terça-feira, 11 de setembro de 2012

Dia Nacional das Casas do Povo

Por Maria Donzília Almeida





A casa do povo foi uma criação do regime corporativista do Estado Novo, em Portugal e era o elemento principal da organização corporativa do trabalho rural. Tendo-se perdido o peso que a agricultura representava para o país, hoje em dia, as casas do povo são, essencialmente, associações locais com fins sociais e culturais.
As casas do povo foram criadas pelo Decreto-Lei n.º 23 051 de 23 de setembro de 1933. Cada casa do povo era um organismo de cooperação social, dotado de personalidade jurídica, destinando-se a colaborar no desenvolvimento económico-social e cultural das comunidades locais, bem como a assegurar a representação profissional e a defesa dos legítimos interesses dos trabalhadores agrícolas. As casas do povo assumiram, também, a função de realizar a previdência social de todos os residentes na sua área de atuação. Um certo matiz democrático, conferido pelo nome, numa época de estreiteza de políticas!

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Casais separados, divorciados ou divorciados e recasados




O Secretariado Diocesano de Pastoral Diocesana acolhe com alegria e espírito de parceria a iniciativa de pastoral familiar proposta por um grupo de casais católicos em organizar um debate sobre Problemática dos casais separados, divorciados ou divorciados e recasados. 

Esta iniciativa corresponde ao desafio lançado pelo Papa beato João Paulo II na Carta Magna sobre a família no mundo contemporâneo, a Exortação apostólica Familiaris Consortio quando pede «um empenho pastoral ainda mais generoso, inteligente e prudente, na linha do Bom Pastor para aquelas famílias que (…) se encontram em situações objetivamente difíceis» e exorta «vivamente os pastores e toda a comunidade dos fiéis a que ajudem os divorciados, procurando com solícita caridade que eles não se considerem separados da Igreja, mas que podem e até devem, enquanto batizados, participar na sua vida». 

Local: Salão Nobre da Câmara Municipal de Aveiro 

Dia: 29 de Setembro de 2012, sábado 

Hora: 21h30 

Moderadores: D. António Marcelino e Prof. Carlos Borrego 

Nota de Informação: Segundo o grupo de casais católicos promotores da iniciativa, esta é do conhecimento e com apoio de D. António Francisco, Bispo de Aveiro. 

Observatórios em Portugal


(Foto da rede global)


«Conseguem imaginar que existem 
148 Observatórios em Portugal?

E não garantimos que não existam mais… estes foram só aqueles que conseguimos indentificar, e neste país o Estado não é de fiar e estamos fartos das suas malandrices e fraudes ocultas.
Mas afinal e ao contrário da pensada censura social que merecia, a coscuvilhice é hoje um assunto do maior interesse do Estado e, assim, o voyeurismo até tem sobejo reconhecimento oficial.
Vejam só e digam lá para o que servem os observatórios abaixo mencionados, e atente-se na duplicação e triplicação de muitos deles.
Ou expliquem-nos, por exemplo, para o que servem os Observatórios do Sul Europeu, o da Vida, o da Geopolítica das Drogas, o MCOM (?), o da Criação das Empresa, o das Regiões em Reestruturação, o das Entradas na Vida Activa, o da Natureza, de neologismos do português europeu, ou da Economia e da Fraude???
Aqui não contamos e não indicamos o mais que centenário Observatório Astronómico de Lisboa, pelo respeito científico que certamente merece, bem assim pela sua antiguidade e ao qual o país está reconhecido.
Cá por mim digo que só vejo uma explicação para serem tantos e a maioria deles completamente inúteis: é preciso dar emprego e alimento a tantos boys e girls, ou filhos, filhas e afilhados de políticos.
Observem então, cá vão os ditos:»

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Ai, Portugal, que te vais à vela!

Marcelo Rebelo de Sousa acusou no domingo Pedro Passos Coelho de ser um primeiro-ministro "impreparado" e de ter feito um discurso ao país "no mínimo descuidado e no máximo desastroso".

Li aqui


Esta simples frase diz tudo. Depois das muitas vozes contra os cortes salariais, vindas de todos o quadrantes políticos e sociais, o Prof. Marcelo, antigo líder do PSD e militante assumido, denunciou claramente que Passos Coelho não passa de um primeiro-ministro "impreparado", que fez um discurso "no mínimo descuidado e no máximo desastroso". Portugal está assim entregue a um governo com gente incapaz de nos governar.
O primeiro-ministro só falou para o "mexilhão" e nada disse aos tubarões, aos que continuam a cantar de galo.
Com tantos cortes, toda a gente minimamente inteligente sabe que sem dinheiro não haverá quem possa comprar e, sendo assim, as empresas não terão a quem vender o que produzem. Mais empresas a fechar, mais desemprego, mais miséria, mais desgraças neste país governado há bons anos por aprendizes de políticos que não sabem o que é a vida nem conhecem o Portugal real de pessoas eternamente sacrificadas. No meio disto tudo, governam-se os oportunistas, os tachistas, os gestores de sinecuras e outros que tais.
Bem dizia um "doido manso" numa missa de D. João Evangelista: "Ai, Portugal, que te vais à vela." Irá? Só se os portugueses quiserem.

Fernando Martins


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Crónica de Bento Domingues

Li no PÚBLICO de ontem




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sábado, 8 de setembro de 2012

Uma Igreja outra é possível



Por Anselmo Borges, no DN 

Cardeal Martini


No dia 8 de Agosto, em jeito de testamento espiritual, deu a sua última entrevista, no Il Corriere della Sera, afirmando que a Igreja precisa de "uma mudança radical. A começar pelo Papa e pelos bispos". Preocupava-o uma Igreja 200 anos atrasada, sem vocações, agarrada ao bem-estar: "os nossos rituais e vestimentas são pomposos." "Na Europa do bem-estar e na América, a Igreja está cansada." Três instrumentos para sair deste esgotamento: "O primeiro é a conversão. Deve reconhecer os próprios erros. Os escândalos de pedofilia obrigam-nos a empreender um caminho de conversão. As perguntas sobre a sexualidade e sobre todos os assuntos que dizem respeito ao corpo são um exemplo. Devemos perguntar-nos se as pessoas ainda escutam os conselhos da Igreja em matéria sexual. A Igreja é ainda uma autoridade de referência ou apenas uma caricatura nos media?" O segundo conselho e o terceiro têm a ver com a recuperação da palavra de Deus e dos sacramentos como ajuda e não como castigo. 

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

"A fome não é um dever constitucional", diz Adriano Moreira


Adriano Moreira, figura incontornável da cultura portuguesa, com o seus 90 anos de idade a causarem inveja a gerações mais novas, continua opinar com sabedoria e sagacidade sobre Portugal, os portugueses e a comunidade internacional. Desta vez, na RTP, sublinhou, com oportunidade, que "A fome não é um dever constitucional". Todos sabemos disso, mas fingimos ignorar a evidência.


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