quarta-feira, 8 de março de 2017

Dia Internacional da Mulher — Flores para todas as mulheres



Para todas as que riem e para todas as que choram...
Para todas as que trabalham e para as desempregadas…
Para todas as que foram mães e para as que o não puderam ser…
Para todas as que sofrem injustiças e para todas as justas…
Para todas as perseguidas e ofendidas…
Para todas as que amam e para as não amadas...
Para todas as artistas que fazem o mundo mais belo…
Para todas as que rezam pelos que não rezam...
Para todas as que sofrem com o sofrimento dos outros…
Para todas as que partilham alegrias com os tristes...
Para todas as que lutam por um mundo melhor…
Para todas as MULHERES…

 As mulheres ainda precisam do seu dia?

A mulher ainda precisa do seu dia especial com data marcada no calendário!
O homem não precisa desse dia especial para si próprio,
porque se considera o rei da criação.
O homem tem todos os dias por sua conta.
É ele que manda em quase tudo.
A mulher ainda luta por estar em pé de igualdade com o homem em muitas áreas.
Em muitas tarefas profissionais ganha menos quando faz o mesmo que o homem.
Na liderança, em vários setores, é preterida em favor do homem.
O homem é o sexo forte, mesmo sendo frágil;
a mulher é o sexo fraco mesmo sendo forte.
Na política barram-lhe a subida apesar do mérito, da sensibilidade, da persistência e da intuição.
Mas quando tem campo aberto lidera.
Nas universidades e no ensino é maioritária;
na investigação dá cartas;
nos cuidados médicos e nas artes bate-se em pé de igualdade;
no desporto agiganta-se;
e na família cuida, amamenta, espalha ternura, acarinha, estimula, abre horizontes, ama incondicionalmente.
E apesar da aparente fragilidade ainda consegue acumular duas profissões:
Uma remunerada, a do emprego; 
e outra não remunerada, a de casa,  por amor.

Fernando Martins

segunda-feira, 6 de março de 2017

Humberto Rocha continua na liderança da ADIG

Eleições na ADIG


No passado 3 de março, sexta-feira, a ADIG (Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré) elegeu, para o próximo biénio, a lista liderada por Humberto Rocha, constituída, na prática, pelos membros que foram responsáveis pela intervenção daquela associação, no biénio antecessor. Isto significa que vai prosseguir a linha de intervenção pelo bem-estar das populações da região, em especial da Gafanha da Nazaré.
Humberto Rocha, bem conhecido entre nós pelo seu dinamismo e entusiasmo na defesa do que considera ser útil e necessário para o bem do nosso povo, garante que a ADIG «não vai esmorecer» nos seus «esforços», porque «não há cansaço que nos vença». Refere ainda que «a Gafanha da Nazaré e as suas gentes tudo merecem!»
Felicitamos os vencedores pela confiança que neles depositaram os sócios da ADIG, enquanto esperamos determinação, certos de que muito trabalho os espera. «Cada passo em frente é uma vitória e uma grande alegria», sublinha-se no comunicado que me remeteram.

Fernando Martins

“Ílhavo, Terra Milenar” - Arqueologia no Município de Ílhavo

Casa da Cultura de Ílhavo
8 de março
18 horas



Vai ter lugar na próxima quarta-feira, 8 de março, pelas 18 horas, a segunda sessão da palestra “Património Religioso e Urbanístico de Ílhavo”, no âmbito do ciclo de conferências sobre o projeto "Ílhavo, Terra Milenar", promovido pela Câmara Municipal de Ílhavo, através do Centro de Documentação. 
A iniciativa decorrerá na Casa da Cultura de Ílhavo, no auditório adjacente à Exposição "Ílhavo, Terra Milenar", que constitui a base e o motivo da realização de todos os encontros efetuados neste contexto.
Esta sessão terá como oradores Monsenhor João Gaspar e Doutor Saul Gomes, que abordarão o Património Religioso, e o Arquiteto Paulo Anes, que falará sobre a evolução urbana de Ílhavo.
Esta atividade tem entrada gratuita e destina-se ao público em geral, em particular aos amantes do Município de Ílhavo. 

domingo, 5 de março de 2017

Quinta do Rebocho abandonada

Não teria futuro 
na área do turismo?


A Quinta do Rebocho vista da Gafanha da Nazaré... É notório o estado de abandono. Não seria possível recuperá-la para o Turismo?
Antigamente, chegou a ser agricultada e, tanto quanto me lembro, teria caseiro, feitor ou empregado. A família saberá. Depois, sem ninguém por ali, havia quem fosse até lá em jeito de visita. Até houve quem por ali acampasse. Desde há anos que se encontra como mostra a foto.

