terça-feira, 24 de julho de 2012

"Que se lixem as eleições...

"Que se lixem as eleições, o que interessa é Portugal"

Esta afirmação, tal como está escrita, foi proferida pelo nosso primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. Assim a ouvi e li na comunicação social. Não sou nenhum puritano, mas recuso-me a aceitar que um chefe de governo use uma linguagem menos própria. Penso que a boa educação deve ser norma de conduta de qualquer cidadão, muito mais se ele exercer funções de estado, educativas, religiosas ou  sociais. Ao usar o calão, Passos Coelho arrisca-se a ouvir qualquer português a responder-lhe na mesma moeda...


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O mundo é dos otimistas

Li no ZENIT


"O mundo é dos otimistas. Os pessimistas não passam de espectadores"

Verdade pura. Quantos pessimista vejo e ouço eu, que dizem mal de tudo e de todos, que só veem nuvens negras no horizonte e nunca são capazes de alimentar esperanças?


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segunda-feira, 23 de julho de 2012

domingo, 22 de julho de 2012

A possibilidade de reencontrar a vida

Por José Tolentino Mendonça





Este vaivém que julho e agosto introduzem (com viagens mais próximas ou longas, tráfegos de vária ordem, alterações ao quadro de vida corrente…) constitui, para lá de tudo o mais, uma espécie de coreografia interior. Dir-se-ia que a própria vida solicita que a escutemos de outra forma. De facto é disso que se trata, mesmo que se não diga. É com esse imperativo que cada um de nós, mais explícita ou implicitamente, luta: a necessidade irresistível de reencontrar a vida na sua forma pura.

Economista do FMI demite-se envergonhado



«Peter Doyle, economista do Fundo Monetário Internacional (FMI) há 20 anos, apresentou a sua demissão no passado dia 18, numa carta, agora divulgada, com fortes críticas à organização liderada atualmente por Christine Lagarde."Envergonhado por ter estado associado com o Fundo", Peter Doyle dirigiu-se ao decano do conselho de administração, o egípcio Abdel Shakour Shaalan, para criticar o FMI pela falta de avisos prévios quando das crises mundiais de 2007 e 2009 - de acordo com a CNN, que teve acesso à carta.
A sonegação de informação sobre as crises, incluindo a que afeta agora a zona euro, foi considerada por Doyle como um "falhanço em toda a linha".»

Ler mais no EXPRESSO

Nota: Peter Doyle, economista do FMI, demitiu-se da organização, envergonhado, denunciando «a sonegação de informação sobre as crises». É preciso ter coragem para acusar, publicamente, uma das organizações responsáveis pela economia mundial. O FMI sonegou as crises que nos afetam, mas continua a impor as suas decisões, decerto para defender os grandes interesses e grupos que mandam na economia dos países, quiçá do mundo, manifestando pouco ou nenhuma pena pelos que sofrem as consequências da exploração dos que vivem apenas do seu trabalho. O FMI, como diz aquele economista, falhou «em toda a linha», mas jamais dará o braço a torcer. É esta gente que nos pretende amarfanhar, sem dó nem piedade. E já agora, também não foram economistas que sonegaram os roubos do BPN, que ignoraram os negócios pouco limpos do BPP, que não previram as crises que tínhamos à porta, etc.,  etc.?

FM

sábado, 21 de julho de 2012

Poesia para este tempo

No Caderno ECONOMIA do EXPRESSO


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A música, a transcendência e a paz

Por Anselmo Borges


Ludwig van Beethoven


Sobre o poder encantatório da música disse Homero na Odisseia. Era tanta a beleza, a doçura, o fascínio e o feitiço do canto das sereias que, para não correrem o perigo da atracção e da morte, Ulisses ordenou que tapassem com cera os ouvidos dos marinheiros e a ele o amarrassem sem possibilidade de fuga ao mastro do navio.

Não há nenhum povo sem música. Nada de tão material como a música: a voz, instrumentos de sopro, de percussão e de cordas e disso tudo resulta o que nos enleva, nos transporta para a transcendência, nos coloca lá no donde viemos e lá para onde verdadeiramente queremos ir e habitar. Feita de tempo, a música pára o tempo, transcende o tempo e tange o eterno. Ali, onde quereríamos estar sempre, e já não há morte.

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