quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Cópia mais antiga de um Evangelho

DESCOBERTA NUMA MÚMIA UM PAPIRO 



«Cientistas canadianos encontraram a cópia mais antiga que se conhece de um evangelho num papiro, que foi reutilizado para criar a máscara de uma múmia egípcia, revelou à agência Efe um dos responsáveis pela descoberta.
Trata-se de um excerto do Evangelho de São Marcos, descoberto há três anos, e que, agora, um grupo de peritos da Universidade Acadia, no Canadá, reporta como o primeiro manuscrito do Novo Testamentoda Bíblia.
Os cientistas acreditam que a sua origem remonta ao século I da era de Cristo, entre os anos 80 e 90 d.C. Até agora, as cópias mais antigas dos evangelhos datavam do século II d.C.»

Li aqui 

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Foto do dia: A salamandra



Quando o sol frouxo se foi, tão depressa quanto veio, o frio voltou a impor-se como senhor e rei da quadra invernosa. E está para ficar, que a natureza é mesmo assim e não gosta de ser contrariada. Sendo como é, há que lutar contra ela, porque é na luta que aquecemos.
Ligada a salamandra, com o cuidado que se impõe, o aconchego chegou à minha tebaida, que o fogo vivo é uma excelente companhia em dias friorentos. De tal forma, que nem dá tréguas ao nosso descanso. Olho no livro ou no computador, olho na fogueira, não vá ela diluir-se na cinza que os cavacos deixam no fim da labareda. É companhia por isso, porque não nos deixa parar, porque exige atenção, escolha da acha certa para a boca do fogo, umas mais finas e frágeis para atear o brasido, outras mais grossas para aturar a chama noite adentro. 
Com esta foto do dia vieram à memória outras fogueiras cheias de histórias. Era à roda da fogueira que vinham as lendas com lobisomens e diabos à solta, em tempos sem rádio nem televisões. Agora, as histórias são outras. E algumas até nem têm piada nenhuma. Outros tempos. E deixem-me lá ir, que a salamandra não me dá descanso.


Papa defende paternidade responsável



«O Papa Francisco disse esta segunda-feira que a Igreja Católica propõe uma “paternidade responsável”, com recurso aos “meios lícitos”, os métodos naturais de planeamento familiar.
“Alguns pensam que - desculpem a expressão - para ser bons católicos é preciso ser como os coelhos, não é? Não. Paternidade responsável: isso é claro e por isso há na Igreja grupos de casais, peritos nesta matéria”, declarou, no voo entre Manila e Roma, em conferência de imprensa.
Francisco mostrou-se preocupado com a quebra demográfica e sublinhou o trabalho feito pela Igreja Católica para travar o que denominou como “neomalthusianismo”, que “procurava um controlo da humanidade por parte das grandes potências”.»

Li aqui

Nota: A teoria (chamemos-lhe assim) da paternidade responsável não é de agora. É conhecida há décadas e o Papa Francisco limitou-se a recordá-la, de forma muito expressiva, quando diz que os católicos não precisam de ser como os coelhos, isto é, com filhos e mais filhos. A paternidade responsável implica ter filhos à medida da capacidade dos casais para os sustentar e educar. O exemplo  dado pelo Papa é contundente, decerto para todos o ouvirem, e tenho para mim que não faltará quem o conteste por mais esta ousadia de linguagem no seio da Igreja. Mas eu gosto dum Papa assim, frontal, sem papas na língua. capaz de dialogar e certamente de ouvir, sem hipocrisias. 
Isto não significa que, de forma egoísta, em alguns casos, os casais evitem sistematicamente os filhos. Em Portugal, como é sabido, há défice de nascimentos, o que conduz a um certo desnível demográfico, com o país a ficar cada vez mais envelhecido. E não haverá  casais pobres com mais filhos do que os  casais ricos?  Crises e mais crises, dificuldades de emprego e salários baixíssimos, desemprego e emprego precário ditarão esta realidade. 

Memórias...

Um soneto de Maria Donzília Almeida



Memórias...
Erguendo ao céu clemente desnudos braços,
Evoca a tempestade de há dois anos
Que arrebatou do mundo dos humanos,
Aquele a quem me uniam fortes laços.

Cá na terra ficaram estilhaços,
Sinais claros: a perda e os danos.
Vamos ultrapassar os desenganos
Vencendo todos estes embaraços!

A natureza aqui se associou
Carpindo duma forma clamorosa
O homem que da vida nos privou.

Assim e nesta pose caprichosa
Para a posteridade se gravou
A memória do nosso Zé da Rosa!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Stella Maris com outro rumo



«A Diocese de Aveiro decidiu ceder o emblemático edifício ao ISCIA, de Aveiro, instituição de ensino superior superior que precisava de um local de acolhimento de jovens dos PALOP que vão frequentar cursos ligados às pescas e marinha mercante.»

Li aqui 

Nota: Já sabia que o edifício do Stella Maris de Aveiro, localizado na Gafanha da Nazaré, estaria condenado a morrer sem glória. A construção dos Portos de Pesca Costeira,  Comercial e Industrial nos espaços que agora ocupam, associada ao desmantelamento da frota de pesca longínqua, ditaram a sentença de morte daquele clube da Obra do Apostolado do Mar. O edifício vai ser utilizado para outros fins, também ligados aos mar. Ainda bem. Antes assim que deixá-lo cair de velhice. 

A vida já é curta

"A vida já é curta, mas nós tornamo-la ainda mais curta, desperdiçando tempo."

Victor Hugo (1802-1885)


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Foto do Dia: Tempo triste


O tempo está triste como estas pedras do molhe sul da Praia da Barra. Com frio e chuva, com sol de fugida, nem as pessoas dão sinais de alegria. É um  tempo de recolhimento, de agasalhos, de aquecedores, de fogueiras acesas, de bebidas quentes, de constipações que incomodam, de tristezas. Nós, felizmente, somos dos que ainda temos recursos para nos defendermos dos invernos rigorosos, mas outros, no nosso país e pelo mundo fora, que nada têm, como hão de resistir à agressividade do tempo? É a vida, dirão alguns. Pois é.

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