Oferece a CMI a todos os munícipes, e não só, a oportunidade de viver um dia na perspetiva de nos levar a pensar que precisamos mesmo de cuidar do nosso coração. A iniciativa, a desenvolver no Jardim Oudinot, no dia 2 de outubro — Dia Mundial do Coração —, consta do que anuncia o cartaz. É óbvio que esta ação se dirige a toda a gente...
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
domingo, 25 de setembro de 2016
A Bíblia ainda valerá a pena?
Crónica de Frei Bento Domingues
no PÚBLICO
1. Ao longo destas crónicas, referi, muitas vezes, os trabalhos de exegetas de língua portuguesa ou não, que vão multiplicando investigações, cursos e livros de introdução à leitura da Bíblia. Encadernada num só volume, pode esconder a realidade de uma biblioteca de diversos autores, estilos e géneros literários muito diferentes, construída ao longo de vários séculos da antiguidade judaica e cristã. Lida e interpretada por judeus e cristãos em contextos culturais e religiosos muito diferentes, não é uma literatura morta, como a ignorância supõe.
A minha preferência, quanto às obras de introdução, vai para um precioso livro de J. T. Barrera [1] que oferece uma visão abrangente da investigação sobre a história da Bíblia. Segundo o autor, o seu conteúdo foi amadurecendo lentamente na preparação de cursos de “Literatura do Antigo Testamento”, ministrados no Departamento de Hebraico e Aramaico da Universidade Complutense de Madrid. Incorpora também materiais de trabalho em vários cursos de Doutoramento sobre “Os Manuscritos do Mar Morto”. É um livro-texto com características de uma obra enciclopédica em muitos casos e de ensaio científico noutros. Avisa: o enciclopédico nunca pode ser exaustivo e o ensaio científico nunca é definitivo. Uma obra aberta.
De André Paul [2], foi traduzida para português a história da génese cultural da Bíblia. O autor descreve o percurso simultaneamente religioso, literário e político que fez da Bíblia a verdadeira criação cultural do Ocidente.
sábado, 24 de setembro de 2016
Museu de Ílhavo aposta em novas parcerias
«Prestes a atingir os seus 80 anos de vida, o Museu Marítimo de Ílhavo (MMI) tem consolidado a sua estratégia de internacionalização e construído novas parcerias. Nomeadamente, com museus estrangeiros, universidades, comunidades marítimas e produtores artísticos.
Neste sentido, no dia 17 de setembro deslocou-se a Portugal a equipa dirigente do Museu das Pescas de Moçambique, cujo projeto e organização têm sido desenvolvidos em estreita cooperação com o MMI, ao abrigo de um protocolo de cooperação assinado em 2013 entre o Município de Ílhavo e aquele Museu, sediado em Maputo.
Trata-se de uma organização fundamental no desenvolvimento das pescas e da economia do mar em Moçambique, um museu nacional que contou com financiamento norueguês.
Além do MMI, o Museu Marítimo de Barcelona e o Museu Naval de Paris têm, também, acompanhado e apoiado o crescimento do Museu das Pescas de Moçambique.»
Neste sentido, no dia 17 de setembro deslocou-se a Portugal a equipa dirigente do Museu das Pescas de Moçambique, cujo projeto e organização têm sido desenvolvidos em estreita cooperação com o MMI, ao abrigo de um protocolo de cooperação assinado em 2013 entre o Município de Ílhavo e aquele Museu, sediado em Maputo.
Trata-se de uma organização fundamental no desenvolvimento das pescas e da economia do mar em Moçambique, um museu nacional que contou com financiamento norueguês.
Além do MMI, o Museu Marítimo de Barcelona e o Museu Naval de Paris têm, também, acompanhado e apoiado o crescimento do Museu das Pescas de Moçambique.»
Fonte: MMI
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Contas. Ética e política
Crónica de Anselmo Borges
Procuro seguir o velho preceito de não ir além da sandália (ne sutor ultra crepidam). Mas, desta vez, insistiram tanto que aceitei. Ir falar ao Congresso dos Revisores Oficiais de Contas (ROC). E disse.
1. Quando era pequeno, também andei na escola. Na altura, a gente ia tentar aprender a ler, a escrever e a contar. Contar pareceu-me decisivo, com o ler e o escrever. Fazer contas, o que implicava somar, subtrair, multiplicar, dividir.
Com o tempo, aprendi que alguns só sabem somar e multiplicar para eles próprios. Subtrair também sabem, sobretudo aos outros. Por vezes também subtraem tanto a si próprios que ficam na penúria - no caso dos Estados, acabam por cair na bancarrota. Dividir pelos outros os bens que são de todos - justiça social e equidade - é dificílimo e aprendizagem que exige heroicidade.
2. Ao contrário dos outros animais, que vêm ao mundo já feitos, os seres humanos, nós, por causa da neotenia, vimos ao mundo por fazer, e essa é a condição de possibilidade de sermos o que somos: precisamente humanos, pessoas livres, cuja tarefa essencial no mundo, diria, a única tarefa, é fazermo-nos a nós próprios: vindo à existência por fazer, temos por missão, fazendo o que fazemos, fazermo-nos a nós mesmos. Somos senhores de nós, das nossas acções e, por isso, somos responsáveis por elas e por nós. Que andamos no mundo a fazer? A fazermo-nos. Quem acha que isso é tarefa pouca? E, no fim, tanto pode resultar uma obra de arte como uma vergonha, uma porcaria.
E cá está. Temos de prestar contas pelo que fazemos, pelo que fizemos de nós, em primeiro lugar. Esta é a nossa tarefa ética. Somos, por constituição, seres abertos à ética.
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
Cães e Gatos em exposição em Aveiro
8.ª Exposição Canina Internacional de Aveiro
7.ª Exposição Felina Internacional de Aveiro
Mais de seis centenas de animais de companhia são esperadas no Parque de Feiras e Exposições de Aveiro. A 8ª Exposição Canina Internacional de Aveiro e a 7ª Exposição Felina Internacional de Aveiro decorrem no próximo fim de semana, dias 24 e 25 de setembro, e trazem muitas novidades.
Estão inscritos mais de 500 cães de várias raças e países no concurso internacional. A par do concurso, realizam-se as exposições especializadas das raças Bouledogue Francês, Cão de Serra de Aires e Rottweiler e as exposições monográficas de Bullmastiff e de Cane Corso. As raças portuguesas vão estar em destaque com uma exposição dedicada.
A realização do Bullmastiff World Cup Portugal 2016 é uma das grandes novidades da edição deste ano. Trata-se do maior evento do mundo dedicado a esta raça e deverá trazer a Aveiro perto de uma centena de exemplares.
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OUTONO
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No outono da vida |
Estamos no outono, depois das mais bonitas estações do ano: primavera e verão. O outono também tem os seus encantos que a natureza se encarrega de matizar. E depois habituamo-nos a sentir esta estação como marcante das nossas vidas.
A natureza vai-se adaptando a ela, como às outras estações. Floresce na primavera, frutifica no verão, fica depenada no outono e adormece em sono semelhante ao da morte no inverno. E depois, como que por milagre, salta para a vida...
Os seres vivos são assim. Nascem, crescem, reproduzem-se, envelhecem e morrem. Os humanos, porém, preservam memórias e deixam rastos de luz ou de sombras nos que lhes sucedem. Bom seria que todos deixássemos apenas luz.
No outono da vida os humanos têm a sua riqueza: revivem o passado, sentem-se membros ativos da família e da sociedade, oferecem experiências, partilham saberes e sabores, recomendam atitudes benfazejas, estabelecem uniões, constroem pontes, dão e recebem amor. E esperam pacientemente o inverno, com a grata certeza de que fizeram o melhor que souberam e puderam durante a longa existência.
Bom outono para todos.
Fernando Martins
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