quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Bibliotecas da Gafanha da Nazaré com vida

Sebastião da Gama, Professor e Poeta 


Nasci para ser ignorante...

Nasci para ser ignorante
mas os parentes teimaram
(e dali não arrancaram)
em fazer de mim estudante.

Que remédio? Obedeci.
Há já três lustros que estudo.
Aprender, aprendi tudo,
mas tudo desaprendi.

Perdi o nome às Estrelas,
aos nossos rios e aos de fora.
Confundo fauna com flora.
Atrapalham-me as parcelas.

XV Concurso Literário Jovem

Uma boa iniciativa da CMI


Tendo por base o papel fundamental que a leitura e a escrita assumem na formação de todos, nomeadamente dos mais jovens, bem como a necessidade de criar estímulos, fomentando tais hábitos, o Executivo Municipal deliberou aprovar as normas de participação no XV Concurso Literário Jovem.
O Concurso destina-se aos jovens dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico, assim como do Ensino Secundário, podendo participar alunos de qualquer estabelecimento de ensino público do Município de Ílhavo. 
O prazo de entrega dos trabalhos decorre a partir do próximo dia 26 de outubro até ao dia 24 de março de 2016, devendo os mesmos ser entregues por mão própria ou enviados por correio para a Câmara Municipal de Ílhavo.
Para mais informações, consultar a CMI.

Fonte: CMI


terça-feira, 20 de outubro de 2015

Tolentino Mendonça vence Prémio Literário

«A Mística do Instante» 
recebe prémio ‘Res Magnae 2015’





“É impossível pensar um caminho de fé que não tenha a ver com o que ouvimos, o que vemos, o que tateamos, o que nos chega através do odor, muitas vezes invisível, ou então do sabor de Deus”, afirmou o sacerdote e poeta madeirense, em entrevista à Agência ECCLESIA, aquando da publicação da obra.

NOTA: Felicito o padre, poeta, ensaísta e biblista  José Tolentino  Mendonça por mais esta distinção, que eu, modesto leitor do que ele escreve, bastante aprecio e sigo regularmente. Os meus sinceros parabéns. 

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Pintura no Centro Cultural

Pintura sobre vidro no Centro Cultural
Passei hoje pelo Jardim 31 de Agosto e não resisti ao colorido que sobressai na parede envidraçada do Centro Cultural da Gafanha da Nazaré. Aquele envidraçado, que minuto a minuto vai alterando o seu aspeto, qual espelho em permanente função, é um chamariz autêntico que ilumina os nossos olhares ávidos de luz e cor. Mas, curiosamente, também nos leva à reflexão, sobretudo quando nos exibe com as suas sombras o espaço do sono eterno de muitos dos nossos antepassados e amigos, com quem tantas vezes nos cruzámos sob o olhar paternal do nosso primeiro prior, Padre João Ferreira Sardo. Dele falarei um dia destes.

Servir com alegria

Reflexão de Georgino Rocha

«Seguir Jesus é ser o primeiro 
na disponibilidade para servir»


Jesus aproveita um episódio familiar para fazer o seu ensinamento sobre o exercício do poder. Fá-lo em dois momentos, profundamente relacionados. “Nada disso entre vós” – diz aos discípulos ciumentos por verem a pretensão de Tiago e de João. Jesus referia-se ao modo como os reis da terra, os homens do poder dominam os súbditos, escravizam os concidadãos, dispõem dos sem protecção nem recurso. É uma lição da história que mantém toda a actualidade. Mesmo nas ditas democracias em que a manipulação da vontade popular se torna patente ou anula. Quanto mais nas ditaduras de todo o tipo.
Os irmãos Tiago e João têm pretensões ousadas. O seu sonho é ocupar um lugar no trono de Jesus, imaginando-o à maneira do messianismo judaico, temporal, libertador da opressão dos romanos e, consequentemente, sem entraves para o exercício do poder. Sonho arrojado que desperta a inveja dos companheiros e origina uma situação em que o Mestre vai manifestar o próximo futuro que vislumbra. Recorre a duas metáforas conhecidas: beber o cálice e receber o baptismo que ele próprio assumiria. Abre a ponta do véu da amargura da paixão, do sangue da crucifixão, da experiência da solidão na agonia e morte. “Podemos” – respondem cheios de coragem e determinação. E de facto, assim acontece. Passados poucos anos, Tiago é mandado matar por Herodes e João sofre o exílio e tudo o que o acompanha.

domingo, 18 de outubro de 2015

Ares de Outono: arbustos secos


Não pude fotografar a trovoada que se abateu sobre nós esta tarde. Com chuva forte a incomodar quem ousou sair de casa, que não a mim, que fiquei no quentinho da minha tebaida. Sem protestos, que o outono é isto mesmo, quer queiramos quer não. E com esperança de que esta estação do ano, por natureza mais cinzenta, traga a chuva que faz falta, para a nossa agricultura e para os nossos agricultores que teimam em desafiar as políticas da UE, Dispensamos, claramente, as trovoadas, os relâmpagos e as ventanias. 

Sínodo das Famílias ou dos Bispos? (1)

Crónica de Frei Bento Domingues no PÚBLICO

 «... mas não serão as famílias 
que vivem experiências de êxitos 
e fracassos matrimoniais 
a poderem apontar caminhos possíveis 
para a felicidade familiar?»

1. Há dias, um amigo dizia-me, com ar sentencioso: a vida de uma pessoa, comparada com a duração do mundo, não é apenas breve, é insignificante. Vós, os católicos, tendes a mania de negar a evidência, inventando a ideia de vida eterna quando, de facto, não passa de um fruto enganador da megalomania do desejo. Para não entrar numa discussão estéril, citei-lhe uma frase de Manuel da Fonseca, mais radical e evidente: isto de estar vivo, ainda vai acabar mal!
A conversa tinha começado pelos rumores em torno do Sínodo dos Bispos. Segundo este amigo, está a preparar-se a primeira grande derrota do Papa Francisco. O seu raciocínio era simples: os bispos de todo o mundo dispõem de um passado e do Direito Canónico que lhes oferece a ilusão - assim como à Cúria vaticana - de mandar no imaginário de uma realidade universal, com uma longa história de muitas configurações culturais e religiosas: a Família. Para eles, as normas contam mais do que a felicidade ou infelicidade das pessoas e dos casais. O Papa Francisco, pelo contrário, acordou para as exigências do humanismo cristão, mas não conseguiu acordar os outros bispos do sono dogmático.

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