segunda-feira, 4 de março de 2013

Catequistas da Gafanha da Nazaré em encontro anual


Viver o que ensina é lema 
para sempre de qualquer catequista 

Fernanda e Lurdes Matias na festa

Realizou-se no sábado, 2 de março, o quarto encontro de catequistas, antigos e atuais, com organização de Fernando Matias e alguns amigos. O encontro decorreu na Casa José Engling, junto ao Santuário de Schoenstatt, depois da participação na eucaristia das 17 horas, presidida pelo Padre Carlos Alberto, também ele antigo catequista. Participaram 90 pessoas, das mais diversas idades, sendo de registar a presença de catequistas que vêm do tempo das senhoras mestras. 
Na abertura do convívio, um antigo catequista sublinhou a importância dos educadores da fé na vida da Igreja Católica e da sociedade em geral. Frisou que o catequista, quando assume essa missão, jamais deixará de o ser, fundamentalmente pelo testemunho de vida, como batizado e como educador. Tem mesmo de ser modelo para os seus catequizandos e familiares, mas também para toda a gente, na certeza de que, por essa forma, torna muito mais credível a mensagem de Jesus Cristo e o ensino das verdades da Boa Nova, que são matriz da nossa cultura. Viver o que ensina é lema para sempre de qualquer catequista. 
O encontro foi animado pela música e pelos cantares de antanho, que a Fernanda Matias e seus colaboradores souberam pesquisar e apresentar, com a imprescindível participação de músicos, também eles antigos mestres da fé.




Músicos que animaram o encontro

A Lili ficou baralhada.
O cordão cortado apareceu inteiro

Rosa Anastácio, conhecida por Rosete, catequista que ainda chegou a ser mestra, disse um poema, com muita serenidade de espírito, por si escrito e decorado, bastante bonito. 
Outro momento significativo foi oferecido por Eduardo Almeida, chefe escutista e catequista, que brindou os presentes com truques de ilusionismo, enriquecidos pela comicidade de palavras, gestos, trocadilhos e, ainda, das puras ilusões que deixaram intrigados todos os presentes. 
De referir que os cantares oferecidos remontam a tempos que já lá vão, dedicados à Gafanha da Nazaré e interpretados pelas mulheres da seca, enquanto tratavam do fiel amigo. Um deles foi cantado numa peregrinação a Fátima, há 53 anos, organizada pela Empresa de Pesca de Aveiro, a Seca do Egas, como era conhecida, e que envolveu a participação das mulheres da seca e dos homens de terra e mar da empresa, enchendo dez autocarros. 
E depois seguiu-se o jantar, com rojões à moda da Gafanha. Mais cânticos, mais partilha e mais alegria serviram de mote para a marcação do quinto encontro, no próximo ano. 

Fernando Martins


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