quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Viagens: Caramulo

UM GOLFINHO GRANÍTICO

 


Em férias recordamos, vezes sem conta, viagens que ocupam, na nossa memória, um lugar muito especial. Esta imagem, registada no Caramulo, mostra-nos como a natureza, rica nos seus mistérios, nos brinda em cada recanto. Aqui vos deixo com este golfinho granítico que um dia, talvez há milhões de anos, ali ficou esquecido, quem sabe se deixado pelo oceano.

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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

"De mangas arregaçadas pela escada da vida"

Um livro de Fernanda Matias


"De mangas arregaçadas pela escada da vida" é um livro de Fernanda Matias, que vai ser apresentado ao público, em geral, e aos seus amigos, em particular, no próximo sábado, 24 de agosto, pelas 21 horas, na Casa José Engling, junto ao Santuário de Schoenstatt. Este trabalho da nossa conterrânea e amiga, que reflete traços da sua vida, contados ao correr da pena, e onde sobressai, por vezes, a emoção e o sentido de partilha, de braço dado com a generosidade que a caracteriza, vai ser apresentado por Fátima Pina, redatora de toda a escrita. 
Sobre "De mangas arregaçadas pela escada da vida" falarei depois do lançamento, mas desde já louvo a coragem da Fernanda e de quantos a ajudaram a pôr de pé este seu projeto que acalentava há muito tempo. 

Suicídio quotidiano

«A resignação é um suicídio quotidiano»
Honoré de Balzac
(1799-1850)

Padre António Maria canta na Gafanha da Nazaré

Jardim 31 de Agosto, dia 23,  22 horas

No próximo dia 23, sexta-feira, pelas 22 horas, o Padre António Maria Borges, que os gafanhões, em especial, conhecem muito bem, pois trabalhou na paróquia da Gafanha da Nazaré, vai atuar no Jardim 31 de Agosto, a convite dos nossos autarcas. Será uma boa maneira de todos matarmos saudades, partilhando com o artista e sacerdote vivências de outros tempos, sobretudo na dinamização do Festival da Canção, de boas memórias na região. 
Tenho a certeza de que o cantor não deixará de nos oferecer belos momentos dessas eras, muito próprios da sua sensibilidade e arte, quer como intérprete e letrista, quer como músico. A entrada é livre.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Capitais Imperiais - Viena, Melk, Durnstein

3.ª feira , 20 de agosto 2013


Abadia de Melk
Viena, Melk, Durnstein

Às 8:30 da manhã, saímos de Viena, em direção a Melk. Após uma longa viagem de autocarro, onde, entre orações, cânticos, conversa amena e até abraços a Morfeu...chegámos a Melk. Aí, visitámos a Abadia, grandioso complexo barroco e o mais grandioso Mosteiro Beneditino da Europa Central, que é conhecido como o Berço da Áustria.
Melk é uma cidadezinha da Áustria, cujo ex-libris é a Abadia, localizada à beira de uma rocha, donde se contempla uma bela paisagem, sobre a cidade e o rio Danúbio.
O enorme complexo arquitetónico, espiritual e cultural da Abadia, inclui o mosteiro, escolas, espaços culturais, museu, a igreja e a biblioteca, desfruta ainda de um panorama privilegiado da região, o que contribui com a sua imponência e sumptuosidade, para uma forte atracão turística.
É o expoente máximo, de luxo e refinamento, do barroco, projetado por Jakob Prandtauer e possui nos seus interiores luxuosamente decorados, frescos, mármores, esculturas e talhas douradas, principalmente a igreja e a biblioteca.

Biblioteca

Festival do Bacalhau em balanço

Câmara de Ílhavo 
garante saldo muito positivo


220 mil pessoas deram vida ao festival


«O Festival do Bacalhau 2013 realizado de 14 a 18 de agosto recebe um saldo muito positivo da Câmara Municipal de Ílhavo, dando uma nota pública de agradecimento a Toda a Equipa de Parceiros (com destaque para a Confraria Gastronómica do Bacalhau e as Associações gestoras de Restaurantes/Tasquinhas) e de Patrocinadores (com destaque para a Associação dos Industriais do Bacalhau), aos Funcionários CMI e aos Prestadores de Serviços, e muito em especial às cerca de 220.000 Pessoas que deram vida e justificaram este evento marcante da vida do Município, da Região e do País, que honra e marca a missão do Município de Ílhavo como Capital Portuguesa do Bacalhau.
O Festival do Bacalhau tem na promoção dos valores tradicionais da gastronomia do bacalhau a sua razão de ser principal, e nesse âmbito, o modelo de gestão da qualidade e todo o zelo dos gestores das cozinhas dos restaurantes/tasquinhas, resultou num patamar elevado da qualidade das refeições servidas aos Comensais.
Nos cinco dias da atividade, foram consumidos 7.600 kg de bacalhau salgado seco nos dez restaurantes do Festival, além de cerca de 4.900 Kg de derivados de bacalhau, num total de cerca de doze toneladas e meia e de 28.500 refeições servidas.»

Fonte: CMI

O Marnoto Gafanhão - 4

Um texto póstumo de Ângelo Ribau


O Ti "Marendeiro" preparando a bacalhoada

A Botadela 

Cada um pega na sua canastra e toca de acartar a areia dos areeiros para os meios. Os moços mais velhos iam dizendo qual a quantidade necessária para cada meio ao mesmo tempo que, com uma pá grande (pá de arear) iam espelhando a areia, que tinha de ficar com uma espessura tanto quanto possível igual. Para que isso acontecesse usavam uma técnica especial: enchiam a pá de areia e, enquanto a espalhavam, a pá era progressivamente voltada ao contrário, de modo a que quando acabava a areia, a pá estava de pernas para o ar. 
Findo este trabalho, o moço mais velho que era habilidoso a cozinhar, foi tratar da bacalhoada, enquanto eram ultimados outros serviços.
O Ti “Marendeiro” preparando a bacalhoada.
Aproximava-se o meio-dia velho, hora de mais calor, altura em que se deveria abrir o tabuleiro do meio, dando passagem à água das partes de cima para as partes de baixo, onde iria formar-se o sal.
Era um trabalho altamente especializado que ficava a cargo do marnoto. Era executado com a pá do tabuleiro (pá em forma de cunha) que abria uma pequena passagem no portal existente no tabuleiro de meio. Dessa passagem dependia que a marinha “pegasse” bem, isto é, começasse a fazer sal logo no dia seguinte, ou não. Era uma greta pequena, para permitir a passagem de uma pequena quantidade de água, que vagarosamente se ia espalhando pela areia do meio.