segunda-feira, 16 de abril de 2018

PÚBLICO entrevistou TOLENTINO MENDONÇA

Entrevista conduzida por António Marujo 




Elogio da Sede foi o tema que o padre José Tolentino Mendonça propôs ao Papa Francisco, quando este o convidou a orientar os exercícios espirituais da Quaresma para os responsáveis da Cúria Romana – a primeira vez de um padre português. Com o mesmo título, foi anteontem posto à venda o livro (ed. Quetzal) que reúne os textos das meditações que o também poeta e exegeta bíblico propôs ao Papa e aos seus mais directos colaboradores.
No tempo litúrgico que antecede e prepara a Páscoa, os cristãos são chamados a repensar a sua vida à luz da fé que professam. Esse desafio pode assumir a forma de um encontro de reflexão ou meditação, muitas vezes chamado de “exercícios espirituais”, adoptando a expressão cunhada por Inácio de Loiola, fundador dos jesuítas. “Um exercício espiritual é, sobretudo, um momento de encontro, uma viagem ao interior de si, uma abertura ao que pode ser a voz de Deus, um balanço da própria vida”, explicaria Tolentino Mendonça, nesta entrevista.
Foi isso que, durante cinco dias, entre 18 e 23 de Fevereiro, aconteceu em Ariccia, perto de Roma: duas meditações diárias, e o resto do tempo em silêncio, para cada pessoa se confrontar com a reflexão proposta. “O silêncio com que vivemos este retiro podia interpretar-se como uma sede”, acrescentava o padre português.
No livro A Nuvem do Não-Saber, de final do século XIV – que muitos historiadores da matéria consideram “um dos mais belos textos místicos de todos os tempos”, como recordava José Mattoso na edição portuguesa (ed. Assírio & Alvim) –, o autor anónimo escreve: “[À] pergunta: ‘Que buscas? Que desejas?’, responde que era a Deus que desejavas ter: ‘É só a Ele que eu cobiço, é só a Ele que busco e nada mais senão Ele’. E se te perguntar quem é esse Deus, responde que é o Deus que te criou e redimiu, e por sua graça te chamou ao seu amor. Insiste que acerca d’Ele tu nada sabes.”
Foi sobre essa busca e sobre tactear na procura de Deus que, nas suas dez meditações, Tolentino Mendonça se debruçou, mesclando a investigação dos textos bíblicos com as inspirações literárias e artísticas que marcam também a sua obra poética e ensaística. E é essa intersecção permanente que transparece no seu livro. Que tem um único risco: o de se tornar, também ele, uma das grandes obras da mística. A par de obras como A Imitação de Cristo ou o já citado A Nuvem do Não-Saber. Ou a par de nomes como Hildegarda de Bingen, Juliana de Norwich, São João da Cruz, Teresa d’Ávila, Etty Hillesum, Dietrich Bonhoeffer, o irmão Roger de Taizé...

LER TODA A ENTREVISTA NO CADERNO P2 DO PÚBLICO

NOTA: Sugiro a leitura desta entrevista feita por António Marujo, um jornalista especialista em temas religiosos, mas não só, ao padre, poeta, ensaísta, biblista e cronista, por ter a certeza de que o seu conteúdo é profundamente enriquecedor para quem o ler, em especial para os crentes, mas também para todos os que amam a cultura, em geral. 

F.M.

Aveiro e Ílhavo: Cidades e Vilas cerâmicas


Amanhã, terça-feira, em Mafra, vai acontecer a cerimónia de constituição da Associação Portuguesa de Cidades e Vilas Cerâmicas (AptCC), da qual a Câmara Municipal de Aveiro (CMA) faz parte integrante do grupo fundador. 
O ato solene ocorre durante a Assembleia Geral do Agrupamento Europeu das Cidades Cerâmicas, que se realiza no Palácio Nacional de Mafra, esta segunda e terça-feira (16 e 17 de abril). O grupo fundador é composto pelas Cidades e Vilas de Alcobaça, Aveiro, Barcelos, Batalha, Caldas da Rainha, Ílhavo, Mafra, Montemor-o-Novo, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Tondela, Viana do Alentejo, Viana do Castelo e Vila Nova de Poiares, ficando a sede instalada nas Caldas da Rainha e estando consensualmente definido que, neste primeiro mandato, a presidência da Associação é assumida por Mafra. 
A escritura pública da Associação Portuguesa, a ser assinada pelas 14 Câmaras Municipais – que inicialmente se organizaram para promover e preservar a cerâmica portuguesa – permitirá a Portugal ter assento no Agrupamento Europeu de Cidades Cerâmicas (AeuCC), uma estrutura criada em 2014, com peso institucional junto da Comissão e do Parlamento Europeu e que está a preparar e a desenvolver outros projetos culturais e económicos, patrocinados por várias organizações internacionais, incluindo a UNESCO.

