segunda-feira, 4 de março de 2013

Mensagem à Diocese do Bispo de Aveiro


Das Catequeses quaresmais à alegria da Páscoa





Com data de ontem, D. António Francisco dos Santos dirigiu uma mensagem à Diocese de Aveiro, em que afirma: «Esta é a hora de dar graças a Deus, de agradecer às Comunidades disponíveis para crescer na fé, de louvar as centenas de missionários que tão generosos e felizes se sentiram por anunciar a boa nova de Jesus e a beleza da sua Igreja. Esta é a hora de dizer uma palavra de reconhecimento a todos quantos trabalharam na preparação e na elaboração dos textos catequéticos para adultos, jovens e crianças.»
O Bispo de Aveiro lembra que o transcendente esteve e ainda está presente na exposição patente no Museu de Aveiro até 7 de abril, frisando que «a arte sempre foi para a Igreja espelho da beleza de Deus, expressão do talento humano e escola de catequese cristã».
Recorda que Bento XVI, agora Papa Emérito, “peregrino numa nova etapa de peregrinação”, «foi mestre, pastor e profeta pela vida, pela palavra e a partir de agora sê-lo-á pelo silêncio. Como todo o profeta, ele antecipa o futuro com esta sábia e santa decisão e desvenda caminhos novos para quem o segue». E a concluir a sua mensagem, D. António Francisco sublinha que «a celebração da Páscoa é o centro do ano litúrgico, a partir do qual se compreende o mistério da salvação da Humanidade. A nossa missão de realizadores das bem-aventuranças só pode ser compreendida à luz da Páscoa e daí partir e repartir em permanência».

Ler toda a mensagem aqui

Zenzile Miriam Makeba nasceu neste dia

4 de março de 1932



Um artista na luta anti-Apartheid
Maria Donzília Almeida

Miriam Makeba, cantora sul-africana, nasceu a 4 de março de 1932 e morreu a 10 de novembro de 2008. Foi uma defensora dos direitos humanos no seu país, dominado pelo Apartheid, tendo usado o seu talento em defesa das pessoas oprimidas. Makeba, conhecida como ‘Mamã África’, nasceu em Joanesburgo, e completaria hoje, o seu 81.º aniversário, se fosse viva. 
Para dar mediatismo mundial a uma grande ativista pelos direitos humanos no seu país, devastado pelo Apartheid, Zenzile Miriam Makeba inspira a página principal do motor de busca, com um doodle. O sucesso da luta de Makeba deve-se sobretudo ao seu talento, que lhe concedeu protagonismo, na África do Sul. Miriam começou a cantar em meados de 1950, na juventude, cativando o público com o seu estilo que era um misto de blues norte-americanos e os tradicionais ritmos do seu país de origem. 
No entanto, a dimensão do seu talento não lhe permitiu capitalizar lucros. A homenageada de hoje, vendia inúmeros discos na África do Sul, mas as margens de lucro eram muito reduzidas, além que de não recebia nada pelos royalties. Esta injustiça levou Miriam Makeba a emigrar para os EUA, com a finalidade de viver da música, a sua grande paixão. 
Cerca de 10 anos depois de ter começado a carreira, em meados de 60, ‘Mama Africa’ participa no documentário ‘Come Back, Africa’, cujo objectivo era a luta anti-Apartheid que imperou no país de Nelson Mandela, entre 1948 e 1994. 

04.03.2013

Paté com Lata

Confesso que muitas das vezes já não suporto os debates televisivos sobre política e futebol. São sempre os mesmos a comentar e a debater tais assuntos, numa repetição até à exaustão. Dizem a mesma coisa, têm os mesmos tiques e, pior do que isso, não sabem inovar. Mas sei que há muita gente que delira! Não sei se ganham muito ou pouco pelo que dizem, mas sei que já era tempo de darem o lugar a outros, a não ser que não haja quem os substitua. Noto, também, que rádios e TV passam a vida a entrevistar o mesmo  pessoal do mundo das artes, promovendo os seus produtos, garantindo-nos que todos ficarão para a história. É por isso que eu acho que o melhor, se calhar, é um bom Paté com Lata, feito na hora. 

Perfil do Papa ou perfil da Igreja?

No PÚBLICO de ontem




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Catequistas da Gafanha da Nazaré em encontro anual


Viver o que ensina é lema 
para sempre de qualquer catequista 

Fernanda e Lurdes Matias na festa

Realizou-se no sábado, 2 de março, o quarto encontro de catequistas, antigos e atuais, com organização de Fernando Matias e alguns amigos. O encontro decorreu na Casa José Engling, junto ao Santuário de Schoenstatt, depois da participação na eucaristia das 17 horas, presidida pelo Padre Carlos Alberto, também ele antigo catequista. Participaram 90 pessoas, das mais diversas idades, sendo de registar a presença de catequistas que vêm do tempo das senhoras mestras. 
Na abertura do convívio, um antigo catequista sublinhou a importância dos educadores da fé na vida da Igreja Católica e da sociedade em geral. Frisou que o catequista, quando assume essa missão, jamais deixará de o ser, fundamentalmente pelo testemunho de vida, como batizado e como educador. Tem mesmo de ser modelo para os seus catequizandos e familiares, mas também para toda a gente, na certeza de que, por essa forma, torna muito mais credível a mensagem de Jesus Cristo e o ensino das verdades da Boa Nova, que são matriz da nossa cultura. Viver o que ensina é lema para sempre de qualquer catequista. 
O encontro foi animado pela música e pelos cantares de antanho, que a Fernanda Matias e seus colaboradores souberam pesquisar e apresentar, com a imprescindível participação de músicos, também eles antigos mestres da fé.


domingo, 3 de março de 2013

As manifestações

As manifestações são, sem dúvida, um precioso contributo para a democracia. São necessárias e devem ser consideradas fundamentais numa sociedade livre. A democracia não se esgota nos partidos. Longe disso. Às vezes os partidos até seguem posições antidemocráticas, quando avançam com propostas que não fazem parte dos seus projetos eleitorais. Quanto a números de participantes nas manifestações, há sempre exageros, pois claro.  

Encontro de catequistas da Gafanha da Nazaré



Cantiga  apresentada no encontro de ontem dos antigos e atuais catequistas da Gafanha da Nazaré, que se realizou na Casa José Engling, junto ao Santuário de Schoenstatt, com a participação de 90 pessoas. Esta cantiga foi interpretada numa peregrinação a Fátima, há 53 anos, organizada pela Empresa de Pesca de Aveiro (EPA), mais conhecida por Seca do Egas. Mulheres da Seca e homens de terra e mar encheram dez autocarros. A solista, ao centro, Otília Merendeiro, participou nessa peregrinação.


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