terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A Infância de Jesus, um livro de Bento XVI

Amanhã, 9 de janeiro, pelas 21 horas, no CUFC



O Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro (ISCRA), a Diocese de Aveiro e a Princípia Editora lançam o convite a todos os interessados  para a apresentação do livro «A Infância de Jesus», da autoria do Papa Bento XVI.
Esta sessão conta  com a presença de D. António Francisco dos Santos, Bispo de Aveiro, e decorrerá  amanhã, 9 de janeiro,  pelas 21 horas, no Centro Universitário Fé e Cultura, com entrada livre.

Mensagem do Bispo de Aveiro: Construtores da Paz


Bem-aventurados os construtores da paz
António Francisco dos Santos,
Bispo de Aveiro

Iniciamos 2013 sob o signo da paz. Desde 1967 que o Papa Paulo VI convidou o mundo a começar cada novo ano com a celebração do Dia Mundial da Paz. A paz continua, tantos anos depois, a ser urgência do dia primeiro de cada ano e de todos os dias do ano inteiro.
A mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz de 2013 inspira-se na bem-aventurança do evangelho: “bem-aventurados os construtores da paz”.
Bento XVI faz do anúncio evangélico e do gesto profético de Paulo VI um corajoso «grito pela paz» e dá voz a um sustentado esforço de promoção do bem comum, condição essencial para que a paz seja realidade no íntimo de cada pessoa, no interior de cada família e no convívio dos povos.
A paz é ideal, projecto, direito, valor e compromisso de crentes e não crentes. A Humanidade não pode calar a sua voz e os que sofrem indiferença, abandono, violência, ódio, guerra ou exílio têm direito a sentir que a esperança renasce em cada início de um novo ano e que é de todos nós a causa da paz.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A propósito do burlão da ONU

Ficção e realidade
João César das Neves

«Assim a resposta simples não colhe: o relatório fictício nunca poderia ter passado por verdadeiro. Voltamos então ao problema inicial: como conseguiu ele aldrabar tanta gente boa? A resposta é fácil. Aquilo que constava nas suas conferências e entrevistas (porque parece não haver relatório) era uma asneira pegada, mas que não destoa das asneiras que andam a dizer-se por aí em comícios, jornais e conversas de café. O burlão da ONU foi recebido de braços abertos simplesmente por trazer credibilidade institucional às convicções exageradas que hoje dominam a opinião pública.

Assim, involuntariamente, o caso mostra como o rei vai nu. De repente vemos que o que discursos, notícias e comentários afirmam está ao nível das tolices de um falsário. Na raiva, ninguém quer uma análise séria e ponderada da situação. Ninguém lê os verdadeiros relatórios das organizações reputadas, e as reportagens sobre eles incluem frases soltas, enviezadas e fora do contexto apenas das secções mais negativas, porque é isso que o público quer ler. Todas as antevisões positivas são descartadas como ilusórias, empolando-se qualquer contorno mau. Os catastrofistas são aplaudidos, enquanto se troça e insulta de quem tentar estimular, confortar e serenar os ânimos.

Todos anseiam por ser confirmados na sua certeza macabra de que isto vai de mal a pior. A esperteza do impostor, como dos discursos, foi dizer aquilo que as pessoas querem ouvir. Preferem a ficção à realidade, mesmo que seja pior que a realidade.»

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domingo, 6 de janeiro de 2013

Gérard Depardieu passa a cidadão russo para fugir aos impostos em França

Li aqui





"Gérard Depardieu já tem passaporte russo. O actor francês recebeu o documento e encontrou-se com Vladimir Putin em Sochi, estância do mar Negro. Mas, segundo um porta-voz citado pela BBC, não foi o Presidente quem lho entregou.
Num encontro documentado fotograficamente, Depardieu e Putin apertaram as mãos um do outro e abraçaram-se. O actor chegou a Sochi sábado, informou este domingo o porta-voz.
No início da semana, o Presidente russo assinou um decreto que atribui a cidadania russa a Depardieu. Em resposta, numa carta aberta, o actor manifestou o seu amor à Rússia e descreveu o país como “uma grande democracia”.
A obtenção da nacionalidade russa, oferecida por Putin, acontece na sequência do desagrado manifestado por Depardieu com a intenção do Governo francês – entretanto chumbada pelo Tribunal Constitucional – de criar uma taxa de 75% sobre o rendimento dos mais ricos. Na Rússia, o imposto sobre rendimentos pessoais é de 13%.
O actor acusou o Governo do Presidente socialista François Hollande de penalizar o “sucesso, criação e talento”. E em Dezembro mudou a residência fiscal para a Bélgica.
Depardieu desempenhou em 2011, num filme franco-russo, o papel de Rasputin, monge influente na corte, na parte final do império czarista. Actualmente é a figura de um anúncio de um cartão de crédito de um banco russo."