Esta integração na Associação das Cidade e Vilas Cerâmicas permitirá, sem dúvida, contribuir para uma mais ampla divulgação das artes ligadas à cerâmica artística. E aí, Aveiro e Ílhavo, com toda uma tradição riquíssima, sairão valorizados, no que podem aprender e ensinar, sendo certo que as cidades e vilas terão a sua especificidade muito própria.

Fonte: CMA.

Nota: Alterei título e o último parágrafo, hoje, 17 de abril, às 14h50


Visualizações do meu blogue

Mais de um milhão 


O meu blogue Pela Positiva começou, em 2004, sem qualquer contador que me indicasse o número de visitantes. Tempos depois, optei por um usado por outros blogues, que começou, entretanto, a ter problemas. Resolvi instalar outro que, do mesmo modo, resolveu fechar portas. Posto isto, desliguei-me deles e aceitei o que era oferecido pelo Blogger. Entretanto dei um salto para o Sapo, mas regressei à base. Hoje, verifiquei que cheguei ao bonito e significativo número de 1 001 942 visualizações, apesar dos anos perdidos sem contadores. Isto significa que terei de continuar. Os meus leitores e amigos merecem.
Uma saudação fraterna para todos. 

Fernando Martins

“AS VELHAS" DA ILHA TERCEIRA — AÇORES



Volto hoje aos Açores por mor de um comentário que me foi enviado do Brasil sobre “As Velhas” da Ilha Terceira. O autor, que se apresenta como Silo Lírico, tece algumas considerações com base histórica alusivas àquela tradição exclusiva da Ilha Terceira, conotada com as cantigas trovadorescas de escárnio e maldizer. E veio à baila com o comentário no seguimento do que há tempos o nosso conterrâneo Júlio Cirino, radicado na Terceira, escreveu sobre o assunto em crónica que publicou no meu blogue. Tenho de o convencer a voltar à liça. Mas o melhor é ler, para já, o blogger brasileiro:

«Segundo dados colhidos, cantar As Velhas é uma poética de exclusividade da Ilha Terceira. Conceito que se assemelha às cantigas trovadorescas de escárnio e maldizer, com base no improviso, entre dois cantadores, ao som musical de uma viola, entre as de evidências, estão, a viola da terra com 12 cordas e viola da Terceira 18 cordas, todas de arame. Embora diferente do canto ao desafio, alguns estudiosos defendem, que nas velhas há a situação risível, em qual o cantador tem por objetivo apresentar uma resposta ou réplica mais original e melhor, da apresentada pelo seu oponente, sem o desafiar.
O fenômeno da insularidade deixou marcas no espírito dos açorianos. Cinco séculos de isolamento físico, e de contato permanente com o mar de horizontes finitos, passando por cataclismos vulcânicos, o povo caldeou uma religiosidade gerada, precisamente, no terror sagrado de sismos e vulcões, que foram fatores que marcaram e moldaram o modo de ser, de pensar e de agir do açoriano português.»

Ler mais aqui 

domingo, 15 de abril de 2018

AO DAR SANGUE, SALVAMOS VIDAS



O anúncio é bastante claro: Ao dar sangue, salvamos vidas! Então, as pessoas saudáveis podem assumir gestos de generosidade que servirão, garantidamente, para salvar vidas. Esse gesto, que levei à prática quando era mais novo e saudável, está-me agora vedado. Contudo, faço o que me é possível, anunciando a recolha de sangue marcada para 5 de maio. 

