sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

A Caminho do Natal - 13




Advento... 
... Esperar a Esperança 


Assim como se diz da mulher, quando grávida, que está de esperanças, também o advento é um tempo de esperanças, porque “grávido de Deus”. 
É um tempo para ter esperança em conseguir ser um bocadinho melhor todos os dias, reencontrando-se consigo próprio e reencontrando o outro. 
É um tempo de esperança na descoberta da solidariedade, da partilha, do amor. 
É um tempo de esperança para descobrir e ajudar a construir a paz. 
É um tempo de esperar a esperança trazida por aquele Menino que se fez pobre, nasceu pobre, aquecido somente pelo bafo dos animais, numa relação estreita com a natureza. 
E para quê? 
Exactamente para semear no coração dos homens a Esperança, semente que gera Vida, que se concretiza naquela criança que é Deus e que se fez Homem para nos salvar. 
Esta é a certeza da minha, da tua, da nossa esperança de cristãos.

M. Lurdes 

Jovens em retiro no Centro Comunitário




Para, Escuta e Olha 

«Para, Escuta e Olha à tua volta» foi recomendação feita a 12 jovens da catequese da nossa comunidade que participaram num retiro, no Centro Comunitário Mãe do Redentor, sob a direção da catequista Neide Almeida. O retiro foi encerrado na missa das 11.15 horas, com palavras oportunas e amigos do Padre César, à volta do altar. Importa estar atento ao chamamento do Senhor presente realmente no pão e no vinho consagrados, visível «não pelos olhos da razão, mas pelos olhos da fé e da nossa consciência», sublinhou o celebrante. 
A oração que Jesus nos ensinou, o Pai Nosso, foi rezada por todos, de mãos dadas, em jeito de unidade e de fraternidade nos caminhos da vida e da fé, que devem expressar-se em simultâneo. E no final da eucaristia a catequista Neide recomendou, como se fosse Jesus a falar: «Para, Escuta e Olha à tua volta…», porque só assim «consegues ver o mundo lindo que criei para ti». 
«Eu não te escolhi por acaso, preciso que sejas o mensageiro do Meu sorriso de gratidão, do Meu olhar de amor, da Minha palavra de conforto e paciência; Eu sei que és capaz de fazer este caminho que tracei para ti; um dia vais ser brilhante, um dia vais marcar a diferença; por favor não desistas.» Estas palavras ditas ao jeito de Jesus, ouvidas em silêncio, traduzem a certeza do amor que Ele tem por todos nós, e caíram, por certo, muito bem no coração dos jovens que participaram no retiro. Oxalá muitos outros pudessem e quisessem viver experiência semelhante. Ficará para a próxima oportunidade, certamente.

FM

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Para recordar e viver as Obras de MIsericórdia




COMUNICAR: 
Revista da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo 

Chegou-me ontem a revista COMUNICAR, n.º 14, dezembro de 2012, da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo. Na capa, sobre foto de Carlos Duarte, mesário, oferece-se ao leitor, para meditação e como bandeira fundamental da instituição, a possibilidade de recordar as Obras de Misericórdia, que muitos talvez ainda conheçam de cor, dos tempos da catequese. Boa ideia esta dos responsáveis pela revista, cujo título é, sem sombra de dúvidas, um lema de vida para toda a gente, onde frequentemente mais se grita para impor ideias do que se dialoga com serenidade para se chegar a bom porto. Afinal, se o comunicar se desligar do dialogar nunca chegaremos aos consensos necessários. 
O Provedor Fernando Maria, um amigo de longa data que muito estimo, afirma no Editorial a importância de promover «uma permanente interligação entre a Instituição e a Comunidade», esperando que a revista seja «uma via para o diálogo e que contribua para irmos sempre mais além». 
Mais adiante, refere: «Enquanto formos capazes de tomar decisões e tivermos vontade e entusiasmo para as executar queremos continuar a dar o nosso contributo para uma sociedade mais justa, mais solidária e mais fraterna.»


