sexta-feira, 11 de abril de 2014

Postal Ilustrado - Farol da Barra de Aveiro




O Farol da Barra de Aveiro é, sem sombra de dúvidas, o mais expressivo e conhecido Postal Ilustrado da região, que não apenas da Gafanha da Nazaré. É o mais alto de Portugal e um dos mais altos da Europa. Do seu cocuruto, vislumbra-se uma paisagem ímpar de largos quilómetros de raio, e em dias de céu limpo as serras tornam-se muito mais próximas. 
Nasceu como todos os faróis para avisar os navegantes de que ali há terra, mas também barra de entrada e saída de navios. E a sua presença, quer de dia quer de noite, com céu claro ou enevoado, é imprescindível para quem navega ao largo ou para quem demanda o Porto de Aveiro, com as suas valências de pesca, indústria, comércio e recreio. À noite, os sinais luminosos, intermitentes, chegam longe, e em tempos de nevoeiro a ronca encarrega-se, com toda a sua potência sonora, de informar os navegadores. 
A construção do Farol, depois de reconhecida a sua urgência, não demorou muito. No dia 26 de setembro de 1863, uma portaria governamental ordena que se fizesse o projeto e o orçamento. O projeto foi concluído em 5 de abril de 1884 e os trabalhos da construção iniciaram-se em março do ano seguinte. A inauguração oficial do Farol aconteceu em 31 de agosto de 1893. O aparelho iluminante foi ligado e posto a funcionar em 15 de outubro desse ano. 
Na inauguração, presidida pelo ministro das Obras Públicas, Bernardino Machado, futuro Presidente da República, estiveram presentes os membros da Câmara Municipal de Ílhavo e o prior da freguesia, Dr. Manuel Branco de Lemos, informa o padre Resende, na sua Monografia da Gafanha.

Fernando Martins

PESSOA LIVRE

"Não é livre aquele que não obteve 
domínio sobre si próprio."

Pitágoras (-582//-497)


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quinta-feira, 10 de abril de 2014

Um desafio da Maria Toucedo Marieke

COMO RECORDEI O NOME 
DO MEU AMIGO DA ESCOLA PRIMÁRIA

A escola da Ti Zefa que frequentei 

Quando encontrei o meu amigo João [nome fictício], na avenida principal da cidade, nem sequer soube, de repente, como era o seu nome. Emigrante há décadas, na França, só de tempos a tempos vinha à terra, sempre no mês de Agosto, mês em que eu habitualmente saía para gozar, longe da rotina, uns dias de lazer. Esta coincidência de desencontros a fio fez de nós uns simples desconhecidos.
Saí de casa logo de manhã cedo com vontade de caminhar ao deus-dará, usufruindo de um sol que tardava em aparecer para nos aquecer. Ruas cheias de gente que deambulava a caminho da igreja matriz, para a missa dominical, ou em busca de um lugar num café do centro da cidade para saborear a “bica” e ler o jornal. Das pastelarias e padarias saíam pessoas apressadas com saquinhos de pão fumegante que apetecia comer, logo ali, barrado com manteiga. Carros passavam decerto com destinos marcados e no quiosque eu esperava ansioso o diário que todos os dias costumo ler, na convicção de que iria ter acesso a alguma novidade, daqueles que nos prendem a atenção e nos deixam a pensar.
Da berma da rua, uma voz, forte e alegre, chama por mim, feliz pelo encontro. Olho e vejo um rosto conhecido de há muito tempo. Do tempo da escola primária, da Escola da Ti Zefa, onde o professor Ribau nos ensinou as primeiras letras e nos encaminhou na vida.
– Sabes quem eu sou? – perguntou, certo de que eu o reconheceria, o meu antigo companheiro de classe.

Ler este meu conto aqui

O desafio está aqui

terça-feira, 8 de abril de 2014

Férias da Páscoa num navio bacalhoeiro




«O Museu Marítimo de Ílhavo vai dinamizar a ação “Férias da Páscoa a bordo de um navio bacalhoeiro”, entre os dias 9 e 11 e 15 e 17 de abril. O mote é embarcar na aventura da pesca do bacalhau, sugerindo às crianças participantes vestirem a pele de pescador, de piloto ou de capitão e conhecerem o dia-a-dia a bordo de um navio bacalhoeiro da pesca à linha, através de histórias, jogos e oficinas.»
Felicito quem organiza ações que aproximam as crianças e jovens das nossas tradições marítimas e não só. 

Fonte: MMI

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Luso-Americanos

Crónica de Maria Donzília Almeida


Dadas as condições económicas precárias num Portugal rural, no século passado, (e hoje?) houve um grande surto de emigração para países europeus, bem como para alguns do continente americano, nomeadamente os Estados Unidos da América. Este funcionou no imaginário de muitos proletários, como a verdadeira “árvore das patacas”!
A presença portuguesa nos Estados Unidos remonta ao século XVI, quando o navegador Miguel Corte Real aí chegou pela primeira vez e João Rodrigues Cabrilho explorou a costa da Califórnia.
No século XVIII um grupo importante de descendentes de judeus portugueses, perseguidos pela inquisição em Portugal e depois no Brasil, fixou-se em New York, na altura, New Amsterdam, fundando ali a primeira comunidade judaica da América do Norte. Porém, só se pode falar de uma efetiva emigração portuguesa para o país, a partir de meados do século XIX.

Mons. João Gaspar é o Administrador da Diocese de Aveiro


Mons. João Gaspar

Em obediência ao preceituado no Código de Direito Canónico, o Colégio de Consultores da Diocese de Aveiro elegeu para Administrador Diocesano Mons. João Gaspar, cargo que ocupará até à vindo do novo Bispo.
Congratulo-me com esta eleição, já que Mons. João Gaspar, para além de conhecer profundamente a Igreja Diocesana, é estimado por todos os aveirenses, crentes ou não crentes, mantendo com toda a gente uma enorme capacidade de diálogo e de proximidade. Para mim, esta escolha não constituiu qualquer novidade. 

segunda-feira, 7 de abril de 2014

IRREGULARIDADES NAS CONTAS DOS PARTIDOS

"O Tribunal Constitucional (TC) detectou irregularidades nas contas de 2009 de quase todos os partidos políticos, entre as quais donativos indirectos, deficiências nos documentos de suporte contabilístico e a impossibilidade de confirmação da origem de algumas receitas."

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NOTA: Bem prega frei Tomás: Olha para o que eu digo e não para o que eu faço.


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