Fátima dá para tudo (3)

 Crónica de Frei Bento Domingues 



1. Fátima pode dar para tudo, mas não dá para todos! Mesmo a preços loucos, já é impossível arranjar onde dormir de 12 para 13, do próximo mês de Maio. Um antigo colega da Escola Apostólica telefonou-me indignado com esse tipo de observações: um verdadeiro peregrino não vai a Fátima para dormir. Vai para se sacrificar e rezar. Penitência e oração é o programa que os pastorinhos transmitiram, como pedidos de Nossa Senhora. Lembrou-me ainda como também ele e eu, pelos finais dos anos 40 do século passado, aguentamos várias vezes, ao relento, com um cobertor, a noite fria de 12 para 13. Quem é capaz de fazer centenas de quilómetros a pé também pode substituir alguns por uma noite ao relento. Agora, comercializada e aburguesada, tem de seguir a prática da lei da oferta e da procura. O turismo religioso é um negócio muito antigo no qual o substantivo e o adjectivo se ajudam numa tensão fecunda. É sabido que Jesus Cristo não gostava nada desse comércio. Os quatro evangelistas narram, por esse motivo, a sua indignação no átrio do Templo de Jerusalém: “Estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. Encontrou no templo os vendedores de bois, ovelhas e pombas, e os cambistas nos seus postos. Então, fazendo um chicote de cordas, expulsou-os a todos do templo com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas dos cambistas pelo chão e derrubou-lhes as mesas; aos que vendiam pombas, disse-lhes: Tirai isso daqui. Não façais da Casa de meu Pai uma feira [1].

sexta-feira, 3 de março de 2017

Frederico Lourenço: O Lugar Supraceleste

Ludwig van Beethoven cantou esse lugar




Comecei a pensar em ler algo do multifacetado Frederico Lourenço quando iniciei a leitura do Novo Testamento da Bíblia, uma tradução do grego, com apresentação e notas de sua autoria. Pouco ou nada tinha lido, não por qualquer razão especial, mas apenas porque não tenho capacidade para comprar e ler muito do que é editado. Certo dessa minha lacuna e do desejo de o ler, um filho meu teve a gentileza de me oferecer O Lugar Supraceleste, uma obra constituída por crónicas em que o autor nos oferece muito da sua grande cultura, enriquecidas por vivências a vários níveis, passando pela música, pela filosofia, pelas artes, etc. E devorei uma a uma acolhendo delas o que me soube melhor.
O título era, à partida, estranho, e só no fim, na última crónica, vem a razão da sua opção que deu título ao livro: O Lugar Supraceleste, que não posso nem deve transcrever muito do que disse por motivos que se prendem com direitos de autor. 
No entanto, ninguém me levará a mal, penso eu, se disser que Frederico Lourenço pega em Platão, um filósofo quase sempre presente no seu pensamento e escrita, para o citar quando diz que ele teve «o desplante de chamar à filosofia a mais alta forma de música», juntando depois «injúria aos insultos já lançados contra os poetas ao queixar-se de que nenhum poeta alguma vez conseguiu cantar o lugar supraceleste que está para lá da abóbada do céu». Depois, ao lembrar que Platão viveu em Atenas no século IV antes de Cristo, diz que ele «não pôde estar presente em Nova Iorque no ano 2000, no dia em que Mikhail Pletnev interpretou a última sonata para piano de Beethoven no Carnegie Hall». Frederico Lourenço conclui assim: «Se Platão lá tivesse estado, teria percebido que a filosofia NÃO é a mais alta forma de música: a música é que é a mais alta forma de filosofia. E, ao ouvir a Arietta desta sonata tocada por Pletnev, o inimigo dos poetas teria sido obrigado a reconhecer que um poeta, pelo menos, cantou esse lugar supraceleste: Ludwig van Beethoven.»

Fernando Martins

Francisco: um quase-testamento 1

Crónica de Anselmo Borges 
no DN



«É o dinheiro que governa o mundo. 
Mesmo em muitas igrejas!» 

1 - Professor em Harvard, Harvey Cox, pastor baptista, é um dos mais conceituados especialistas na análise do fenómeno religioso no mundo moderno e contemporâneo. Concedeu recentemente uma entrevista a José Manuel Vidal.
Qual é o futuro da fé? A fé tem futuro? Resposta: "Sim, porque julgo que os seres humanos são criaturas que por natureza procuram a fé, o significado, os valores. Isso é o que procuramos - encontramo-lo de diferentes modos, com expressões diversas -, mas a busca da fé não desaparecerá enquanto continuarmos a ser seres humanos. Haverá diferentes expressões da fé. Por isso, como cristãos, temos de preparar-nos para esta diversificação de diferentes caminhos. No entanto, a fé, essa, sem dúvida, continuará. Creio que estamos perante um período de crescimento do cristianismo, não tanto no Ocidente - Europa, Estados Unidos -, mas no Sul global. Aí é onde está o futuro da minha fé, o cristianismo. Julgo que aí é onde o seu futuro será mais forte".
A entrevista girou sobretudo à volta do Papa Francisco, sobre quem Harvey Cox falou de modo entusiasta e elogioso. "Sim, sou um grande admirador de Francisco. Penso que até agora fez coisas maravilhosas. Impressionou-me muito da vez em que estive com ele. É um dom para a Igreja Católica, para todas as igrejas..., um dom para todo o mundo. É uma pessoa extraordinária, e rezo por ele. Sei que tem oposição - uma oposição forte e séria - e julgo que precisa que o apoiemos."
Onde estão os inimigos dele: dentro ou fora da Igreja? "Nos dois lados. Mas os mais perigosos estão dentro, porque ocupam postos de poder. Alguns são bispos, até cardeais, e outros, teólogos... Podem fazer-lhe a vida muito difícil e impossibilitar que faça o que julga que Deus quer. Mas é muito bom no trato com as pessoas: primeiro, de modo suave, e também com mão dura, quando é preciso. Espero que tenha êxito."

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