Nota: Vivemos realmente num mundo cada vez mais estranho. Um cidadão, para fugir aos impostos do seu país, muda-se, com toda a facilidade, para outra pátria, com a mesma facilidade com que muda de camisa. Confesso que tenho dificuldades em compreender isto. Se a moda pega, qualquer dia começa a corrida à troca de nacionalidade, atirando para trás das costas as tradições culturais, as raízes pessoais, o patriotismo e a própria história. Enfim!


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2013: Ano em grande para os fãs da astronomia




«O ano de 2013 é uma raridade para os astrónomos, que vão poder admirar dois asteroides e dois cometas, alguns dos quais numa órbita tão perto da Terra que serão visíveis até pelos amadores. A primeira "visita" do ano acontece já na próxima semana, com o asteroide "99942 Apophis".
A partir da próxima semana, é o asteroide "99942 Apophis" - assim batizado em homenagem ao deus egípcio do mal e da escuridão - que visitará a Terra.
Esta rocha cósmica, com cerca de 270 metros de diâmetro, merece o seu nome já que tem uma massa capaz de libertar tanta energia quanto 25 mil bombas de Hiroshima, caso atingisse a Terra.
Em 2004, quando foi avistado pela primeira vez, o "Apophis" causou suores frios aos especialistas que vigiam o céu à procura das ameaças que podem surgir das profundezas do espaço. Cálculos preliminares indicaram existir uma probabilidade de 2,7% de atingir a Terra em 2029.
O risco de uma catástrofe foi depois descartado por cálculos mais precisos, mas "ainda há um pequeno risco de impacto" a 13 de abril de 2036, com uma probabilidade de menos de um para 250 mil, segundo a NASA.»



PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues


Copiei daqui, onde pode ler um comentário

Um poema de Sophia para este dia




A estrela



Eu caminhei na noite
E entre o silêncio e frio
Só uma estrela secreta me guiava.

Grandes perigos na noite me apareceram:
Da minha estrela julguei que eu a julgara
Verdadeira sendo ela só reflexo
Duma cidade a néon enfeitada.

A minha solidão me pareceu coroa.
Sinal de perfeição em minha fronte.
Mas vi quando no vento me humilhava
Que a coroa que eu levava era dum ferro
Tão pesado, que toda me dobrava.

Do frio das montanhas eu pensei:
“Minha pureza me cerca e me rodeia”.
Porém meu pensamento apodreceu
E a pureza as coisas cintilava
E eu vi que a limpidez não era eu.

E a fraqueza da carne e a miragem do espírito
Em monstruosa voz se transformaram:
Pedi ás pedras do monte que falassem
Mas elas como pedras se calaram.
Sozinha me vi, delirante e perdida.

E eu caminhei na noite; minha sombra
De gestos desmedidos me cercava
Silêncio e medo
Nos confins dos desertos caminhavam:
Então vi chegar ao meu encontro
Aqueles que uma estrela iluminava
E assim me disseram: “Vem connosco
Se também vens seguindo aquela estrela”.
Então soube que a estrela me seguia.

Era real e não imaginada.
Grandes e humanas miragens nos mostraram
Em direcções distantes nos chamaram
E a sombra dos três homens sobre a terra
Ao lado dos meus passos caminhava.
E eu espantada vi que aquela estrela
Para cidade dos homens nos guiava.

E a estrela do céu parou em cima
duma rua sem cor e sem beleza
Onde a luz tinha o mesmo tom que a cinza
Longe do verde-azul da Natureza.

Ali não vi as coisas que eu amava
Nem o brilho do sol nem o da água.
Ao lado do hospital e da prisão
Entre o agiota e o templo profanado
Onde a rua é mais negra e mais sem luz
E onde tudo parece abandonado
Um lugar pela estrela foi marcado.

Nesse lugar pensei: Quando deserto
Atravessei para encontrar aquilo
Que morava entre os homens tão perto.

Sophia de Mello Breyner Andresen


Li aqui 

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