segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
domingo, 20 de janeiro de 2013
O Zé da Rosa partiu serenamente...
Depois da Tempestade
![]() |
Zé da Rosa |
O Zé anunciou a sua despedida
e partiu para junto da Rosa
O dia amanheceu sereno, como se a terra descansasse de um grande tumulto! Como a chorar pelos estragos feitos pela tempestade, uma chuva miudinha, continuou a cair, tranquila, compassada, lamuriante...
Temos, por vezes a sensação que a natureza se associa a nós, num lamento plangente, pelas nossas tristezas, pelas nossas amarguras, pelas nossas perdas!
Assim aconteceu, hoje, neste dia do Senhor, pela manhãzinha, em que o Zé da Rosa, no seu ambiente familiar, rodeado pelo desvelo dos seus entes queridos, anunciou a sua despedida da terra e partiu para o jardim do Éden...onde irá juntar-se à Rosa que o trouxe a este mundo.
Partiu sereno, tal como a chuva miudinha que cai, lá fora, sem um queixume, sem um ai...
Tudo já foi dito desta figura exemplar...direi, agora, que não há palavras! Estas esgotaram-se durante o seu entardecer, nas memórias que ficarão para a posteridade!
Peço a Deus, neste seu dia, que atenda a sua prece dos últimos tempos, passados no aconchego da família – “Que Deus me leve para bom lugar!”
Tenho a profunda convicção, que Deus lhe fará esta última vontade, pois aprendi, na religião que me norteia a vida, que Ele é sumamente misericordioso e justo!
No coração dos que ficam, apenas fica a eterna saudade e a marca indelével da sua íntegra personalidade!
Que Deus o afague no seu regaço!
Maria Donzília Almeida
20.01.2013
Nota: Sei, por experiência própria, quanto custa a partida dos nossos pais para o seio de Deus. Não há palavras que traduzam o sofrimento que a saudade faz nascer, de forma indelével, no coração dos filhos pela perda dos pais. Mas este sofrimento, que poderá ser atenuado pela convicção que nos anima da continuidade da vida, de forma gloriosa, pela ressurreição, assumida pela fé dos crentes, perdurará no tempo terreno, porque somos humanos e frágeis.
Não podendo acrescentar mais nada, porque o que disser será sempre pequenino face à dor imensa, neste caso dos filhos e demais familiares do Zé da Rosa, permitam-me que sublinhe quanto a minha colaboradora e amiga Maria Donzília mostrou, de forma terna, em textos encantadores, neste meu blogue, quanto amava o seu pai, que hoje deixou este mundo serenamente.
Com a promessa das minhas orações pela alma do pai da Donzília, dirijo a toda a família a certeza da minha solidariedade nesta hora difícil.
A ética começa quando se vai para lá da simpatia
A regra de ouro e a empatia
Anselmo Borges
Na Inglaterra, foi de tal modo valorizada que aí recebeu, nos inícios do século XVII, o nome por que é conhecida: "regra de ouro" (golden rule), com duas formulações, uma negativa: "não faças aos outros o que não quererias que te fizessem a ti", e outra positiva: "trata os outros como quererias ser tratado". Frédéric Lenoir faz, com razão, notar que a maior parte dos moralistas prefere a versão negativa, pois o perigo de auto-projecção sobre os outros pode levar a esquecer que cada um tem os seus gostos e a sua própria visão do que é bem. Neste quadro, Bernard Shaw escreveu com o seu sentido de humor: "Não façais aos outros o que quereríeis que vos fizessem; talvez não tenham os mesmos gostos que vós!"
O TEMPORAL JÁ PASSOU...
Barco que encalhou em S. Jacinto (Foto do Público) |
O Negativo e o Positivo
destas Situações
destas Situações
Tanto quanto nos mostram os sites da meteorologia, para já o temporal passou para outra paragens. A chuva vai continuar e o frio também, mas o susto destes dois dias não deverá voltar tão cedo. Que estamos no inverno, com tudo quanto ele representa, lá isso estamos, mas não vamos esperar que a época da chuva, ventos fortes e frio passe a tempo primaveril. É uma ilusão admitir isso. E não vamos pregar que, nas nossas vidas, nunca vimos coisa parecida como o que se verificou ontem, com telhados parcialmente destruídos, árvores arrancadas e tudo alagado. Já vi e senti temporais muito mais brutais.
Permitam-me que sublinhe o que houve de positivo no meio do negativo. O quê? Positivo no meio do negativo? É isso mesmo.
