terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Mensagem do Bispo de Aveiro: Construtores da Paz


Bem-aventurados os construtores da paz
António Francisco dos Santos,
Bispo de Aveiro

Iniciamos 2013 sob o signo da paz. Desde 1967 que o Papa Paulo VI convidou o mundo a começar cada novo ano com a celebração do Dia Mundial da Paz. A paz continua, tantos anos depois, a ser urgência do dia primeiro de cada ano e de todos os dias do ano inteiro.
A mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz de 2013 inspira-se na bem-aventurança do evangelho: “bem-aventurados os construtores da paz”.
Bento XVI faz do anúncio evangélico e do gesto profético de Paulo VI um corajoso «grito pela paz» e dá voz a um sustentado esforço de promoção do bem comum, condição essencial para que a paz seja realidade no íntimo de cada pessoa, no interior de cada família e no convívio dos povos.
A paz é ideal, projecto, direito, valor e compromisso de crentes e não crentes. A Humanidade não pode calar a sua voz e os que sofrem indiferença, abandono, violência, ódio, guerra ou exílio têm direito a sentir que a esperança renasce em cada início de um novo ano e que é de todos nós a causa da paz.

Estamos, também nós, unidos em Igreja com toda a Humanidade, neste «Grito pela Paz», feito clamor comum e voz unânime de crianças, jovens e adultos. Esta iniciativa da Missão Jubilar, realizada em dimensão arciprestal, convoca pessoas, instituições e comunidades para, num espaço comum em cada arciprestado e à mesma hora em toda a Diocese, dizermos a uma só voz, no próximo dia 11: “Um dia vou gritar a Paz…Hoje é o Dia!”
Junta-se à nossa voz e à nossa presença o brilho da luz que brota da alma solidária de dez milhões de portugueses como se fossem outros tantos milhões de estrelas que iluminam este céu abençoado da nossa terra, para que compreendamos, de uma vez por todas e para sempre, que a «paz é dom de Deus e obra humana», é bênção que nos vem do céu e semente que germina da terra.
Queremos que este «grito pela paz» se faça presença solidária a levar paz a tantos corações doridos para que, pela bênção de Deus, a paz se transforme em pão, em trabalho e em esperança.

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