Timoneiro inicia publicação em dezembro de 1956


O Timoneiro nasceu por iniciativa dos párocos das comunidades das Gafanhas da Nazaré, Encarnação e Carmo, respetivamente, Padres Domingos José Rebelo dos Santos, António Augusto da Silva Diogo e José Soares Lourenço, em Dezembro de 1956. Publicava-se mensalmente e a sua tiragem inicial era de 1500 exemplares. Aliás, sempre se publicou com essa periodicidade, embora por vezes houvesse alguma irregularidade. 
Em “Palavras de Bênção”, D. João Evangelista de Lima Vidal sublinhou que este jornal [Timoneiro] quer ser apenas «o eco fiel e solícito do comando central do navio, o emissor das suas vozes, da sua doutrina, dos seus mandamentos, e assim um fator autêntico, no meio, da católica comunhão da Igreja». E acrescenta: «Aos que não são da casa poderá não interessar, nem muito nem pouco, o que lá se diz no jornal da água que corre no chafariz, do barulho que se fez de noite e não deixou dormir o doente, da qualidade e do número dos foguetes que estoiraram na festa, da racha que apareceu na torre, do que se anda já a pensar para a missa nova do padre António ou para a chegada do já doutor, o filho do regedor; bocadinhos deliciosos, no entanto, verdadeiras pérolas da literatura clássica para aqueles que outra água não têm que beber, senão a água do chafariz, para aqueles que têm pena do doente que não dorme as noites, para os amigos ou para os contrários dos fogueteiros, para os que fazem parte ativa da comissão do culto ou da fábrica paroquial, para aqueles por onde há de passar o cortejo festivo que há de acompanhar à capela ou o neomédico à sessão de honra na Junta de Freguesia. São todos estes, eu digo todos, assinantes forçados.» Tal como então, o nosso jornal continua a interessar sobretudo aos que «são da casa», no dizer saboroso de D. João Evangelista.

Fernando Martins 

A Caminho do Natal - 12






Quando poderemos
dizer que é Natal?


Quando poderemos dizer que é Natal?
Quando os preparativos todos se avizinharem do fim
segundo o mapa que nós próprios estabelecemos
ou quando nos acharmos pequenos e impreparados,
à espera do que vai chegar?
Quando, seguras de si, as mãos se fecharem
sobre tarefas e embrulhos
ou quando se declararem simplesmente disponíveis
para a reinvenção da partilha e do dom?

Quando poderemos dizer que é Natal?
Quando os símbolos nos saciarem com o seu tilintar encantado
ou quando aceitarmos que tão só eles ampliem
o tamanho da nossa sede?
Quando nos satisfizer o vento que sopra de feição
ou quando avançarmos entre contrários
provados pela aspereza e pelo silêncio
unicamente movidos por uma confiança maior?

Quando poderemos dizer que é Natal?
Quando a fronteira do calendário ritualmente nos disser
ou quando, hoje e aqui, o nosso coração ousar?



José Tolentino Mendonça


Na Ecclesia

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Piadas que cheiram mal


Como está pobre o humor em Portugal...
António Marcelino

Cada vez têm menos humor os humoristas profissionais, qualquer que seja o meio de comunicação de que se servem. Quem gargalha de pulmões abertos a uma boa anedota acha estes senhores sensaborões, repetitivos. Claro que há sempre uma plateia que lhes bate palmas, não sei se com convicção.
Num jornal diário, chegada a sexta-feira, é uma avalanche de humoristas a quererem divertir os leitores. Vêm em grupo, como se muitos tivessem mais graça. Claro que o prato do dia são os políticos. Com pimenta quanto baste, a fuga tem sempre aberta a porta para outros horizontes, em que a piada, não raro, cheira mal.
Há um humorista que tenta, com voz melíflua, fazer humor na rádio a horas de luxo. Um jornalista da casa disse-me um dia que, lá dentro, ninguém entendia esta predileção pelo dito cujo. Mas a verdade é que ele lá continua. Com frequência tenta fazer graça da religião. Como não é ele que escreve os textos, o seu humor é feito por procuração, mostrando que tanto quem escreve como quem transmite não deve muito à originalidade e deve ainda menos à fada que os inspira.
Precisamos muito de momentos de bom humor. Mas este não se encomenda. Que saudade dos bons tempos, em que o humor era mesmo humor, e o riso nada tinha de amarelo, mas era salutar e tonificante!

Li no Correio do Vouga

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A Caminho do Natal - 11


Jovens ao encontro de Jesus (meu arquivo pessoal)


Deus nos dê Festas Alegres

Deus nos dê Festas Alegres
Com seu Divino Amor
A Virgem Nossa Senhora
Deu à luz o Redentor
Cantemos nossas canções
Para visitar Jesus
Vamos ver Sua lapinha
Cheia da Divina luz

(Coro)

A Gafanha da Nazaré
É esta a sedutora
Damos Graças ao Menino
E á Virgem Nossa Senhora

O Presépio enfeitado
Nos espera e nos seduz
Para prestar homenagem
Ao que a Virgem deu à luz
Vamos indo pastorinhos
Com toda a nossa alegria
Visitar o Deus Menino
Filho da Virgem Maria

(Coro)

Vamos indo piedosos
Cada qual com sua oferta
Oferecer ao Menino
Que é dia da Sua festa
É o nosso Deus Menino
O Rei dos pobrezinhos
Oferecer-Lhe ofertas
Dos humildes pastorinhos.

(Coro)

No “Reportório da Gafanha”,
Compilação de Manuel Olívio da Rocha

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