terça-feira, 3 de julho de 2012

A Mulher Portuguesa

Por Maria Donzília Almeida


Isabel Jonet

“A história da mulher é a história 
da pior tirania que o mundo conheceu:
 a tirania do mais fraco sobre o mais forte.”


A mulher ocupou um lugar subalterno, no seio da família e da sociedade, durante séculos, que a história justifica pelo modelo de organização e subsistência, nas sociedades primitivas.
Homens e mulheres viviam em grupos, em que os homens se dedicavam à caça, para suprir as necessidades da alimentação. As mulheres, predestinadas à procriação, limitavam-se a colher plantas, nas imediações do seu habitat. A caça era uma atividade nobre, pois implicava argúcia e destreza, em oposição à colheita de plantas, sem qualquer valorização. A partir desta dicotomia de funções, surgem as desigualdades. A mulher fica confinada ao espaço do lar, cuida dos filhos e dos parentes. Com base neste quotidiano, surgem extrapolações bem conhecidas: o homem caracteriza-se pelo rigor do pensamento, pela capacidade do raciocínio, pela força muscular...... o que lhe dá autoridade! À mulher, resta-lhe a intuição, a paciência, a capacidade de dedicação aos outros, de sofrimento!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

POESIA PARA ESTE TEMPO

NO CADERNO ECONOMIA DO EXPRESSO



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Ana Dulce Félix campeã europeia

(Foto do PÚBLICO)


«A atleta portuguesa Ana Dulce Félix sagrou-se neste domingo campeão europeia de 10.000m, ao vencer a final directa da distância no último dia dos Europeus de atletismo, que se estão a disputar em Helsínquia.»

No PÚBLICO

Pouca gente fala dos nossos campeões, que atingem lugares de destaque em competições desportivas. Não é futebol, claro! Dos futebolistas, dos seus êxitos e derrotas, do que comem e bebem e dos carros que possuem, caríssimos, fala-se de mais. Enchem-se jornais desportivos e outros e as televisões e rádios nunca se calam, porque descobrem sempre algo para dizer. E aos nossos campeões, humildes e lutadores, de modalidades ditas pobres, dedicam tão-só uns cantinhos dos órgãos de comunicação social. Tenho pena que assim seja. 
Um dia, denunciei em conversa amiga a um jornalista profissional esta realidade. Respondeu-me ele que tinham de dar ao leitores e ouvintes o que eles querem. Então acrescentei: se  damos ao povo apenas o que ele quer, em nada contribuímos para a sua formação integral. 

Voltei...


Terminei o anunciado período de descanso e de reflexão. A partir de hoje, volto no mundo da blogosfera, e não só, para debitar o que penso e sei sobre o mundo e a sobre a vida que vou vislumbrando da minha janela, olhando, primeiramente, para o meu interior. Novo descanso voltará quando for preciso.
Da reflexão que fui fazendo, cheguei à conclusão de que o mundo e as pessoas, em concreto, precisam do nosso contributo. Cá estou para isso, com alguns acertos:

1.º Passei a editar um novo blogue, residente em http://fernandomartins2012.blogspot.pt/ , que dará guarida aos meus espaços da WEB. Visitando-o, os meus amigos, colaboradores e leitores com facilidade compreenderão o que pretendo;

2.º O blogue Pela Positiva ficará a partir de agora aberto às minhas ideias e aos meus escritos, entre outros, com comentários alicerçados no que se passa pelo país e pelo mundo. Será um blogue, portanto, que deseja saltar o muro das nossas fronteiras;

3.º O blogue Galafanha destinar-se-á a toda a nossa região e suas gentes, esperando eu que os meus leitores e colaboradores me ajudem na tarefa de divulgar o que vai acontecer ou já aconteceu nas suas comunidades e instituições, através de pequenos mas elucidativos textos e fotos.

Com amizade,

Fernando Martins

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Pausa para refletir

Pausa para descansar e para refletir. Voltarei em breve, se Deus quiser. 

Fernando Martins

domingo, 17 de junho de 2012

Férias para este verão

Algumas sugestões poderão ajudá-lo a viver, sem grandes custos, as férias que estão à porta. Veja aqui.

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 295


PITADAS DE SAL – 25



OS PALHEIROS


Caríssima/o: 

Quando dizemos «palheiros», queremos tão só falar daquelas casinhas que se encontravam espalhadas pelas marinhas, esquecendo todos os outros tipos que ainda se podem ver mais ou menos perto de nós (Mira, Aveiro - Canal de S. Roque, Costa Nova, … Logo ali fica o Palheiro de José Estêvão!). 
Uma espreitadela sobre o que se escreveu; e o difícil é escolher… 

«O palheiro das salinas aveirenses era uma casa rudimentar, de planta retangular, edificada com tábuas de pinho, dispostas em escama horizontal. O telhado, inicialmente de bajunça ou estorno, foi substituído por madeira, obedecendo ao mesmo esquema de aplicação das paredes. Posteriormente, passou a ser coberto por telha de canudo ou mesmo telha marselha. Por vezes o palheiro ostenta, por cima da porta, o nome da marinha a que pertence. 
O chão de terra batida era coberto com bajunça ou junco. Atualmente alguns palheiros apresentam revestimento do solo com mosaico cerâmico. Ao longo dos tempos, a função primordial do palheiro foi o armazenamento dos instrumentos de salinagem.» [Rafael Carvalho] 

Por sua vez João Pereira de Lemos acrescenta pormenores curiosos: