quarta-feira, 15 de outubro de 2014

ASSEMBLEIA ARCIPRESTAL DE ÍLHAVO

O evangelizador não se pode 
apresentar  com cara de enterro



D. António Moiteiro esteve ontem, terça-feira, pelas 21 horas, no salão de Schoenstatt, para se encontrar com o clero e agentes pastorais do arciprestado de Ílhavo, tendo marcado presença todas as paróquias: S. Salvador, Gafanha da Nazaré, Gafanha da Encarnação, Gafanha do Carmo, Barra e Costa Nova. O objetivo assentava na preparação do novo projeto pastoral para a diocese e paróquias, na linha da Missão Jubilar e tendo como ponto de partida e inspiração a exortação apostólica a Alegria do Evangelho, do Papa Francisco. 
O Bispo de Aveiro, que aproveitou estes encontros para conhecer e se dar a conhecer ao Povo de Deus que lhe foi confiado, considerou as Bem-aventuranças como atitudes fundamentais para percorrermos os caminhos do ser discípulo, assumindo a proposta de Cristo de sermos «sal da terra e luz do mundo». Assim, temos de ser «cristão para os outros», testemunhando na vida os dons e os frutos do Espírito Santo.


SEM NET TODA A MANHÃ



Toda a manhã de hoje estive sem Net. A primeira reação foi de protesto, apesar de saber que o servidor não me ouvia. Sem Net, quer dizer sem poder ler o correio eletrónico e sem poder telefonar. 
Depois das primeiras reações, havia que pensar noutras formas de ocupar esse tempo preliminar do dia. E fui ler Pessoa, agora numa edição especial que adquiri, no sábado, na Festa do Livro, no Pavilhão Rosa Mota, no Porto. Então, reli poemas conhecidos e outros, textos crítico-literários, cartas a amigos. E as leituras e releituras terão mesmo de continuar, porque Fernando Pessoa não se nos revela todo de uma vez…, nem duas nem três. E quantas vezes teremos de o ler para dele ficarmos com uma pálida ideia do grande mestre que foi e continua a ser?

MARIA DONZÍLIA RECORDA SEU PAI

À memória de meu Pai!

No segundo aniversário após a sua partida, 
uma pequena homenagem, no dia em que completaria 95 anos. 
Resta aprofunda saudade e o legado que deixou à sua prole.


Zé da Rosa

Jamais eu esquecerei
O homem da minha vida!
Sempre o honrarei
É uma referência querida!

Deixo em sua memória
Esta humilde dedicatória.

Atravessou mares
Lutou, venceu
Marcou a história
E na adversidade…
Instituiu a bondade
Deixou em paz
A humanidade.

Mª Donzília Almeida

15 de outubro de 2014


terça-feira, 14 de outubro de 2014

Licínio Cardoso é padre há 25 anos



Licínio Cardoso é padre há 25 anos. Natural da Gafanha da Encarnação, tem servido a Igreja com todas as suas capacidades, alimentadas pela fé que o anima. Conheço-o desde a juventude e sempre apreciei a sua paixão, pela forma como se envolvia nos mais diversos projetos abertos a todas as faixas etárias. E também aprecio a sua cultura e a sua simplicidade no contacto com toda a gente.
Estava eu com minha esposa de férias em Vilamoura, Algarve, por gentileza de um amigo que já faleceu, quando me lembrei que o Licínio trabalhava na Quarteira. Um simples telefonema, e tanto bastou para que viesse ao nosso encontro, de bicicleta, para uma simples cavaqueira, que entretanto passou disso. De carro, andou a mostrar-nos, de forma até minuciosa, a Quarteira, paróquia da qual fazia parte Vilamoura. E percebi, nesse deambular, quanto se empenhou nos trabalhos paroquiais, colaborando afincadamente em tarefas de uma igreja matriz nova, na juventude, na catequese e noutros serviços. Recebidos pelo pároco, compreendi quanto era estimado e apreciada a sua ação. cheia de dinamismo.
Nas visitas de reconhecimento, pude perceber que, sem ele, eu e minha esposa ficaríamos a leste da realidade concreta daquela zona turística.
Na despedida, o padre Licínio teve um desabafo que me tocou: — Isto é muito bonito, gosto de trabalhar nesta paróquia, sinto-me muito bem com o pároco [cujo nome não consigo recordar], mas a minha Diocese é Aveiro e é para lá que eu quero voltar. Como aconteceu.
Parabéns, meu caro Licínio.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

ARES DE OUTONO: PORTO


Em qualquer recanto há sempre ares de outono. Como este que encontrei no Porto, no sábado, ao princípio da tarde. As folhas semeadas a esmo mostram um tapete ainda de fundo verde, que sublinha o castanho caraterístico da época, que muito tem ainda para nos dar. Vamos esperando e vendo.

LUGRE COM MOTOR LUIZA RIBAU

Depois de ter provado as águas lagunares

Muito da nossa história marítima e lagunar passa, indubitavelmente, pelo blogue Marintimidades de Ana Maria Lopes, que não me canso de ler, já que esse gesto simples me traz recordações enriquecedoras. Eu sei que há livros que falam das nossas frotas, de artes de pesca, de acontecimentos marcantes, de estaleiros e navios neles construídos, da ria,  de oficiais e pescadores, de naufrágios e mágoas, mas também de alegrias e heroísmos. Contudo, frequentemente esquecemos essas múltiplas ofertas por razões várias: trabalhos inadiáveis, canseiras profissionais, compromissos que nos absorvem, cansaços, etc. Porém, se nuns momentos de lazer pudermos consultar aquele blogue, mesmo de fugida, é certo e sabido que encontraremos novidades. Hoje, por exemplo, encontrei e li notas curiosas sobre o lugre com motor Luiza Ribau,   e não só. Vejam aqui

FILARMÓNICA GAFANHENSE CELEBRA 178 ANOS DE VIDA


Tiago, Luz Beleira e Armando

A Filarmónica Gafanhense celebrou ontem, 12 de outubro, o seu 178.º aniversário, sendo, porventura, a mais antiga associação cultural do concelho de Ílhavo, presentemente com sede na Gafanha da Nazaré.
Das cerimónias do aniversário, registamos a romagem ao cemitério da Gafanha da Nazaré, gesto simbólico de homenagem a quantos faleceram, sejam dirigentes, sócios, maestros, professores, executantes e alunos, e estão sepultados nos cemitérios da área municipal e noutros. Seguiu-se a participação na eucaristia das 11.15, na igreja matriz, com a parte musical a cargo da filarmónica, com músicos e coral. 
Pelas 14 horas, no Stella Maris, houve uma quermesse com comes e bebes e às 16 realizou-se um concerto musical, com apresentação de novos alunos, no recinto daquele espaço, anteriormente aberto ao Apostolado do Mar.
No final da missa, tivemos oportunidade de conversar com dois jovens executantes, os irmãos Tiago e Armando, que seguiam acompanhados pela avó, Maria da Luz Vilarinho, mais conhecida por Luz Beleira, que não escondia o seu orgulho pelos netinhos fardados a rigor. Deles disse o que só as avós sabem dizer, com um sorriso largo a emoldurar-lhe o rosto de felicidade.
O Tiago toca trompete e o Armando trompa. E quando perguntei o que era a trompa, o Tiago esclareceu logo que é um instrumento com quatro metros. Só depois é que fiquei a saber que os quatro metros correspondem ao comprimento das voltas que a trompa tem.
Sobre qual daqueles instrumentos é o mais bonito de ouvir, ambos concordaram que são os dois, mas o Amando adiantou que, apesar de haver solistas de todos os instrumentos, o melhor seria ouvir o conjunto, num concerto. 
Felicito a Filarmónica Ilhavense, desejando-lhe os maiores êxitos musicais, sempre em prol da cultura e da formação integral das nossas gentes, nomeadamente dos jovens.


FM

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