Ontem vivemos umas 12 horas sem energia elétrica, sem televisão nem luz, sem rádio (nenhum tinha pilhas) nem internet, e sem água. Parecia que estávamos na Idade da Pedra. Foi uma confusão cá por casa com o racionamento da água quase a apoquentar-nos e a corrida ao supermercado para comprar o precioso líquido. E então, conversou-se, leu-se à luz da vela, tropeçámos nos corredores mal iluminados, mas aguentámos a pé firme, enfrentando a situação. Que as crises ameaçadoras nos não tragam vida assim. E o positivo? Está, obviamente, na ausência do que se tem tornado normal nas nossas vidas, ganhando na única saída, que foi falar, falar e falar. Mais ler, ler e ler. Mesmo à luz da vela… Sem notícias de horrores, de guerras políticas e outras, que por vezes invadem os nossos desejados e necessários silêncios.
Percebi que se torna imperioso aprender com estas situações. Cá por mim, embora com a eletricidade a iluminar os meus ambientes, prometo ignorar, com mais frequência, a televisão. O rádio sempre me dá boa música e a síntese das notícias. E a internet, em que caio nalgum exagero, também vai ser reduzida.
Bom tempo para todos…
sábado, 19 de janeiro de 2013
Jesus: O amor humanizado de Deus
SERVIR O VINHO DA ALEGRIA
Georgino Rocha
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Georgino Rocha |
A boda dos noivos de Caná da Galileia é para Jesus a oportunidade de manifestar a relação do casamento natural com o amor de Deus pelo seu povo. A relação tem o valor de símbolo e a manifestação constitui o primeiro sinal da novidade que Jesus traz à realidade humana, conjugal e familiar. A oportunidade surge quando, no decorrer da festa, vem a faltar o vinho – que provoca um certo desconforto entre os mais atentos e solícitos.
A mãe de Jesus está presente. Dá conta da ocorrência e, discreta, intervém junto de seu Filho, expondo brevemente a necessidade sentida. Dirige-se também aos serventes e recomenda-lhes simplesmente que façam o que ele disser. E a maravilha vai-se realizando: as talhas de pedra que estavam vazias, enchem-se; a transformação da água em vinho, acontece; o teste da prova faz-se e é conclusivo; a necessidade é superada; a serenidade vence a ansiedade; a alegria renasce e redobra de intensidade; o chefe de mesa convence-se e interpela criticamente o noivo; o vinho bom tinha chegado e era para ficar; a mensagem é captada e os discípulos acreditam. E João, o narrador do episódio, afirma que Jesus manifesta assim a sua glória, a missão de que estava incumbido por Deus Pai.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Ano dos Desertos e Desertificação
Recordando - 18 de janeiro de 2006
Neste dia, de 2006, publiquei um artigo de Alexandre Cruz sobre o Ano dos Desertos e Desertificação, que mantém perfeita atualidade. Será que algo mudou com sete anos decorridos? Vale a pena ler aqui.
Já agora, qual é a sua opinião?
Exposição "Diocese de Aveiro - presente e memória"
Museu de Aveiro
20 de janeiro - 15.30 horas
20 de janeiro - 15.30 horas
"Diocese de Aveiro - presente e memória" é o título da exposição de arte sacra que conta com a colaboração das 101 paróquias da Diocese e que será inaugurada no dia 20 de janeiro pelas 15h30 no Museu de Aveiro.
No âmbito da Missão Jubilar dos 75 anos da Restauração da Diocese de Aveiro esta mostra promove o diálogo com o mundo e a sociedade em que está inserida, e possibilita um espaço de "partilha de um tesouro sem esquecer nunca que a arte transporta em si um ministério profético". Pretende ainda despertar as comunidades cristãs para o valor do património que possuem e sensibilizar para a correta conservação e preservação do mesmo.
Durante a exposição, que decorre até 7 de abril de 2013 no horário normal de funcionamento do Museu de Aveiro, destacam-se dois momentos culturais. No dia 1 de fevereiro decorre um serão denominado "O transcendente presente na palavra" e no dia 2 de março "O transcendente presente na pintura". Estas noites culturais decorrem às 21h nos claustros do museu e, tal como a exposição, têm entrada gratuita.
Segundo D. António Francisco, "queremos percorrer, assim, um belo roteiro pela magia do tempo, pela grandeza da história, pela beleza da terra e pela densidade da fé."
Fonte: Diocese de Aveiro
Fonte: Diocese de Aveiro
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