
Marginal para ajudar na hora da digestão
Navio-motor Santo André com entrada franca
O Festival do Bacalhau começa a criar raízes no Jardim Oudinot, Gafanha da Nazaré. Ano a ano atrai milhares de visitantes e apreciadores do fiel amigo e das diversões que a organização promove, entre outras iniciativas de promoção do nosso património, em vários setores. À noite há concertos musicais.
Cada associação tem o cuidado de oferecer pratos diversificados, sempre com base no bacalhau e seus derivados, de forma a corresponder ao gosto de quem aparece. Há, portanto, que saber escolher. 
Hoje fui lá, não tanto para matar saudades de uma boa posta do fiel amigo, porque cá em casa também o sabemos preparar, mas sobretudo para conviver e encontrar amigos que não via há muito. E nesse caso, fui muito feliz. Falei com alguns alunos de há décadas, troquei impressões com amigos com quem não me cruzava há bastante tempo, apreciei o movimento à volta dos comes e bebes e fiquei a admirar mais os dirigentes e membros das instituições, culturais, sociais, desportivas e de lazer, que se entregaram à dignificação do Festival do Bacalhau. 
Aqui deixo a minha solidariedade a todos, na certeza de que, no próximo ano, a festa voltará.

Fernando Martins

RIA com passadiços



Os  passadiços da Ria de Aveiro foram inaugurados  em julho e já têm, seguramente, adeptos, que são os amantes da natureza. Maria José Santana, jornalista, andou por lá e conta como foi, no Público, com fotografias de Adriano Miranda,  ao jeito de quem gostou do que experimentou.  E salienta que há espaço para todos os gostos: A caminhar, a correr ou a pedalar. Diz assim: 
"A caminhar, a correr ou a pedalar, siga as coordenadas e aproveite para usufruir da natureza. Sem receio de percorrer a totalidade do percurso, uma vez que irá encontrar vários pontos de descanso, com uns bancos de madeira muito especiais: em cada um deles, são desvendadas curiosidades regionais, mais concretamente dizeres populares, costumes locais e elementos típicos da ria. Descobrirá, por exemplo, o que significa “andar à rola”, “andar à vara” ou “andar à sirga” numa embarcação e ficará a saber o que são “envergues” ou “moscas” - basta-lhe prestar atenção às palavras que aparecem escritas em cada ponto de paragem."

Ler reportagem aqui 

NOTA: Imagem da  Rede Global

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Aveiro é uma das mais bonitas cidades portuguesas





No “GUIA Expresso CIDADES”, publicado no passado sábado, Aveiro merece honras de publicação, com imagens a que já nos habituámos do canal com moliceiro a navegar, em passeio turístico, e da Costa Nova com os palheiros de riscas coloridas, desta feita com olho futebolístico, isto é, Benfica, Sporting e Porto, da esquerda para a direita, para não haver confusão. Mais imagens de ciclistas com marinha de sal a laborar  para inglês ver, ovos moles, Farol da Barra, ostras e passagem de Vhils pela estação, onde deixou a sua expressiva arte. 
Como sugestão para descobrir, o guia apresenta a Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto. E no texto ainda diz algo sobre a BUGA para utilização gratuita, sublinhando os “Elegantes edifícios de Arte Nova”, canais urbanos e os bairros históricos, “onde a herança das tradições se mistura com os olhares curiosos dos turistas”. Entre outros pormenores, refere a tentação dos ovos moles, os sabores de antigamente e do peixe fresco… frisando que  “Aveiro é uma das mais bonitas cidades portuguesas”. Nós já sabíamos, mas é bom que alguém, que venha de fora, proclame esta verdade num jornal de referência, como é o Expresso.

Nota: Fotos do meu arquivo

UA - Ecologia Comportamental em destaque

Bárbara Cartagena Matos - Premiada com Bolsa Doutoral

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Aplausos para o Museu Marítimo de Ílhavo





Hoje, 8 de agosto, o MMI está a celebrar a data da sua fundação, no já longínquo ano de 1937. Com uma vida cheia de êxitos, tantos quantos são as suas coleções, que são parte integrante do seu património, o museu de Ílhavo oferece a quem o visita uma riqueza incalculável da história marítima dos ílhavos. 
Neste momento, sinto ser meu dever homenagear os pioneiros e os que, ao longo dos anos, contribuíram para o enriquecimento e divulgação do MMI, na esperança de que continue a crescer, para bem dos amantes da cultura.

Notas:

1. Fotos do meu arquivo
2. Ler mais aqui 

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

A ria a servir de espelho



«A Ria entende-se em canais, em esteiros, em valas, em fiozinhos de água, dividindo-se e subdividindo-se até ao capilar, entrando pela terra dentro, recortando-a e irrigando-a de água salgada, ou, pelo menos, salobra, e que se vai adocicando à medida que foge do mar e se estende, por aí fora, a servir de espelho a uma lavoura anfíbia que lança a semente ao chão e penteia o fundo lodoso das cales, que surriba terra até sentir os pés encharcados e pesca pimpões nas valas intercalares nos fugidios momentos de lazer.»

Frederico de Moura
"Aveiro e o seu Distrito", 
n.º 5, junho de 1968