quinta-feira, 21 de abril de 2016

Luís Ferreira é o novo Diretor do Centro Cultural de Ílhavo

Centro Cultural da Gafanha da Nazaré
O Executivo Municipal aprovou a contratação de Luís Miguel de Sousa Ferreira como Diretor e Programador dos Centros Culturais de Ílhavo e Gafanha da Nazaré, assumindo também a tarefa de Assessor Cultural do Presidente da Câmara, Fernando Caçoilo.
Luís Ferreira é natural de Tomar, onde nasceu em 1983, e é Licenciado em Design Industrial pela Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha. Tem no seu percurso profissional um currículo muito diversificado, pelo que é de esperar um aproveitamento integral das suas capacidades e experiências nos vários espaços que a autarquia concelhia põe à sua disposição para uma dinamização consentânea com as nossas realidades. 
Diz um comunicado da CMI que se revela «fundamental manter, mas sobretudo reforçar a filosofia implementada, assegurando que a gestão e programação destas estruturas municipais (Centros Culturais de Ílhavo e da Gafanha da Nazaré, Centro Sociocultural da Costa Nova e Teatro da Vista Alegre) sejam efetuadas de forma perfeitamente integrada, em articulação com outros espaços do Município e Associações».
Está ainda em curso «uma intervenção de qualificação do Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, para o dotar de condições excecionais», tendo em vista a concretização de diversos objetivos, «permitindo assim não só a vinda regular ao Município de relevantes companhias e grupos nacionais, mas também o envolvimento da população e a formação das associações e grupos existentes no território, assim como o incentivo ao surgimento de outras, como tem vindo a acontecer».

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Feira de Março

A animação é mais à noite
Para quem gosta das alturas
Para quem gosta de chegar às nuvens
Que grande verdade. A nossa região é assim
As inevitáveis farturas da Família Armando
Passei hoje pela Feira de Março. Foi a correr por impulso de consciência. O tempo foi passando e o encerramento está prestes a acontecer. Apesar de um pouco incapacitado, com dores nas dobradiças do esqueleto, arrisquei. Contudo, tive azar. Agora, a Feira de Março, com cerca de meio milénio de vida, adotou os horários do comércio citadino. De modo que os pavilhões, grandes e pequenos, mais dedicados ao comércio e indústria de maior porte e instituições, estavam encerrados. Apenas disponíveis as bugigangas, comes e bebes e as tradicionais farturas. 
Comidas as farturas, apenas duas para cada um, eu e minha mulher, regadas com água fresquinha e leve, uma voltinha que as pernas não dão para muito, umas fotos para treinar (estou sempre nessa fase), as aquisições da Lita para renovar algumas peças do trem da cozinha, e regresso a casa. Hoje contei com o apoio da bengala. Ao que chega um homem. Mas não me arrependi de ter ido.

terça-feira, 19 de abril de 2016

1910 — Gafanha da Nazaré — 2016

Com os meus parabéns


Ao chegar à bonita idade de 106 anos, vividos numa constante luta pelo progresso e contra adversidades sem conta, a Gafanha da Nazaré, velha senhora rejuvenescida com o título de cidade, que lhe foi justamente atribuído há 15 anos, está em festa. E com razão! Tal idade não merece tudo e muito mais?
Sentimos, os que lhe preparámos a boda, que faltam algumas iguarias na mesa principal, como reflexo, talvez, da crise que se vive. Novos trajos, adornos mais consentâneos com a época que temos o privilégio de sentir ao vivo, comodidades caseiras semelhantes às que possuem outras senhoras, mas também acreditamos que tudo lhe será ofertado em próximos aniversários.
Os seus filhos, porém, dão-lhe hoje o que é possível e com a mesma alegria da criança que, ao passar pelo jardim florido da primavera, colhe uma flor silvestre, pura e simples, não alterada, ainda, pela genética e corre a entregá-la, feliz, à mãe aniversariante, com o beijo de parabéns. Tal como nós, neste aniversário da nossa querida cidade da Gafanha da Nazaré. 

19 de abril, dia da elevação a cidade.

Fernando Martins

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Problema do Petcoke no Porto de Aveiro

Assembleia da República já recebeu 
 Projetos de Resolução do Problema 
da Poluição pelo Petcoke no Porto de Aveiro.


O Partido Socialista, o Bloco de Esquerda e o CDS-PP apresentaram, na Assembleia da República, Projetos de Resolução do Problema da Poluição pelo Petcoke, no Porto de Aveiro.
Todos eles mencionam as reivindicações da ADIG (Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha) junto da Administração do Porto de Aveiro e da Cimpor, bem como das instâncias nacionais e europeias e que são:
— Barreira Eólica contra ventos dominantes, de Norte e Noroeste; 
— Bacia de Contenção de Lixiviados e Estação de tratamento, para não contaminar a Ria; 
— Estação de Monitorização da Qualidade do Ar, permanente; — Barreira arbórea no limite do Porto de Aveiro com a cidade da Gafanha da Nazaré.

Nas reuniões da ADIG com as referidas duas entidades, ficámos com a convicção do seu interesse em solucionar, em definitivo, o problema da poluição pelo Petcoke, devolvendo à Gafanha da Nazaré e populações limítrofes uma qualidade do ar mais saudável.
Esperamos que esse dia chegue muito em breve.

