quarta-feira, 20 de maio de 2015

Reencontro

Crónica de Maria Donzília Almeida

ANGE

Foi ali, na marina da ANGE (Associação Náutica da Gafanha da Encarnação), que nos encontrámos. Estava eu a tomar um drink com uma amiga, numa pausa do trabalho.
Lugar acolhedor de encontros, desencontros e também de reencontros. Com a mansidão da ria a estender-se à nossa frente, de braço dado com a Mota, é o ex-libris da nossa pitoresca vila. A zona da Mota foi outrora ancoradouro de moliceiros, designados de “barcas” que movidas a energia eólica faziam o transporte destas gentes para a Costa Nova. A ponte da Barra no prolongamento da A25, aberta ao público em 1975, no fervor da revolução de abril, veio dar um novo incremento a esta zona ribeirinha.
No meu imaginário feminino, estamos na zona, por mim batizada de Marina/Mota!
Foi neste cenário de paz, emoldurado pela ria e pintado pelo colorido dos patinhos que se abeiraram de nós na procura do pãozinho para o bico, que fui surpreendida por aquela visita.
Foi introduzida por um barman que ali trabalha, nosso ex-aluno, que inquiriu se eu ainda reconhecia aquela elegante jovem. Aí, recuei no tempo e trouxe, à tona da memória, a figura cândida de uma antiga aluna. Era uma menina bonita, duma serenidade que deixava transparecer já, uma maturidade anacrónica.

Aveiro: Painéis Cerâmicos

20-V-1985 



«A Câmara Municipal de Aveiro deliberou que se aplicassem painéis artísticos na rua de Belém do Pará e na rua de Coimbra, da autoria de Vasco Branco, e na rua do Clube dos Galitos, da autoria de Cândido Teles (Boletim Municipal de Aveiro, Ano III, 1985, n.º 6, pg. 42) – J.»

"Calendário Histórico de Aveiro"  
de António  Christo e João Gonçalves Gaspar

terça-feira, 19 de maio de 2015

Museu de Ílhavo na lista dos mais espetaculares do séc. XXI

“ArchDaily” incluiu a Fundação Iberê Camargo, desenhada por Siza Vieira, 
e o Museu Marítimo de Ílhavo, do gabinete ARX Portugal, 
na lista dos 20 museus mais espectaculares do séc. XXI

Museu de Ílhavo

«Foi o primeiro projecto de Siza Vieira no Brasil e valeu ao arquitecto português o Leão de Ouro na Bienal de Arquitectura de Veneza de 2002, seis anos antes da inauguração oficial. Falamos da Fundação Iberê Camargo, na cidade brasileira de Porto Alegre, que integra a lista dos 20 museus mais espectaculares do século XXI para o “ArchDaily”, a par de um outro com assinatura portuguesa. O Museu Marítimo de Ílhavo, do gabinete ARX Portugal, também foi escolhido para o site de arquitectura.»

(...)

«O novo edifício de Ílhavo alberga um aquário de bacalhaus, de grandes dimensões, numa cidade onde gerações de famílias se dedicaram à pesca deste peixe nos mares do Norte. Para a extensão deste museu, criado em 1937, os arquitectos optaram por colocar o peixe e o mar no seu “coração”. “A visita desenrola-se numa espiral em rampa, numa viagem que se inicia em suspensão sobre o tanque, para passar a um modo de mergulho de descoberta progressiva, numa experiência de imersão no ‘habitat’ do bacalhau”, lê-se na apresentação do projecto.»

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Verdade e Mentira

"Com o tempo, é melhor uma verdade dolorosa 
do que uma mentira útil"

Thomas Mann 
(1875-1955)


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Aniversário do OBSERVADOR



O OBSERVADOR, jornal online que nasceu há um ano para se mostrar completo todos os dias em que se publica, conseguiu mostrar ao nosso mundo, até ver, que é possível sobreviver sem nada exigir aos seus leitores. Não conheço ass contas do jornal, mas sei que gosto de o ler. 
É normal que um leitor, qualquer que ele seja, não concorde com tudo o que nele se escreve, noticiando ou opinando, porém, o saldo, para mim, é francamente positivo. 
O newsletter que regularmente recebo, logo de manhã, consegue em pouco espaço dizer-me o que aconteceu de relevante no mundo, numa síntese bem feita. Os links que aponta conduzem-me a leituras mais completas, conforme os meus apetites matinais, que são variados. E durante o dia vou consultando o OBSERVADOR, na convicção de que alguém me diz hora a hora o que vai pelo planeta.
Como nem sempre estamos a par dos termos técnicos próprios da linguagem económica, financeira, académica e científica, o EXPLICADOR lá está para nos dar uma ajuda. 
Pode ser que os jornais de papel, com mais ou menos brindes, acabem por seguir as pisadas do OBSERVADOR, que se apoia, sob o ponto de vista económico, na publicidade. Pessoalmente, estou convencido que mais tarde ou mais cedo isso vai acontecer.

Pode ver aqui 

Semana de algum silêncio


No domingo, prometi a mim mesmo e a quem me ouvia
que esta semana seria vivida com algum silêncio. 
Ouvir mais que falar. 
Tomei essa decisão por necessidade de expurgar 
da minha postura uma certa tendência para debitar opiniões 
por tudo e por nada.
Fiquei a meio caminho, mas foi positivo. 
E então, a partir de hoje, terça-feira, 
terei mesmo de avançar neste meu propósito.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

O Linguajar dos Gafanhões




Desde que me envolvi no  mundo do ciberespaço, tenho mantido a preocupação de informar os meus leitores em geral e os gafanhões em particular sobre marcas da nossa identidade como povo que foi capaz de desbravar dunas inférteis, transformando-as em terras produtivas. 
Eu sei, todos sabemos, que a velocidade da história não dá azo a grandes preocupações sobre o nosso passado, tanto mais que o presente nos envolve e o futuro está aí apressado a convidar-nos à corrida para se atingirem metas impostas pelo progresso. 
Aqui ficam, pois, algumas considerações sobre os nossos antepassados, na esperança de que todos aprendam a concatenar os fios da história.

Pode ler aqui