|
Os amigos sempre presentes |
Contrariando a voz da reação que numa afirmação, tão polémica quanto insensata, disse que “Os professores são os inúteis mais bem pagos do país...”, a nossa escola inaugurou o segundo mês do calendário, com a atividade “O Dia das Línguas”.
Só para relembrar os mais esquecidos, a citação, em epígrafe, foi atribuída ao (in)digno filho da poetisa que muito prezo, Sofia de Mello Breyner Andresen – Miguel de Sousa Tavares. De tão contestada que foi e geradora de total repúdio da classe docente, empurrou o seu autor para um desmentido público, que não se sabe se teve ou não fundamento.
Aquilo que vale a pena e quero, aqui, referir é o empenho, a abrangência e a entrega incondicional duma classe, que tem vindo a perder prestígio e reconhecimento, quando não a ser crucificada, por parte da grande massa da população portuguesa, para a qual trabalha.
Vem isto a propósito da atividade pedagógica, levada a cabo, na Escola Básica, 2.º e 3.º Ciclos da Gafanha da Encarnação e que envolveu o esforço de muitos professores.
O Dia das Línguas foi uma prova inequívoca das múltiplas facetas de um professor, cuja atividade não se confina ao restrito e fechado espaço da sala de aula.