Pela ADIG

Humberto Rocha

Ler mais aqui

“Tempos de Pesca em Tempos de Guerra”

O mais recente livro de Licínio Amador

Licínio Amador (foto de Etelvina Almeida)

Participei no sábado, 16 de abril, no anfiteatro do Museu Marítimo de Ílhavo, no lançamento do livro “Tempos de Pesca em Tempos de Guerra” de Licínio Amador. Anfiteatro repleto de gente amiga do autor, mas também interessada pela temática que deixou marcas tristemente profundas no espírito dos nossos conterrâneos. O afundamento do “Maria da Glória”, um lugre bacalhoeiro, inofensivo e neutral no conflito dramático da II Grande Guerra, não podia deixar de suscitar curiosidade. Mais de quatro anos de pesquisas resultaram num livro que merece uma referência especial no final da leitura que já iniciei.
Domingos Cardoso, que coordenou a cerimónia, o autor, Licínio Amador, o representante da Câmara Municipal, Marcos Ré, Tito Cerqueira, que apresentou o livro, e Tibério Paradela, que teatralizou uma cena, vindo do fundo do mar, preencheram os lugares da mesa. E o coro da Academia dos Saberes de Aveiro brindou a assistência com um belo momento musical.

Tibério Paradela (foto de Etelvina Almeida)
Tito Cerqueira enriqueceu sobremaneira a festa de um acontecimento triste para as gentes ilhavenses, falando com conhecimento certo e profundo da guerra submarina, mas não só, estendendo-se quanto possível pelos diversos quadrantes dos beligerantes, com datas, nomes, episódios, causas e consequência de uma das maiores catástrofes do século XX, oferecendo uma lição viva decerto para todos os presentes, ou não seja ele um especialista na matéria com o alto título de Almirante.
Logo a abrir a sua intervenção, questionou-se sobre o que terá levado o autor e amigo, Licínio Amador, um homem das «humanidades e sem ligação pessoal ao mar», a escrever sobre o afundamento do navio “Maria da Glória”? E disse mais: «Andou por bibliotecas e arquivos, consultou livros e jornais, navegou pela Internet, comprou livros relacionados com a temática, trocou impressões com amigos mais conhecedores, documentou-se, ficcionou o que era de ficcionar e coligiu dados; mas quanto mais avançava na sua investigação, mais o mar da pesquisa se encapelava e mais difícil se tornava a navegação; e foi aí que a sua fibra de ílhavo, qual lobo-do-mar, o fez vencer todas as dificuldades, conseguindo manter o rumo certo e em segurança, chegando hoje a bom porto.»

Aspeto geral da assistência (Foto de Etelvina Almeida)
Julgo que a cabal veracidade das questões apontadas por Tito Cerqueira passará inevitavelmente pela leitura do livro “Tempos de Pesca em Tempos de Guerra”, cuja edição do autor, composta por 500 exemplares, deverá esgotar muito rapidamente.

Fernando Martins

domingo, 17 de abril de 2016

“Poetas de um Tempo Presente”

Poetas Ilhavenses

Com edição da Confraria Camoniana de Ílhavo (CCI), veio a lume, recentemente, integrado nas celebrações do Dia Mundial da Poesia, o livro “Poetas de um Tempo Presente”. Trata-se de uma antologia de Poetas Ilhavenses, cujos nomes aqui ficam para memória futura e para nos convencermos, de uma vez por todas, que no concelho de Ílhavo não faltam poetas inspirados para todos os gostos. São eles, Augusto Nunes, Bastos Cachim, Clara Sacramento, Diogo Santos, Domingos Cardoso, Geraldo Alves, João Mulemba, José Barreto, Orlando Figueiredo, Paula Pinto, Rosa Calisto, Senos da Fonseca, Vieira da Silva e Viriato Teles. 
Em Nota de Abertura, António Ferreira, Presidente da Direção da CCI, lembra que a associação tem promovido ao longo dos anos «a organização e desenvolvimento de projectos diversos de âmbito social e da cultura», enquanto agradece «os cuidados havidos na organização da antologia “Poetas de um Tempo Presente” a José Barreto, bem como o formato e desenho de capa a Adélio Simões». Sublinha ainda que esta coletânea de poetas ilhavenses «é uma publicação de edição limitada e distribuição gratuita».

A alegria do amor (1)

Crónica de Frei Bento Domingues


1. A partir do século XIX, pode-se falar de uma crescente inflação de documentos pontifícios sobre tudo e mais alguma coisa, mas, como já foi observado muitas vezes, ainda não apareceu nenhum sobre o humor. A queixa é muito mais antiga. Humberto Eco, no seu romance O Nome da Rosa, refere um debate monacal para responder a uma pergunta transcendente: Jesus riu ou não? Para o grande historiador, Jacques Le Goff, esse foi um tema constante da Idade Média.
Se alguém tentasse fazer uma enciclopédia do humor e do riso provocados pelas figuras da Bíblia, dos evangelhos, da história da Igreja, dos monges do Deserto, da prática dos sacramentos, da vida dos santos, das devoções, do céu, do inferno e do purgatório, nos diferentes países e continentes, teria matéria hilariante para muitas vidas. Pode ser intermitente, mas na área católica, nunca se esgota.
Depois do sisudo catolicismo da primeira parte do século XX, foi eleito papa, João XXIII. Passado pouco tempo, perguntaram-lhe: quantas pessoas encontrou a trabalhar no Vaticano? – Mais ou menos metade. Quando é que decidiu convocar o Concílio? – Quando estava a fazer a barba. Os seusFioretti correram o mundo.
Ao angustiado Paulo VI, sucedeu João Paulo I, o abreviado Papa do sorriso. Esquecendo-se de que estava no Vaticano, continuou com o seu costume de chamar a Deus Pai e Mãe e de manifestar, com bonomia, a vontade de varrer a cúria romana. Não teve sorte.

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue