Neste mês de junho, em que a Câmara Municipal de Ílhavo volta a promover o Desportílhavo (dia 11) dedicamos a rubrica a “nossa gente” à jovem atleta Joana Soeiro.
Joana Soeiro nasceu a 24 de janeiro de 1995, na Gafanha da Nazaré, onde estudou até ao 8.º ano de escolaridade, tendo passado por Vagos, Aveiro e Lisboa até finalizar o ensino secundário.
O gosto pelo Basquetebol começou quando Joana, com apenas 6 anos de idade, quis seguir os passos do irmão que jogava no Grupo Desportivo da Gafanha.
Inscrita no G.D. Gafanha na época 2001/2002, esta atleta nunca mais parou. Dia após dia, e depois de dois anos de Centro de Treino, o sucesso começou a chegar e, com este, a vontade de chegar mais longe nesta modalidade. O primeiro título de Joana Soeiro foi o Campeonato Distrital de Sub 14, seguindo-se o Campeonato Distrital de Sub 16, entre outros. Em 2009, foi convocada à Seleção Nacional, jogando como Base em diversos países pela Europa fora.
Desde então, Joana marcou sempre presença nos Campeonatos Europeus do seu escalão (no ano de 2012, realizou dois Campeonatos Europeus no mesmo verão), contribuindo para a subida à melhor Divisão Europeia e para a manutenção da equipa na Divisão A. O seu pico individual foi, sem dúvida, a atribuição do título de Melhor Base do Campeonato da Europa de Sub 16.
Já ao serviço do Sport Algés e Dafundo (desde 2012), realizou a sua primeira época na Liga Feminina e conquistou diversos títulos, sagrando-se campeão nacional pela referida equipa lisboeta.
Depois de vários convites de diversas universidades americanas, com direito a bolsa - Scholarship,
Joana Soeiro ingressou na Universidade de Marian, no Estado de Indiana, Estados Unidos da América, onde joga pela equipa da Universidade e estuda Gestão.
Deixar a família, os amigos e a Terra que a viu nascer foi o que mais custou a Joana, mas as oportunidades são para se agarrar e Joana seguiu o seu sonho, considerando-se recompensada pelas conquistas alcançadas e pelo fortalecimento da relação que mantém com os seus pais e irmão.
O Basquetebol é uma paixão que Joana alimenta com muito empenho e dedicação: treina 2 horas diariamente e três vezes por semana tem treinos adicionais, antes de ir para as suas aulas, para aperfeiçoamento de técnicas individuais (lançamento e controlo de bola).
Com todo o seu esforço e entusiasmo e ciente do trabalho que tem pela frente, Joana Soeiro tenciona atingir a linha máxima do Basquetebol. Já este ano, recebeu o título de Campeã de Conferência pela sua Universidade e foi nomeada para All Freshmen Team (5 atletas mais valiosas da Conferência).
A sua equipa foi apurada para o Campeonato Nacional e bateu mais três recordes históricos: maior número de jogos ganhos em casa (15) e menor número de jogos perdidos (1), bem como o maior número de jogos ganhos numa só época (28). Joana Soeiro continua muito ligada à família, aos amigos e ao G.D. Gafanha, tendo muito recentemente deixado uma mensagem de apoio e carinho, destacando-se aquilo que faz dela um exemplo para todos os jovens do Município: trabalho e dedicação, atitude, responsabilidade e o querer vencer.
Fonte: Agenda “Viver em…” da CMI
NOTA: Sempre apreciei os que ultrapassam dificuldades e lutam por uma sociedade melhor, apostando com coragem e determinação em projetos pessoais e comunitários. A Joana Soeiro é uma dessas pessoas. Não a conhecendo pessoalmente, embora seja amigo da sua família, tive o gosto de a entrevistar há bom tempo para o nosso jornal Timoneiro. E nessa entrevista, feita por e-mail, que a Joana já estava nos EUA, percebi a força de vontade desta nossa conterrânea e, mais do que isso, a sua personalidade. A Joana sabe mesmo o que quer.
Oportuna é, pois, esta homenagem que a CMI lhe presta, apresentando-a como modelo a seguir à nossa juventude, não tanto, certamente, aos jovens que trilham caminhos semelhantes ao seu, mas àqueles que, nada fazendo para si próprios e para a sociedade, passam a vida com futilidades.
Ver entrevista aqui
FM
Oportuna é, pois, esta homenagem que a CMI lhe presta, apresentando-a como modelo a seguir à nossa juventude, não tanto, certamente, aos jovens que trilham caminhos semelhantes ao seu, mas àqueles que, nada fazendo para si próprios e para a sociedade, passam a vida com futilidades.
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