No Molhe da Meia-Laranja, na Praia da Barra, a gaivota aproveitou uns momentos para descansar. Havia uma réstia de sol a emoldurar o ambiente, mas os temporais devem ter sido desgastantes para as aves e não só. A gaivota devia estar exausta, portanto, porque passei, fotografei-a a uns dois metros de distância e ela nem se mexeu. Olhava para um lado, olhava para outro e ficou-se nesta posição para eu lhe tirar a fotografia. Depois, afastei-me e ela, percebendo que não era necessário continuar ali à espera de outro fotógrafo amador, desandou para outras paragens.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Papa anunciou resignação esta manhã
Palavras do Papa proferidas esta segunda-feira
no Consistório sobre datas de canonizações
em que anunciou a resignação.
“Queridíssimos irmãos,
Convoquei-vos para este Consistório, não apenas por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja.
Depois de examinar reiteradamente a minha consciência perante Deus, cheguei à certeza de que, pela idade avançada, já não tenho forças para exercer adequadamente o ministério de Pedro (petrino). Sou consciente de que este ministério, pela sua natureza espiritual, deve ser levado a cabo não apenas por obras e palavras mas também, em menor grau, através do sofrimento e da oração.
A resignação do Papa Bento XVI: exemplo para os instalados
Bento XVI em Portugal |
A resignação do Papa Bento XVI, anunciada esta manhã, é uma grande lição para todos nós. Extraordinário exemplo que não tem similar, ao que suponho, desde o século XV. Exemplo para os instalados e para os que se consideram insubstituíveis e únicos em muitos cargos religiosos e cívicos. Direi melhor, em linguagem popular, os agarrados aos tachos. É que, deixar os lugares de responsabilidade, em qualquer área, não significa fazer nada, mas tão-só dispor-se a colaborar no que for possível e necessário, sem as "honras" do mando.
Bento XVI, goste-se ou não dele, marcou o seu e nosso tempo. Terá sofrido, como é público e notório, a ação maléfica de quem o traiu e a incompreensão de quem o não entendeu. Não terá feito tudo bem e sempre de acordo com o mundo católico de muitíssimas diversidades no pensar e no agir, mas quem há por aí, dentro e fora da Igreja Católica, imune ao erro? O Papa, como ser humano, também está sujeito a essa condição… Contudo, para os mais atentos ao que ele disse e diz, ao que pensa e proclama, dia a dia, numa demonstração clarividente de quem está aberto ao mundo, sobretudo de quem sobre, nas guerras, nas catástrofes naturais, nas perseguições desumanas, nas lutas fratricidas, nas ditaduras políticas e étnicas e nas contendas sem sentido entre religiões, Bento XVI terá, indubitavelmente, um lugar marcante na história da Igreja Católica e da sociedade global.
Fernando Martins
Papa vai resignar a partir de 28 de fevereiro
«Cidade do Vaticano, 11 fev 2013 (Ecclesia) - Bento XVI anunciou hoje numa reunião com cardeais sua decisão de resignar ao cargo a partir do dia 28 de fevereiro, abrindo assim caminho para a eleição de um novo Papa.
“Cheguei à conclusão de que as minhas forças, por causa da idade avançado, já não são adequados para exercer de forma apropriada o ministério petrino”, refere, num texto publicado pela Rádio Vaticano.
O Papa revelou a sua decisão durante o consistório (encontro com cardeais) que tinha sido convocado para decidir três causas de canonização.
Bento XVI admitiu que este é um momento “de grande importância para a vida da Igreja” e diz ter chegado à conclusão de ser melhor resignar “após ter repetidamente examinado a minha consciência diante da Deus”.
Joseph Ratzinger, que foi eleito em abril de 2005 para suceder a João Paulo II, vai completar 86 anos de idade dentro de 2 meses.
A partir das 20h00 (menos uma em Lisboa) do dia 28 de fevereiro, a Igreja fica em estado de "Sé Vacante", sendo convocado um Conclave para a eleição de um novo Papa.»
OC, na Ecclesia
domingo, 10 de fevereiro de 2013
Poesia para todos os tempos
Onde há ódio, que eu leve o Amor;
Onde há ofensa, que eu leve o Perdão;
Onde há discórdia, que eu leve a União;
Onde há dúvida, que eu leve a Fé.
Onde há erro, que eu leve a Verdade;
Onde há desespero, que eu leve a Esperança;
Onde há tristeza, que eu leve a Alegria;
Onde há trevas, que eu leve a Luz.
Oh Mestre, fazei que eu procure menos
Ser consolado do que consolar;
Ser compreendido do que compreender;
Ser amado do que amar.
Porque é dando que se recebe;
É perdoando que se é perdoado;
É morrendo que se ressuscita
Para a Vida Eterna.
Da Liturgia das Horas
Nota: Oração atribuída a S. Francisco de Assis
sábado, 9 de fevereiro de 2013
BÍBLIA: Palavra de Deus em palavras humanas
O Cristianismo e o Islão em diálogo?
Anselmo Borges |
A sua finalidade é estabelecer pontes para o diálogo entre as religiões e as culturas. Olhando para o futuro, elaborou já um programa de actividades, como: colaboração multi-religiosa para a sobrevivência e bem-estar das crianças - o primeiro projecto terá lugar no Uganda, em aliança estratégica com "Religiões pela Paz" -, um ciclo de conferências sobre "a imagem do outro", um projecto internacional para futuros professores de religião e líderes religiosos com um profundo compromisso com o diálogo inter-religioso e intercultural.
Estou a referir-me ao Centro Internacional para o Diálogo Inter-Religioso e Intercultural King Abdullah bin Aziz (KAICIID), com sede em Viena, cujo Comité Directivo se reuniu pela primeira vez nos dias 1 e 2 de Fevereiro, em Madrid, como aqui anunciei no sábado passado. Os seus fundadores são a Arábia Saudita, a Espanha e a Áustria. Tem o nome do monarca saudita, que teve a iniciativa.
Ser pescador é metáfora marítima cheia de realismo
DEIXANDO TUDO, SEGUEM A JESUS
Decisão radical vem coroar o encontro de Jesus com Pedro, Tiago e João, pescadores, entre outros, do mar da Galileia. Que experiência tão marcante, que convicção tão firme e que entrega tão confiante nascem deste encontro ocorrido na faina da pesca e provocam aquela decisão de tomar um rumo novo para toda a vida!
Deixam tudo: o medo que os assaltava, os barcos e as redes com que trabalhavam, os companheiros das boas e das más horas de labuta, as experiências adquiridas com o ciclo das marés, o ambiente acariciador da brisa suave e do azul celeste, o emprego e o estatuto social, a família de sangue. Deixam tudo não por cansaço ou menosprezo, mas pela decisão tomada: seguir Jesus, responder ao seu convite, acreditar na sua promessa, ser “pescador” de homens.
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