quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Vontade de servir

"O Mundo pode ser muito melhor se olharmos para ele com o olhar da fraternidade, onde todos tenham pão, todos tenham esperança e todos tenham dentro do coração a vontade de servir."

Zilda Arns Neumann 
(1934-2010)

- Posted using BlogPress from my iPad

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos


D.Manuel Linda


Unidade não se faz por decreto


O presidente da Comissão Episcopal da Missão e Nova Evangelização encara a semana de oração pela unidade dos cristãos, que começa este domingo [começou no passado domingo] como uma oportunidade de fortalecer o percurso ecuménico em Portugal.
Em entrevista à Agência ECCLESIA, D. Manuel Linda sublinha o sentido da frase bíblica que vai “dar o tom” a estes oito dias, “Dá-me de beber”, retirada do diálogo entre Jesus e a samaritana.
Para o prelado católico, num tempo em que judeus e samaritanos não se davam, o gesto de aproximação de Cristo àquela mulher continua hoje a ser um “símbolo de abertura” e um convite a que todas as pessoas tenham a “capacidade” de não se fecharem aos outros, “mesmo nos momentos difíceis”.
No caso das Igrejas cristãs, esta passagem do Evangelho apela a que elas continuem a estreitar laços, ainda que “a cultura, as tradições, os hábitos digam que não é possível”, salienta aquele responsável.
Num olhar para a caminhada ecuménica em Portugal, D. Manuel Linda diz que “oficialmente, formalmente”, têm sido dados no país “passos significativos na ordem da unidade”.
Isto depois de “um tempo em que a Igreja Católica era praticamente a única existente na sociedade” e os “grupos minoritários”, as outras confissões religiosas “porventura não eram tão respeitados como deveriam ser”.

Porto de Aveiro continua a crescer

Porto de Aveiro 
alcança novo máximo 
no tráfego de mercadorias


O site do Porto de Aveiro continua a divulgar o seu crescimento, que será um bem para a nossa economia, tanto a nível regional como nacional, pese embora algum descontentamento entre a população local, motivado pela poluição que deverá ser muito atenuada ou até eliminada. Saudamos o crescimento, mas desejamos que a área portuária esteja atenta ao que deve ser feito para bem das populações.

Ler notícia aqui

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

A ciência e a poesia

"A ciência desenha a onda; a poesia enche-a de água."

Teixeira de Pascoaes
(1877-1952)

Mais de seis milhões!

Um texto de Helena Sacadura Cabral



«Foram mais de seis milhões de fiéis que assistiram, em Manila, à missa papal de Francisco. Mais de metade da população de Portugal. Confesso que me impressionou a capacidade de mobilização do actual Papa e me comoveram as palavras da criança que vivia nas ruas até a Igreja a ter recolhido, apelando a que cuidassem daquelas que não tinham tido a sua sorte.»

Ler mais aqui

Cópia mais antiga de um Evangelho

DESCOBERTA NUMA MÚMIA UM PAPIRO 



«Cientistas canadianos encontraram a cópia mais antiga que se conhece de um evangelho num papiro, que foi reutilizado para criar a máscara de uma múmia egípcia, revelou à agência Efe um dos responsáveis pela descoberta.
Trata-se de um excerto do Evangelho de São Marcos, descoberto há três anos, e que, agora, um grupo de peritos da Universidade Acadia, no Canadá, reporta como o primeiro manuscrito do Novo Testamentoda Bíblia.
Os cientistas acreditam que a sua origem remonta ao século I da era de Cristo, entre os anos 80 e 90 d.C. Até agora, as cópias mais antigas dos evangelhos datavam do século II d.C.»

Li aqui 

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Foto do dia: A salamandra



Quando o sol frouxo se foi, tão depressa quanto veio, o frio voltou a impor-se como senhor e rei da quadra invernosa. E está para ficar, que a natureza é mesmo assim e não gosta de ser contrariada. Sendo como é, há que lutar contra ela, porque é na luta que aquecemos.
Ligada a salamandra, com o cuidado que se impõe, o aconchego chegou à minha tebaida, que o fogo vivo é uma excelente companhia em dias friorentos. De tal forma, que nem dá tréguas ao nosso descanso. Olho no livro ou no computador, olho na fogueira, não vá ela diluir-se na cinza que os cavacos deixam no fim da labareda. É companhia por isso, porque não nos deixa parar, porque exige atenção, escolha da acha certa para a boca do fogo, umas mais finas e frágeis para atear o brasido, outras mais grossas para aturar a chama noite adentro. 
Com esta foto do dia vieram à memória outras fogueiras cheias de histórias. Era à roda da fogueira que vinham as lendas com lobisomens e diabos à solta, em tempos sem rádio nem televisões. Agora, as histórias são outras. E algumas até nem têm piada nenhuma. Outros tempos. E deixem-me lá ir, que a salamandra não me dá descanso.