quarta-feira, 30 de maio de 2012

Recordando o Boris




Boris 

Não é apoucar a importância do soneto, a sua utilização para enaltecer uma criaturinha de quatro patas! Foi intencional o recurso à mais nobre categoria do género clássico, o soneto petrarquiano. Só assim, se poderá elevar ao nível da imortalidade, esta humilde mas grandiosa criatura, na passagem de um mês, da sua partida!


A âncora que à vida me prendia,
Com um sopro de vento se partiu.
À deriva este barco se sentiu
Na procela da vida que fuia.

Uma alegria sempre renovada!
A cada instante, o amor se pressentia.
Nele, o apego à vida, a energia
Vinha sendo, dia a dia conquistada.

Tão cedo, tu partiste deste mundo
Deixando, neste ser, pesar profundo
Que tão difícil é de mitigar!

Boris, meu amigo Cãopanheiro,
Tenho bem impregnado o teu cheiro,
Teus gestos... e a cauda a abanar!

Mª Donzília Almeida
02.05.2012


terça-feira, 29 de maio de 2012

DIA INTERNACIONAL DA ENERGIA

POR MARIA DONZÍLIA ALMEIDA





O sol é fonte primária de energia. A energia solar é responsável por quase todos os processos naturais observáveis no planeta Terra. Da energia eólica associada a furacões, à energia térmica, no solo dos desertos ardentes, da energia cinética nas águas de um rio caudaloso, à energia potencial presente no vapor de água nas nuvens, da energia elétrica numa trovoada, à energia hidroelétrica, da energia fóssil à renovável, da energia que as plantas usam para crescer até a que usamos para viver, todas têm por fonte primária a energia solar. São raros os processos na superfície da Terra que não se ligam de alguma forma à energia solar.

UM DESAFIO INTERESSANTE

Li aqui


"Oito meses de portas fechadas e sem emprego levaram duas recém-licenciadas a fazerem-se à estrada, subirem país acima e aterrarem, de armas e alguma bagagem, em Atenor, a aldeia do concelho de Miranda do Douro, conhecida pelo seu esforço de preservação dos burros, os de carga."

NOTA: Uma aposta que pode ser estimulante, sobretudo para os que buscam emprego.


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UM POEMA DE TEIXEIRA DE PASCOAES

DO PARQUE DOS POETAS EM OEIRAS




GENTILMENTE ENVIADO POR ORQUÍDEA RIBAU


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segunda-feira, 28 de maio de 2012

UM LIVRO DE D. ANTÓNIO MARCELINO

No CUFC, 1 de junho, sexta-feira, às 21.30 horas


(Clicar na imagem para ampliar)

UM POEMA DE EUGÉNIO DE ANDRADE

NO PARQUE DOS POETAS, EM OEIRAS, POR GENTILEZA DA ORQUÍDEA RIBAU




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Madeira e Açores independentes?


Tem vindo a público, talvez por estratégias chantagistas ou por sonhos de independência reais, que a Madeira e os Açores desejam libertar-se de Portugal, para seguirem caminhos próprios no contexto das nações. Alberto João Jardim proclama, de quando em vez, ao jeito de ameaça, que os madeirenses podem, se quiserem, libertar-se da tutela da República Portuguesa. Agora vêm alguns  açorianos com a mesma conversa, cujo direito não ouso criticar.
Confesso que me habituei, desde que me conheço, a olhar para os madeirenses e para os açorianos como portugueses, tão legítimos como os continentais. Orgulho-me de ser português e penso que a maioria dos naturais da Madeira e dos Açores também se orgulham da nacionalidade portuguesa que nos irmana.
Acontece que o mundo dá muitas voltas e que é legítimo o povo fazer opções radicais, mesmo que isso implique a independência, em relação ao Estado Português. A história não é estática e nos dinamismos por que passa não podemos excluir a hipótese da independência de qualquer Região Autónoma. Essa dinâmica verificou-se, precisamente, na altura da fundação do nosso país, já lá vão mais de oito séculos. Não será portanto nenhum drama a eventual independência da Madeira e dos Açores. Mas que tal seja referendado, para que o povo assuma as suas históricas responsabilidades.