O IMAGINÁRIO PASCAL DO ALÉM-TÚMULO

Frei Bento Domingues no PÚBLICO 

Bento Domingues

"Como mostrar que Jesus ressuscitado continua a ser o mesmo que viveu com os discípulos e que agora vive numa dimensão completamente nova e indizível? Como pode atingir-nos em todos os tempos e lugares e conviver com todos os seres humanos de todas as épocas da história?"

1. Uma biografia procura dar a conhecer o percurso entre o nascimento e a morte. A possibilidade de observar o desenvolvimento da vida intra-uterina é relativamente recente. Esta banalidade não pode ser esquecida na leitura das narrativas em torno da ressurreição de Cristo.
Depois da morte, restam apenas as marcas que o falecido deixou nas suas obras e na memória dos vivos. No entanto, o imaginário da vida depois da morte sempre suscitou e alimentou insólitas “histórias” de terror e consolação [1]. Os “mapas” da geografia do Além e das crenças nos poderes invisíveis são abundantes na originalidade de cada povo e cultura. Parece que a maioria das pessoas recusa o niilismo. Não aceita que a morte seja o fim de tudo. No vocabulário cristão, a ressurreição impôs-se, mas continua a ser difícil exprimir a significação dessa gloriosa metáfora [2].
Quando lemos e proclamamos, na Eucaristia, trechos das chamadas “narrativas da ressurreição de Cristo” (cujo facto ninguém presenciou, nem poderia presenciar), ficamos sempre mergulhados em muitas perplexidades.
Por um lado, no dizer de S. Paulo, se não há ressurreição, Cristo também não ressuscitou e, se Cristo não ressuscitou, estamos ligados a nada, ou apenas à memória do que foi e nunca mais volta.
Recordar o exemplo que Jesus de Nazaré nos deixou — a figura mais extraordinária da humanidade — deve encher de alegria crentes, agnósticos e ateus. Para os cristãos, esvaziar a sua humanidade é um atentado contra a humanização de Deus.

sábado, 14 de abril de 2018

RUMO AO CONGRESSO EUCARÍSTICO

Georgino Rocha 




ESPERANÇA, EUCARISTIA, MISSÃO

A esperança faz parte da vida humana. É o impulso confiante que dá ânimo à mulher grávida durante a gestação, à noiva que vive a proximidade do casamento, ao atleta que sonha com a vitória enquanto treina esforçadamente, ao estudante que deseja o curso profissional, à equipa médica na mesa de operações, ao lavrador que lança a semente, à pessoa idosa que tem pressa de viver porque o tempo se encurta. Outras referências podem ser feitas. O objectivo está em avivar a importância da esperança, enquanto seiva da vida e força de crescimento para a maturidade. Por experiência, pode afirmar-se: a esperança é o motor da vida, enquanto a caridade é o “óleo de lubrificação” e a fé a certeza de alcançar a meta avançando “como se víssemos o Invisível”.

Nota pedagógica: Seria muito valioso identificar pessoas da nossa terra, de preferência, que sejam rostos de esperança. Sem pretender a perfeição, mas com traços notáveis facilmente reconhecidos.

O Papa Francisco, nas suas catequeses sobre a esperança, no ano 2016-2017, afirma: “Esperar é uma necessidade primária do homem: esperar no futuro, acreditar na vida, o chamado «pensar positivo» ”. E recomenda ser “importante que esta esperança seja posta naquilo que pode deveras ajudar a viver e a dar sentido à nossa existência. É por isso que a Sagrada Escritura nos admoesta contra as falsas esperanças que o mundo nos apresenta, desmascarando a sua inutilidade e mostrando a sua insensatez”.
Os discípulos de Emaús acompanharam Jesus, alimentando sonhos de grandeza. Os relatos evangélicos fazem-se eco desse desejo. E é legítimo querer ser o primeiro, ocupar um lugar importante, fazer render talentos e capacidades. Jesus não o nega nem proíbe, mas redimensiona-o. Ser o primeiro para servir; ocupar um lugar importante para olhar com misericórdia os que não “têm voz nem vez”; fazer render talentos, não para acumular, mas para partilhar. E assim em todas as situações humanas. A esperança é o sentido nobre da acção pessoal e em grupo.

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