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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
A Caminho do Natal - 9
ADVENTO É…
Tempo de… se deixar guiar pela estrela
tal como os Magos
que vinham de longe, muito longe.
Tempo de… esperar a LUZ que vem.
Tempo de… cuidar da casa/lar que protege,
aconchega e ajuda a
preparar os caminhos.
Tempo de… olhar e encontrar
o que nos aproxima
e o que nos afasta da Luz que vai chegar.
Tempo de… parar e sentir o Sol/Menino
a aquecer os nossos corações.
E, serenamente,
chegar ao Natal bem dentro do presépio
com Maria, José e toda a família
a adorar este Deus que se fez Menino,
para que as portas do coração
se abram de par em par
e O acolham com alegria e esperança.
M. Lurdes
domingo, 9 de dezembro de 2012
O nosso povo luta sempre, olhando para a frente
FORÇA E SABEDORIA DO POVO, TAMBÉM EM TEMPO DE CRISE
António Marcelino
António Marcelino
Muita gente que governa, legisla, promove manifestações e grita slogans até à rouquidão desconhece o povo português ou conhece apenas uma parte dele. Esse povo que segue a sua vida e luta por ela com realismo e sabedoria, rindo-se dos que falam dele e dizem que em seu nome, sem o ouvirem e o conhecerem. Quando Sá Carneiro falou do “povo real” muitos gostaram da expressão e abusaram dela. Soava-lhes bem, mas nunca lhe captaram o verdadeiro sentido. Gritava-se, a torto e a direito, que “o povo é quem mais ordena”. E ordenou mesmo. Calou os jovens milicianos da quinta divisão que andaram, após a revolução, a percorrer as aldeias do interior para instruir o povo inculto. Fui testemunha da sua ignorância e disparates.
A reserva moral e a força de um país estão no povo que o constitui. Há tempos, na TV, perguntaram ao arcebispo de Braga como é que o povo do norte sentia e vivia a crise. O povo, disse ele, mais ou menos por estas palavras, sente a crise, mas não deixa de fazer o que está ao seu alcance para continuar o seu caminho. Não deixou as suas romarias e a sua alegria natural, trabalha e pensa que nem tudo está perdido.
D. Manuel de Almeida Trindade foi evocado ontem na Sé de Aveiro
D. Manuel de Almeida Trindade foi um Bispo querido do povo de Aveiro. Outros também o foram e são, é certo, mas a sua memória, de homem bom e delicado, capaz de se relacionar com todos, está bem presente nos diocesanos mais velhos. Mons. João Gonçalves evocou-o ontem na Sé, na missa celebrativa da entrada de D. António Francisco na Diocese de Aveiro, como Bispo Residencial.
«Como uma das últimas disposições, D. Manuel pediu que o seu cadáver fosse trasladado de Coimbra para Aveiro. Tendo falecido em 05 de agosto de 2008, efetivamente o cadáver, após dois dias, foi trazido para Aveiro, sendo depositado no jazigo da diocese, no cemitério central. Na sua entrada em Aveiro, D. Manuel já havia dito publicamente que vinha para ficar; quando pediu a resignação, numa conversa que manteve comigo, afirmou-me que finalmente resolvera ir para Coimbra, mas queria regressar depois da morte, para permanecer entre os aveirenses e ser acarinhado por eles.»
Do texto de Mons. João Gonçalves Gaspar
Pode ler todo o texto aqui
Gafanha da Encarnação é vila há oito anos
Acer despido na escola
As efemérides, sobretudo as que nos são mais queridas, devem ser recordadas. Deixá-las cair no esquecimento, por incúria ou má memória, é crime imperdoável. Na certeza de que o presente se alicerça no passado e de que o futuro tem de estar enraizado naquilo que somos e fazemos, então urge valorizar as conquistas alcançadas, para que sirvam de estímulo aos nossos herdeiros.
A elevação da Gafanha da Encarnação a vila, que hoje aqui evocamos, tem de ser assumida por todos os seus naturais e residentes, numa perspectiva de futuro. E para isso torna-se necessário conhecer a terra e as gentes que Maria Donzília de Jesus Almeida e Oliveiros Alexandrino Ferreira Louro retrataram no livro que publicaram em 2009.
Para que o livro seja lido, aqui deixamos, como desafio pertinente, o discurso de apresentação da obra, proferido pela minha amiga e colaboradora, que felicito de maneira especial.
FM
Ler mais aqui
A Caminho do Natal - 8
Estrela
Não nos deixes acomodar ao saber daquilo que foi:
dá-nos largueza de coração para abraçar aquilo que é.
Afasta-nos do repetido, do juízo mecânico que banaliza a história,
pois a priva de surpresa e de esperança.
Torna-nos atónitos como os seres que florescem.
Torna-nos inacabados como quem deseja.
Torna-nos atentos como quem cuida.
Torna-nos confiantes como os que se atrevem
a olhar tudo, e a si mesmos, de novo
pela primeira vez.
Desenho: Rui Aleixo
Texto: José Tolentino Mendonça
Comunidade da Capela do Rato, Lisboa
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